Por mais
que saibamos que a mera mudança de calendário não muda nada na nossa história,
a verdade é que sempre criamos expectativas quando pensamos no final do ano,
afinal, imaginamos: Novo calendário...nova vida...
A
realidade é que a mudança de calendário, não necessariamente, implica em uma
mudança real. Não adianta mudar o calendário se não mudarmos as atitudes, assim
como não adianta mudar de cidade, se não mudarmos a mente.
Certamente
você já tem ter feito, mentalmente, uma lista de resoluções para o ano que vem:
Ir para a academia, fazer um projeto financeiro, ser uma pessoa mais próxima
dos amigos, emagrecer, desenvolver mais a sua espiritualidade e fé, entrar na
faculdade ou fazer um curso, abandonar um vício, casar, planejar uma viagem
especial. Tudo isto é muito comum e cabe muito bem em nosso esquema mental. O
problema com tais resoluções é que podem facilmente cair no esquecimento, e
serem arquivadas na mente, ou na planilha que fizemos.
Apesar de
tudo, não podemos desprezar tais resoluções ou sermos negativos ou pessimistas
em relação a elas. Resoluções, mesmo sabendo que correm riscos de serem
abandonadas no caminho, podem se tornar, eventualmente, um revolucionário
“start-up” individual. Um ponto de convergência e mudança. Muitas vidas continuaram
na mesma depois de sérias resoluções, mas muitas foram profundamente impactadas
por causa de compromissos assumidos, sejam eles verbalizados ou não, mas que
mentalmente foram assumidos. Num determinado momento, uma disposição pode ser o
ponto de partida para grandes mudanças.
Pense na
parábola do filho pródigo contada por Jesus. Aquele rapaz, depois de ter
assumido posições tão equivocadas, “Caindo em si disse: Quantos
trabalhadores de meu pai, tem pão com fartura, e eu aqui morro de fome. E
levantando-se foi para se encontrar com seu pai”. Sua primeira ação foi
“cair em si” (muitos caem nos outros...). Esta auto-análise e auto crítica
mudou sua história. A segunda ação foi colocar em prática o que havia decidido:
“Levantando-se foi”. Ele não apenas entendeu sua situação, mas ele
agiu em direção a ela.
Então,
nesta virada de ano, não mude apenas o calendário. Mude a atitude, crie nova
disposição, e lute por ela. Isto fará diferença entre a condição atual e a
condição desejada. Afinal, se queremos andar 500 milhas, precisamos dar o
primeiro passo.
Fonte: www.revsamuca.blogspot.com
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