segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL



Foge à capacidade humana explicar, compreender o mistério da encarnação de Cristo Jesus. Como o criador pôde ter se tornado um de nós e tornar-se a única e verdadeira esperança para toda raça humana.

A Bíblia não explica o fato, apenas o revela. Três verbos são chaves: Ele criou, Ele amou e Ele salvou. Todos os verbos no passado revelam uma ação completa. O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo foi “morto antes da fundação do mundo” (Apocalipse 13.8).
“Na plenitude dos tempos, Deus enviou Seu filho, nascido de Mulher”. (Gálatas 4.4). É a soberana decisão do Criador. Ele definiu quando era a Plenitude dos tempos. “O verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a Glória do unigênito do Pai, cheia de graça e de verdade” (João 1.14).

A Bíblia registra o fato. O Verbo se fez carne. Deus encarnou. Deus revelou Cristo, Seu Filho amado. A Bíblia não explica o mistério, ela revela que o Criador humanizou-se sem comungar com o pecado da raça humana: igual a nós em tudo, mas sem pecado. Ele, sem pecado, mas Maria não estava isenta do pecado. Ele é “semente da mulher”, e não do homem. “Descerá sobre ti o Espírito Santo” (Lucas 1.35).

Jesus Cristo, nosso Senhor, foi formado de modo maravilhoso, maravilhosamente concebido e maravilhosamente nascido. Ele é um ser supernatural. Foi Ele, só e único em sua própria história.

A linguagem humana é pobre demais para expressar a encarnação. “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus” (Hebreus 7.3). Jesus Cristo sem herança hereditária. A grandeza da encarnação de Cristo Jesus, Sua sublime realidade, a manifestação de Deus em forma humana, apenas nos faz sentir abjetos diante da suprema grandeza de Sua Graça e Sua imarcescível sabedoria e amor.

É esta face misteriosa do Natal que nos enleva e nos enobrece. Naquela manjedoura, a sombra de cruz. Na cruz nossos pecados foram condenados e perdoados em Cristo. Ele morreu, mas ressuscitou e vive pelos séculos dos séculos e voltará para buscar todos os remidos pelo Seu sangue. Que grande e insigne revelação do Eterno Deus.

Neste ano, vivenciamos em meio a tantas lutas mundiais e nacionais, Cristo Jesus, nossa Esperança. Neste mês de dezembro, quando em tantos lugares do mundo as comemorações de fim de ano tentam deletar o Cristo Vivo do Natal, todos são tocados e movidos ao perceber que algo maravilhoso deve ser reconhecido, celebrado, lembrado e comemorado. É a comemoração da centralidade de Cristo, o Deus Emanuel.

Festejemos a Cristo. Festejemos o Natal de Cristo. Festejemos a Cristo que é a nossa única esperança com reverência, amor e temor. Os sinais da Sua vinda já se mostram cada vez mais. Ele poderá retornar ainda neste mês. Honremos a Cristo. Glorifiquemos a Cristo, o Deus feito homem: Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Maravilhoso, Conselheiro, o Caminho, a Verdade e a Vida. Nossa Esperança viva. Amém.


Pr. Jeremias Pereira
Pastor titular da Oitava Igreja Presbiteriana de BH

Fonte: http://www.oitavaigreja.org.br


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