O
Brasil celebra mais uma edição do Carnaval, a festa popular mais conhecida do
mundo. Milhões de reais são gastos, todos os anos, para promover essa festa
cheia de brilho, muito ruído, exposição à nudez e consumo exagerado de álcool.
Nas passarelas as escolas de samba desfilam; nas ruas, os trio elétricos
apresentam shows, levando os carnavalescos ao delírio. Uns se disfarçam atrás
de máscaras, outros se revelam tirando a roupa. No carnaval nada é feito com
moderação. A ordem é: não se reprima. É a festa dos excessos. O resultado dessa
festa da carne é a mácula da honra, a perda da pureza, a escravidão ao vício, o
azorrague da culpa. Essa festa termina em cinzas, mas não em arrependimento. As
mesmas pessoas que, num ritual vazio de contrição, recebem cinzas na testa, já
começam a programar a próxima festa, ainda atordoadas por esta, mas ávidas
pelos prazeres que a outra possa lhes proporcionar.
Ah,
a festa do pecado não pode proporcionar verdadeira alegria! A alegria do álcool
é passageira e fugaz. A alegria do sexo sem compromisso transforma-se em
pesadelo. A alegria das drogas psicodélicas acabam se tornando grossas
correntes. A alegria da cama do adultério converte-se numa sinfonia de gemidos.
A alegria sem Deus tem cheiro de enxofre e sabor de morte.
A verdadeira
alegria não está na passarela do carnaval. Não está na música estridente dos
trio elétricos. A verdadeira alegria não está nas paixões que se afloram
alimentadas pelo sedução do álcool. A verdadeira alegria está em Deus. Na
presença dele há plenitude de alegria. À sua destra há delícias perpetuamente.
Nossa alma não encontra descanso nem prazer neste mundo posto no maligno. O que
reina aí é o desejo dos olhos, o desejo da carne e a soberba da vida. Tudo isso
é um brilho falso, uma propaganda enganosa, um embuste. O pecado é uma ilusão.
É uma isca apetitosa ao paladar, mas por trás carrega o anzol da morte. O
pecado é um falsário: promete prazer e dá desgosto; promete liberdade e
escraviza; promete vida e mata.
Jesus,
o Filho de Deus, veio ao mundo para oferecer-nos a verdadeira felicidade. Ele
veio para nos trazer vida e vida em abundância. Conhecê-lo é a própria essência
da vida eterna. Glorificar a Deus é a razão maiúscula da nossa existência. A
felicidade deste mundo, por mais estridente, é uma frágil sombra da felicidade
verdadeira e duradoura que Jesus oferece. A felicidade de andar com Deus e
deleitar-se nele. A felicidade de obedecer os mandamentos de Deus e neles
encontrar prazer. A felicidade de beber o leite da piedade e apartar-se da iniquidade.
A felicidade de ter o nome escrito no livro da vida e fazer parte da família de
Deus. A felicidade de ter o Espírito Santo habitando em nós, fazendo jorrar de
dentro de nós, rios de água vida. A felicidade de uma paz que excede todo o
entendimento, mesmo nos momentos mais sombrios da história. A felicidade de
sermos embaixadores de Deus num mundo rebelado contra Deus, conclamando as
pessoas a se reconciliarem com ele. A felicidade de termos uma família onde
podemos amar e sermos amados. A felicidade de
Rev.
Hernandes Dias Lopes
Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes - Conferencista e autor de vários livros - Pastor da Igreja Presbiteriana de Vila Operária
Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/a-verdadeira-alegria-num-mundo-embriagado-pelo-falso-prazer/
Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/a-verdadeira-alegria-num-mundo-embriagado-pelo-falso-prazer/