Foge à capacidade humana explicar, compreender o mistério
da encarnação de Cristo Jesus. Como o criador pôde ter se tornado um de nós e
tornar-se a única e verdadeira esperança para toda raça humana.
A Bíblia não explica o fato, apenas o revela. Três verbos
são chaves: Ele criou, Ele amou e Ele salvou. Todos os verbos no passado
revelam uma ação completa. O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo foi
“morto antes da fundação do mundo” (Apocalipse 13.8).
“Na plenitude dos tempos, Deus enviou Seu filho, nascido
de Mulher”. (Gálatas 4.4). É a soberana decisão do Criador. Ele definiu quando
era a Plenitude dos tempos. “O verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos
a sua glória, como a Glória do unigênito do Pai, cheia de graça e de verdade”
(João 1.14).
A Bíblia registra o fato. O Verbo se fez carne. Deus
encarnou. Deus revelou Cristo, Seu Filho amado. A Bíblia não explica o
mistério, ela revela que o Criador humanizou-se sem comungar com o pecado da
raça humana: igual a nós em tudo, mas sem pecado. Ele, sem pecado, mas Maria
não estava isenta do pecado. Ele é “semente da mulher”, e não do homem.
“Descerá sobre ti o Espírito Santo” (Lucas 1.35).
Jesus Cristo, nosso Senhor, foi formado de modo
maravilhoso, maravilhosamente concebido e maravilhosamente nascido. Ele é um
ser supernatural. Foi Ele, só e único em sua própria história.
A linguagem humana é pobre demais para expressar a
encarnação. “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, que não teve princípio de dias,
nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus” (Hebreus
7.3). Jesus Cristo sem herança hereditária. A grandeza da encarnação de Cristo
Jesus, Sua sublime realidade, a manifestação de Deus em forma humana, apenas
nos faz sentir abjetos diante da suprema grandeza de Sua Graça e Sua
imarcescível sabedoria e amor.
É esta face misteriosa do Natal que nos enleva e nos
enobrece. Naquela manjedoura, a sombra de cruz. Na cruz nossos pecados foram
condenados e perdoados em Cristo. Ele morreu, mas ressuscitou e vive pelos
séculos dos séculos e voltará para buscar todos os remidos pelo Seu sangue. Que
grande e insigne revelação do Eterno Deus.
Neste ano, vivenciamos em meio a tantas lutas mundiais e
nacionais, Cristo Jesus, nossa Esperança. Neste mês de dezembro, quando em
tantos lugares do mundo as comemorações de fim de ano tentam deletar o Cristo
Vivo do Natal, todos são tocados e movidos ao perceber que algo maravilhoso
deve ser reconhecido, celebrado, lembrado e comemorado. É a comemoração da
centralidade de Cristo, o Deus Emanuel.
Festejemos a Cristo. Festejemos o Natal de Cristo.
Festejemos a Cristo que é a nossa única esperança com reverência, amor e temor.
Os sinais da Sua vinda já se mostram cada vez mais. Ele poderá retornar ainda
neste mês. Honremos a Cristo. Glorifiquemos a Cristo, o Deus feito homem: Deus
forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Maravilhoso, Conselheiro, o Caminho,
a Verdade e a Vida. Nossa Esperança viva. Amém.
Pr. Jeremias Pereira
Pastor titular da Oitava Igreja Presbiteriana de BH
Fonte: http://www.oitavaigreja.org.br
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