domingo, 16 de outubro de 2016

Outubro Rosa


O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama. 


Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org). 

A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente. 

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.



Fonte: http://outubrorosa.org.br/historia/

Construa pontes em vez de cavar abismos



Nós não somos perfeitos nem convivemos com pessoas perfeitas. Temos, não raro, motivos de queixas uns contra os outros. Os relacionamentos mais íntimos adoecem. As amizades mais próximas acidentam-se nos rochedos das decepções e das mágoas. As palavras de amor são substituídas por censuras e os abraços fraternos são trocados pelo afastamento gelado.


Os relacionamentos adoecem na família, na igreja e no trabalho. Pessoas que andaram juntas e comungaram dos mesmos sentimentos e ideais, afastam-se. Cônjuges que fizeram votos de amor no altar, ferem um ao outro com palavras duras. Amigos que celebravam juntos as venturas da vida, distanciam-se. Parentes que degustavam as finas iguarias no banquete da fraternidade, recuam amargurados. Irmãos que celebravam festa ao Senhor com o mesmo entusiasmo, apartam-se tomados por dolorosa indiferença.


Como podemos restaurar esses relacionamentos quebrados? Como podemos despojar-nos da mágoa que nos atormenta? Como podemos buscar o caminho do perdão e construir pontes em vez de cavarmos abismos?


1. reconhecendo nossa própria culpa na quebra desses relacionamentos. É mais fácil acusar os outros do que reconhecer nossos próprios erros. É mais fácil ver os erros dos outros do que admitir os nossos próprios. É mais cômodo recolher-nos na caverna da auto-piedade do que admitir com honestidade a nossa própria parcela de culpa. A cura dos relacionamentos começa com o correto diagnóstico das causas que provocaram as feridas. E um diagnóstico honesto passa pela admissão da nossa própria culpa.


2. tomando atitudes práticas de construir pontes de aproximação em vez de cavar abismos de separação. A honestidade de reconhecer nossa culpa e a humildade de dizer isso para a pessoa que está magoada conosco é o caminho mais curto e mais seguro para termos vitória na restauração dos relacionamentos quebrados. Jesus Cristo nos ensinou a tomar a iniciativa de buscar o perdão e a reconciliação. Não podemos ficar na retaguarda, nos enchendo de supostas razões, esperando que os outros tomem a iniciativa. Devemos nós mesmos dar o primeiro passo. Deus honrará essa atitude.


3. tomando a atitude de perdoar a pessoa que está magoada conosco assim como Deus em Cristo nos perdoou. É mais fácil falar de perdão do que perdoar. O perdão não é coisa fácil, mas é necessário. Não podemos ser verdadeiros cristãos sem o exercício do perdão. O perdão também não é coisa rasa. Não podemos nos contentar com uma cura superficial dos relacionamentos feridos. Não podemos ignorar o poder da mágoa nem achar que o silêncio ou o tempo, por si mesmos, possam trazer cura para esses relacionamentos estremecidos. O perdão é mais do que sentimento, é uma atitude. Devemos perdoar porque fomos perdoados e devemos perdoar como fomos perdoados. Devemos apagar os registros que temos guardado nos arquivos da nossa memória. Não devemos cobrar mais aquilo que já perdoamos nem lançar mais no rosto da pessoa aquilo que já resolvemos aos pés do Salvador. O perdão é um milagre. É obra da graça de Deus em nós e através de nós. É dessa fonte da graça que emana a cura para os relacionamentos quebrados. Que Deus nos dê a alegria da cura dos relacionamentos no banquete da reconciliação!


Rev. Hernandes Dias Lopes – Palestrante e escritor de mais de 100 livros


http://www.igrejapresbiterianadepraiagrande.com/construa-pontes-em-vez-de-cavar-abismos

DEUS TE ESPERA NO JARDIM

A sociedade experimenta uma overdose de comunicação virtual. O uso de aplicativos como o WhatsApp, que contabilizou recentemente a quantia de 1 bilhão de usuários no mundo e 100 milhões apenas no Brasil, é o responsável por esta mudança de comportamento. Todos estão atentos ao sinal que informa a chegada de uma nova mensagem. É alguém no grupo da família desejando um bom dia, o amigo divulgando piadas políticas ou o chefe marcando uma importante reunião. Se as conversas no WhatsApp estão escassas, não tem problema, o Facebook trás uma galeria de acontecimentos para manter qualquer pessoa entretida por um tempo indeterminado. Cansado de conversas e curtidas no Facebook, chega a hora dos desafiadores jogos que instigam a superação. Depois dos jogos, nada melhor do que ver um seriado no Netflix. Não duvide da capacidade daqueles que conseguem fazer tudo ao mesmo tempo!

A utilização adequada e moderada destes meios pode ser benéfica e útil para trabalhos, estudos, entretenimentos e relacionamentos com familiares e amigos. No entanto, existe o risco da compulsão pela conectividade, a ânsia para descolar do real e fazer a vida girar em torno do virtual. É o desejo desenfreado de encontrar sentido no outro, naquilo que é externo e que de alguma forma corresponde e promove satisfação. Existe um império de propostas para manter as pessoas conectadas a elementos que são efêmeros, superficiais e descartáveis. Há uma poderosa indústria do inútil e supérfluo alimentando uma geração vazia e entediada.

O silêncio, a solitude e a introspecção são termos agressivos para uma geração que está sempre acessando algo para impedir o encontro consigo. Os olhares focam em telas e teclados e o convite para mergulhar na própria alma é desconfortante e amedrontador. A mente está condicionada para se suprir de um turbilhão de informações e o rompimento com este ciclo é quase uma tortura. Esta fuga de si mesmo não é um mal apenas desta era, afinal, em todos os períodos da história o homem resistiu o encontro com a sua angustiante realidade interna.

Para os redimidos em Cristo Jesus, o coração se tornou a residência do Espírito Deus (Rm 8.9) e por isso, os momentos de desconexão direcionados à oração e a meditação na Palavra não são caminhadas em direção aos assombrosos escombros da alma deteriorada pelo pecado, mas um passeio pelo jardim de Deus, afinal a graça salvadora trouxe luz onde havia trevas, vida onde reinava a morte, alegria num lugar de tristeza. Diante de tantas vozes e conexões, os cristãos precisam buscar o silêncio e convidar Deus para um encontro íntimo, sincero e profundo, longe dos ruídos externos que visam apenas a distração. Priorize a comunicação com o Senhor e perceba o quanto as demais conexões são secundárias e muitas vezes, desnecessárias.


Alexandre Rodrigues Sena – pastor na Igreja Presbiteriana da Gávea no Rio de Janeiro RJ
Fonte: http://ipgavea.org/category/pastorais/


Dor crônica ou aguda?

Quando jovem (e não faz muito tempo assim...), tolamente dizia “preferir uma dor aguda a uma dor crônica”. Deixe-me explicar.

Por dor aguda refiro-me ao sofrimento intenso, porém curto, como um apendicite ou cólica renal, típicos de dores agudas e intensas, que quase enlouquecem, mas que se diagnosticados corretamente, realiza-se o procedimento adequado e logo vem a recuperação. A dor passa e chega-se à normalidade.

Por dor crônica, refiro-me àquela sensação prolongada, que vai se arrastando dia, meses e anos, sem solução. Eventualmente não é uma dor intensa, mas se parece com uma leve artrite, uma dor muscular, que dura longos períodos, e sempre aparece para lembrar que ainda está presente. Eu tenho uma dor na perna esquerda que já dura quase 3 anos. O médico não conseguiu dar um diagnóstico, o raio X nada revelou, e confesso que não fiz nenhum esforço maior para aprofundar os exames médicos e descobrir o que está acontecendo, e como a dor é pequena, embora incômoda, acho que inconscientemente desisti de buscar a solução e preferi me adaptar. Complicado, não?

Com a idade, entretanto, cheguei à conclusão de que não gosto de dor de jeito nenhum. Toda enfermidade gera enorme senso de impotência e ficar doente revela toda arrogância e independência humana. Depender dos outros, perceber que o corpo não se dispõe a agir, prostrar-se numa cama ou num leito de hospital é sempre uma experiência desencorajadora. A dor, seja ela crônica ou aguda, desestrutura, ainda que nem sempre, a dor seja ruim. A ausência da dor em alguns casos, pode ser devastadora. Uma das doenças mais horríveis da história humana, a hanseníase, leva o ser humano à perda da sensibilidade de seus axônios deixando-o vulnerável e colocando-o em risco, exatamente por não sentir dor.

A verdade é que a dor sempre traz desequilíbrio, entretanto, dores prolongadas causam enorme impacto na vida, sejam tais dores físicas ou emocionais. Tenho acompanhado relacionamentos doentios, sustentados por provocações mútuas, as feridas vão se perpetuando e gerando novas mazelas. Um emprego que rouba a criatividade, um casamento no qual os cônjuges decidem se tornar inimigos e complicar a vida do outro, um negócio mal resolvido que dura uma eternidade. Meu amigo Neander Coelho diz que “é melhor um fim pavoroso do que um pavor sem fim”.

Ninguém pode se manter saudável em longos processos patológicos. Algumas pessoas se tornam um lixo nestes processos mal resolvidos. É comum vermos pessoas tentando sustentar um casamento que já acabou dez anos atrás, e durante este tempo as feridas só vão aumentando porque nenhuma das partes faz concessões, ou resolve quebrar o ciclo do mal, e neste processo de raiva e mágoa, incapazes de perdoar, tentam manter a aparência sem um adequado desfecho da situação.  


Certamente a dor nunca é desejável, mas é necessário virar a página do ódio, acusação e culpa para se buscar uma alternativa à vida e à celebração. 

Autor: Samuel Vieira – pastor na Primeira Igreja Presbiteriana de Anápolis
Fonte: http://revsamuca.blogspot.com.br/


Quando ter pouco é melhor do que muitos rendimentos

O povo brasileiro anda estupefato com os escândalos financeiros que brotam como cogumelo em nossa nação e desidratam os cofres públicos e deixam anêmica a nossa economia. A nação está sendo saqueada sem piedade, por aqueles que pousam de beneméritos do povo. A busca insaciável pelo lucro a qualquer custo tornou-se uma doença crônica e endêmica. É nesse contexto que a palavra de Deus adverte: “Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça” (Pv 16.8). A riqueza é uma bênção de Deus se granjeada com honestidade. É Deus quem fortalece nossas mãos para adquirirmos riquezas. A prosperidade que Deus dá não traz em sua bagagem o desgosto. Porém, é um terrível engano negociar princípios absolutos e vender a consciência para granjear fortunas e acumular bens. O dinheiro adquirido com injustiça não traz conforto nem descanso para a alma. Mentir e corromper para obter vantagens financeiras é uma consumada tolice. Roubar e gananciosamente surrupiar o alheio para acumular riquezas é uma consumada loucura. Torcer as leis e atentar contra a vida do próximo para abastecer a ganância insaciável é entrar por um caminho de morte. Melhor é ser um pobre íntegro do que um rico desonesto. O bom nome vale mais do que riquezas. De nada vale morar num palacete e viver inquieto. De nada adianta morar num apartamento de luxo e não ter paz na consciência. É totalmente desprezível ostentar ou esconder uma riqueza cuja origem está escondida nos porões da corrupção. A felicidade não está nas coisas, mas em Deus. A segurança não está no dinheiro, mas em Cristo. A paz interior não está no quanto de dinheiro você tem, mas na habitação do Espírito Santo em seu coração.

              A palavra de Deus, outrossim, alerta-nos para o fato de que, “melhor é um bocado seco e tranquilidade do que a casa farta de carnes e contendas” (Pv 17.1). A sociedade valoriza muito a riqueza e o requinte, mas investe muito pouco em relacionamentos. As pessoas conseguem aumentar seus bens, mas não conseguem melhorar sua comunicação. Adquirem bens de consumo, mas não tem prazer de usufruí-los. Fazem banquetes colossais, mas não há alegria para saboreá-los. É melhor comer m pedaço de pão seco, tendo paz de espírito, do que ter um banquete numa casa cheia de brigas e contendas. A felicidade não é resultado da riqueza, mas da paz de espírito. As pessoas mais felizes não são aquelas que mais têm, nem aquelas que participam dos banquetes mais requintados, mas aquelas que celebram o amor, a amizade e o afeto, apesar da pobreza. Precisamos investir mais em pessoas do que em coisas. Precisamos valorizar mais relacionamentos do que conforto. Precisamos dar mais atenção aos sentimentos que nutrimentos no coração do que ao alimento que colocamos no estômago. A tranquilidade é um banquete mais saboroso do que a mesa farta de carnes. A paz de espírito não é apenas um componente da festa, mas é a melhor festa. É melhor ter paz no coração do que dinheiro no bolso. É melhor ter tranquilidade na alma do que carnes nobres no estômago.

         Fica meridianamente claro que o problema não é ter dinheiro, mas o dinheiro nos ter. O problema não é ter dinheiro no bolso, mas tê-lo entronizado no coração. O problema não é ter dinheiro como servo, mas tê-lo como patrão. A riqueza não é pecado nem a pobreza virtude. A raiz de todos os males não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro. A vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui. Há pobres ricos e ricos pobres. Os que querem ficar ricos caem em grande tentação e cilada e atormentam sua alma com muitos flagelos. Mas o contentamento com a piedade é grande fonte de lucro.


Rev. Hernandes Dias Lopes – Palestrante e escritor de mais de 100 livros
Fonte: http://www.igrejapresbiterianadepraiagrande.com/quando-ter-pouco--melhor-do-que-muitos-


A GREVE DOS BANCÁRIOS E OS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Em que pese à atividade bancária ser há anos um dos setores com a maior margem de lucro no país, anualmente vivenciamos a greve como o principal (senão o único) mecanismo utilizado pelos bancários para obter melhores condições de trabalho e de remuneração.
Ocorre que, no meio deste fogo cruzado, existe um terceiro envolvido que figura como o maior prejudicado com tais greves: o consumidor.
Os bancos prestam serviço público essencial, sendo desnecessário tecer maiores comentários sobre a imprescindibilidade dos serviços por eles prestados, de maneira que a interrupção destas atividades (ainda mais dentro de um prazo que vem se alongando a cada nova greve) vem trazendo prejuízos materiais e morais inegáveis.
Desde o aposentado que não consegue receber o seu benefício, do empresário que não consegue realizar operações bancárias, do desempregado que não tem acesso ao seguro desemprego, do consumidor que vai pagar juros por que não conseguiu pagar sua dívida em dia, enfim, todos estes podem e devem buscar seus direitos.
Os bancos não só devem responder por todos os prejuízos causados por força de suas atividades, mas também pelas falhas na prestação de seus serviços. Se a greve existe, não será o consumidor o responsável por tal situação e sobre ela não tem qualquer responsabilidade.
Assim, todo e qualquer prejuízo sofrido pode e deve ser indenizado. Mas para tanto, o consumidor deve se preocupar em juntar provas, de preferência documentais, comprovando a situação.
Outro ponto pertinente é manter contato telefônico com o seu banco exigindo imediata solução do problema, tendo o cuidado de anotar todos os protocolos fornecidos, vez que, diante da negativa do banco em resolver amigavelmente a questão, o dano material do consumidor começa a virar também um dano moral, haja vista que a instituição financeira negou a resolução administrativa, submetendo o consumidor a uma peregrinação humilhante e inútil.
Desta feita, tanto o dano material quanto o dano moral sofrido podem ser ressarcidos ao consumidor através de ações interpostas perante o Poder Judiciário.
Márcio Luís, advogado e mestre em direito pela UnB.



Os filhos querem colo… sempre

               
Na sexta feira dia 12 de maio uma amiga do meu filho pulou do 8º andar do prédio onde morava na Rua Emiliano Perneta. Tinha acabado de almoçar, estava com o uniforme do Bom Jesus, e a mochila nas costas, o que indicava que iria retornar ao colégio, pois nas quartas e sextas eles têm aula o dia todo. Foi um choque para todos os colegas! Aí vem a pergunta: Por quê? Ela tinha apenas 15 anos. Que problemas uma menina de 15 anos pode ter?Fiz esta pergunta ao meu filho, e a resposta me deixou chocada... Ele me disse: Mãe, eu acho que era falta de colo! Questionei: Como assim? E ele me disse: Hoje em dia, os pais trabalham praticamente o dia todo, sempre com a mesma desculpa de que querem dar aos filhos tudo aquilo que nunca tiveram e, na maioria das vezes, eles estão conseguindo. Eles estão dando um estudo no melhor colégio, cursos de idiomas, dinheiro para gastar no shopping, um computador de última geração pro filho ficar enfiado em casa durante o pouco tempo livre que sobra, roupas, tênis, celular, tudo muito caro, etc... E sempre cobrando da gente boas notas, pois estão investindo muito... Não era melhor então ter comprado ações, depositado na poupança, ou sei lá onde? Na maioria das vezes, os pais não têm mais tempo para os filhos, não conversam mais, não fazem um carinho... Quando a gente chega em casa, o que mais quer é o colo da mãe quando vai mal nas provas, ou quando acontece alguma coisa ruim. Por que você acha que hoje os adolescentes são quase todos revoltados? Na maioria das vezes, eles estão querendo chamar a atenção, ser notados, só que no lugar errado e de forma errada: na rua e com violência. Espero que a morte da Isa não tenha sido em vão, pois quem sabe desta forma muitos pais vão repensar suas atitudes para com seus filhos! Não somos máquinas, não somos todos iguais. Não é porque o filho da vizinha tira só dez que todos nós vamos tirar 10.... Talvez, nem todos nós queiramos falar inglês! Depois de me falar tudo isso em prantos, ele me abraçou e disse, olhando nos meus olhos: Mãe, obrigado por você estar tão presente em minha vida, por eu poder contar sempre com você nos bons e nos maus momentos... Obrigado, também, pelas broncas, pois sei que mereço. O tempo e o amor são os melhores investimentos que vocês fazem pelos seus filhos, o resto é conseqüência.


Texto anonimo da Internet

terça-feira, 13 de setembro de 2016

CHEGOU A HORA DO VOTO

Qual a nossa disposição para votar nesta próxima eleição? Certamente a grande maioria ainda está sob o efeito do Impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Esse sentimento torna-se mais indefinido depois que o Senado não aprovou a perda dos direitos políticos dela como havia acontecido com o ex-presidente Fernando Collor. Ficou aquele cheirinho de pizza no ar que tanto incomoda o brasileiro e o faz desacreditar na classe política de nosso país.
               Quando Paulo escreveu a Timóteo aconselhando-o à usar de súplicas, orações e intercessões em favor de todos os que se acham investidos de autoridade ele tinha um propósito claro: paz e prosperidade. Ele termina afirmando que isso é bom e aceitável diante de Deus. Nesse período em que Paulo escreveu a situação política era totalmente desfavorável para os cristãos. A grande maioria era vista como um grupo sectário e em muitas cidades havia forte perseguição. O regime político era Imperial. O sistema democrático ainda estava sendo germinado através do Senado Romano. Na maioria das cidades o imperador romano constituía o próprio governador como foi o caso de Pilatos na época em que Jesus estava vivo em Jerusalém. Essas observações são feitas para mostrar que mesmo num ambiente hostil como aquele o apóstolo Paulo exorta o jovem pastor Timóteo a orar e interceder por todas as autoridades da época.
                O que Paulo tem em mente é aquilo que ele ensina mais claramente em Romanos 13.1-7. Para ele todas as autoridades são constituídas por Deus e que devemos respeitá-las e honra-las para que não sejamos disciplinados por ela. É bem verdade que Paulo não entra no mérito de como essas autoridades são instituídas por Deus. Mas o fato é que depois que estão lá devemos honra-los. Porém honra-los não significa que devemos concordar com todas as suas decisões e atitudes. No sistema democrático a voz do cidadão tem um peso muito maior do que em qualquer outro regime ou sistema político. Graças a Deus!
                Olhando para o que Paulo escreveu e observando atentamente o nosso momento histórico percebemos que temos nas mãos a grande responsabilidade de escolher bem nossas futuras autoridades. Essas autoridades, prefeito e vereadores carregam uma função extremante importante e devemos usar toda a nossa experiência para escolher aqueles que possuem mais capacidade para gerir toda uma cidade e legislar em função dela.
                No sistema democrático o cidadão tem não só a oportunidade de opinar mas também o dever de faze-lo! Ou seja, qualquer cidadão deve acompanhar de perto todos os projetos que os vereadores estão propondo e as decisões que o prefeito e seus secretários estão tomando. Com a chegada da internet e consequentemente das redes sociais essa tarefa ficou muito mais fácil e rápida. É possível dizer que agora podemos acompanhar em tempo real todas as transformações do nosso município.
                Lembre-se: no sistema democrático, todo prefeito e vereador trabalha para o povo e não para si mesmo. Ele deverá prestar conta de suas atitudes a cada mês. E através da internet todo cidadão poderá saber se ele está fazendo jus ao cargo que lhe foi confiado.

                Lembre-se: tem muita coisa em jogo nos próximos quatro anos, por isso se faz necessário pedir toda a orientação a Deus através da oração! Você já suplicou a Deus que lhe ajude na escolha das pessoas que irão reger o seu munícipio? Essa é a hora! Faça o certo, faça com responsabilidade: chegou a hora do voto!

AUTOR: Herbert Pereira de Oliveira - Igreja Presbiteriana de Vila Operária

ZAQUEU – UM ENCONTRO DE SALVAÇÃO – LUCAS 19.1-10


Dentre os
encontros que pessoas tiveram com Jesus Cristo em seu ministério terreno, talvez o de Zaqueu seja um dos mais conhecidos em nossos dias. Recentemente, uma música sobre ele fez tanto sucesso que até em bailes funk e boates costumava-se parar o batidão para cantar “Como Zaqueu, quero subir, o mais alto que eu puder…”
O publicano Zaqueu, possivelmente, era bem conhecido na cidade de Jericó, mas, nem por isso, benquisto. Seu ganha-pão (cobrar impostos) causava repulsa em seus conterrâneos, o que provavelmente o relegava a um ambiente de isolamento social, ainda que tivesse feito uma boa fortuna. Tanto que, quando Jesus resolveu se hospedar em sua casa, a murmuração tomou conta das ruas: como um rabino do porte de Jesus poderia se engajar em comunhão com um maldito cobrador de impostos?
O resultado de tamanha ousadia não poderia ser outro: transformação de vida e salvação, e aqui eu gostaria de ressaltar algumas lições que podemos aprender a partir desse texto:
1) Não interessa o tamanho da multidão, Jesus nos vê e nos conhece. A multidão que acompanhava Jesus já era grande, e ainda aumentou após Ele ter curado o cego Bartimeu (veja o final de Lucas 18). Entretanto, Jesus “acha” Zaqueu em cima da árvore e o chama pelo nome, evidenciando saber sobre vida daquele homem ao se convidar para ficar hospedado em sua casa. O mesmo acontece conosco. Jesus sabe quem somos, o que fizemos e que fazemos. Ele sabe os detalhes mais íntimos do nosso coração e, mesmo assim, nos busca em meio à multidão.
2) Não interessa o que os outros achem de você, para Jesus, você é alvo de seu amor. A profissão de Zaqueu fazia dele uma pessoa desprezada, evitada por todos, mas não para Jesus. Pelo contrário, o Senhor vai em sua direção, não com palavras de desprezo, mas de vida eterna. Da mesma forma, quem você acha que é ou a maneira como as pessoas costumam lhe tratar não tem relação com a maneira como Jesus Cristo olha para sua vida. Os caminhos dele são incomparavelmente superiores.
3) Quando conhecemos a Cristo, até as trevas se tornam algo para abençoar. Talvez Zaqueu tenha aceitado ser um cobrador de impostos por ganância, mas, depois da ilustre visita, o seu dinheiro passou de motivo de ódio para um instrumento de bênção, especialmente aos mais pobres. Deus não joga nada de sua vida na lata do lixo. Até as experiências negativas com o pecado podem ser usadas pelo Pai para fortalecer outros em luta.
Não é à toa que Zaqueu é um personagem tão cantado em músicas. Sua experiência com Jesus é também nossa experiência, pois Jesus continua nos buscando “pelo nome”, nos transformando de dentro para fora e nos usando para abençoar o próximo. Quando achamos que estamos buscando a Cristo, na verdade, é Ele quem nos busca.
Auto: Luís Fernando Nacif Rocha é pastor auxiliar da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte
Fonte: http://www.oitavaigreja.org.br/zaqueu-um-encontro-de-salvacao-lucas-19-1-10/


EQUILÍBRIO

Não é fácil manter o pêndulo do equilíbrio na sua posição correta. Em inglês, a palavra para equilíbrio é “balance”, que na língua portuguesa sugere movimentos, como uma gangorra ou balanço de um parque infantil. A arte de “balancear” a vida é desafiadora.

Uns comem demais. Neuroticamente se tornam devoradores, vorazes, gulosos. O corpo entra em colapso pelo excesso de proteína e carboidrato. Outros comem de menos, ou se recusam a comer, comem pouco ou mau. As disfunções neuróticas brotam a partir da obsessão por uma imagem distorcida de si mesmo e a disfuncionalidade surge em seus casos extremos com a bulimia, anorexia e a fobia à alimentação. Alimentar-se moderadamente é saudável e bom, mas ficar obcecado por comida e transformar-se num guloso compulsivo é péssimo; por outro lado, a obsessão por regime ou corpo perfeito é doentio. Em ambos, perde-se o equilíbrio.

Uns se desequilibram quanto ao uso do dinheiro. Por um lado, surgem os acumuladores e avarentos, que mesmo tendo o suficiente não sabem usar seus recursos. Não possuem o dinheiro mas são possuídos por ele. De outro, encontram-se os perdulários, consumistas e gastadores vorazes, que compram o que não precisam, com dinheiro que não tem, para impressionar pessoas que não gostam. Estes fazem a alegria das agências financeiras e sistemas bancários, já que estão sempre no limite do cheque especial e cartão de crédito. Nos dois casos, o desequilíbrio está presente.

As disfunções não existem apenas na comida e dinheiro. Podem surgir na educação dos filhos: uns adotam uma disciplina rígida, legalista, rígida; outros tornam-se frouxos e liberais, que nunca conseguem contrariar e disciplinar seus filhos. No sexo, uns são relativistas e promíscuos; outros, optam pela abstinência e castração. No uso do tempo, alguns são criteriosos, organizados, obcecados por horário e adoecem por isto; outros são desorganizados e irresponsáveis. Até mesmo na espiritualidade podemos encontrar desequilíbrio. Uns são fanáticos, ascetas; outros, cínicos e indiferentes. Em todos estes exemplos vemos como o pêndulo oscila perigosamente para um lado ou para outro.

Outro ponto que podemos considerar é que, geralmente, não percebemos as rotineiras oscilações. Achamos que nossa atitude não é tão grave assim, e nos justificamos, sem perceber que pequenos desequilíbrios podem trazer graves distorções. Qualquer que seja o nível de nossa “labirintite existencial”, corremos risco. O problema é que nunca temos suficiente equilíbrio em todas as áreas.

Quando encontramos equilíbrio, os movimentos do balanço, não pendem excessivamente para um lado para o outro. Podem temporariamente se desorganizar, mas logo surge a necessidade de  recuar, refletir e trazer o corpo e a mente para o ponto central do fulcro. Só assim poderemos nos divertir, sem sermos inconsequentes, entendendo que às vezes a gangorra vai para um lado ou para o outro, mas há sempre um lugar central, onde o pêndulo pode reorganizar-se

Autor: Samuel Vieira é pastor na Primeira Igreja Presbiteriana de Anápolis, GO.

http://revsamuca.blogspot.com.br/

FIDELIDADE

           
Um empregado foi despedido por seu patrão por afir­mar que não poderia trabalhar aos domingos, por motivo de consciência:
- Ainda que conheça o regulamento da casa, ainda que o sustento da minha pobre mãe dependa do meu emprego, sinto que não posso trabalhar aos domingos. O senhor me desculpe!
Então vá ao Departamento de Pessoal segunda-feira, para receber suas contas - disse o patrão.
Certo dia, conversando com um banqueiro que precisa­va de um empregado, o ex-patrão indicou o nome daquele que tinha sido despedido por não querer trabalhar aos do­mingos. Recomendou-o considerando-o ideal para ser cai­xa no banco.
-  Mas você o despediu, disse o amigo.
-  Sim, eu o despedi, porque não queria trabalhar aos domingos, mas um homem que pode perder o emprego para não violentar a sua consciência e princípios, servirá muito bem como caixa e pessoa de confiança.
"Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito. Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?" (Lc 16.10-12).

Autor desconhecido.
Extraído de: http://www.hebert.com.br/


DESAFIOS DAS MÍDIAS SOCIAIS PARA OS CRISTÃOS

As mídias sociais trazem vários desafios para aqueles cristãos que as utilizam. O desafio maior é manter estas posturas:
1) Domínio próprio, para não desperdiçar tempo demais com as mídias sociais;
2) Uma mente pura, para não se deleitar e nem compartilhar notícias, vídeos, postagens, e fotos que promovem a impureza;
3) Sensatez, para não dar crédito a tudo que lê e vê - há muita desinformação e notícias falsas propositadamente plantados nestas redes de relacionamentos;
4) Sobriedade, para não desnudar sua vida e de sua família em público, trazendo online para dentro de sua casa e de sua intimidade pessoas que você não conhece;
5) Paciência para lidar com comentários, opiniões e criticas de pessoas que não têm educação, bom senso, mancômetro ou qualquer condição de manter um diálogo ou participar de um debate de forma inteligente e cortês.
6) Sabedoria, para não se precipitar em responder e reagir à provocações. Não há fim pacífico para brigas compradas com insensatos e contenciosos.
7) Humildade para entender que apesar do livre acesso à internet permitir que todos escrevam textos e comentem o que quiserem, que isto não faz de você um teólogo, um bom escritor ou um sábio em seus pronunciamentos.

Autor: Augustus Nicodemus Lopes
Pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia

Fonte: https://www.facebook.com/AugustusNicodemusLopes/

APOSENTADO: CUIDADO COM A “RENOVAÇÃO” DO SEU EMPRÉSTIMO

Ao somarmos as facilidades na obtenção do chamado empréstimo consignado e a forte crise financeira que assola todo o país, tem sido raro encontrarmos algum aposentado que não venha fazendo uso da referida modalidade de empréstimo.
Em geral são empréstimos celebrados a longo prazo (em alguns casos podendo chegar a 10 anos) e que possuem como clientes pessoas que já sofrem com maiores limitações causadas pela idade, o que dificulta o acompanhamento sobre a regularidade dos mesmos.
Diante disso, algumas instituições financeiras e seus agentes tem se utilizado de uma perniciosa manobra de “renovar” automaticamente empréstimos então contratados.
Assim, por exemplo, após receber 20 parcelas das 60 restantes, a instituição financeira comunica o INSS sobre a “renovação” do empréstimo, passando ele a ter mais 60 parcelas.
E o pior, em inúmeros casos esta “renovação” ocorre sem que tenha sido liberado qualquer saldo a favor do aposentado.
Como envolvem parcelas de valor fixo dentro de um empréstimo celebrado a longo prazo, dificilmente o aposentado perceberá a tal “renovação”, até por que ele sabe que sofrerá desconto do primeiro empréstimo que foi devido, não visualizando qualquer alteração.
Por isto é fundamental que os aposentados que tenham contratado algum empréstimo consignado tenham o cuidado de irem ao INSS regularmente a fim de acompanhar o histórico de pagamento de seu benefício.
Na eventualidade do aposentado ter sido vítima do verdadeiro golpe da “renovação”, sugere-se que ele registre o fato na delegacia de polícia civil e que mova ação judicial questionando o fato, protestando pela nulidade do negócio, acrescido com pedido de indenização por dano moral e material.
Márcio Luís, advogado e mestre em direito pela UnB.



Cinco Dicas para se tornar um Pai Melhor

1. Seus filhos podem ficar com menos de quase qualquer coisa se isso significar ter mais de você
Não me lembro quem compartilhou esse princípio comigo primeiramente, mas me ajudou a manter minhas prioridades no lugar. Embora seja minha responsabilidade prover para minha família, e eu levo esse dever muito a sério, eu também entendo que a minha presença física em suas vidas é mais importante do que dar-lhes o mais novo videogame.

2. Não use a raiva para obter ações de seus filhos, use a ação para obter ações de seus filhos. Dr. James Dobson do Focus on the Family ensinou esta lição. Ele me desafiou a não responder aos meus filhos com raiva e emoção para fazê-los se comportar. Em vez disso, eu tento (e ainda muitas vezes fracasso) comunicar claramente a consequência pelo mau comportamento e, em seguida, tento agir imediatamente de forma equilibrada para realizar a disciplina quando as crianças se comportam mal.

3. Você não precisa ser a influência mais brilhante ou bonita da vida de seus filhos; você apenas tem que ser a mais próxima
O Pastor Mike Breaux contou uma história sobre estar fora em uma noite de verão e notar todas as luzes: A lua, as estrelas, luzes distantes da cidade, etc., mas quando um vagalume ascendeu bem ao lado de seu olho, aquele pequeno inseto luminoso era tudo o que ele conseguia ver. Ele disse que nós precisamos ser assim com nossos filhos. Ser a luz mais próxima e eles sempre irão notar sua presença e influência.

4. Regras não significam nada sem relações
Um casal que eu admiro muito que foram casados por 50 anos e criaram quatro filhos de sucesso, compartilharam este princípio conosco. Eles disseram que seus filhos não se preocupam com suas regras até eles terem certeza de que suas regras são motivadas pelo amor.

5. Não tente fazer isso sozinho
Embora os pais sejam responsáveis pelos filhos, pais não devem sentir como se estivessem sozinhos. Conecte-se com uma igreja saudável, com bons amigos e com mentores confiáveis que possam investir em você e em seus filhos. Sua família será mais saudável e forte devido a esses relacionamentos.

BÔNUS (Dica para o casamento)
Não deixe seu casamento de lado por causa de seus filhos. Um dos maiores presentes que você pode dar aos seus filhos é a segurança que vem de ver sua mãe e pai em uma relação de compromisso amoroso um com o outro. Ame bem o seu cônjuge, porque seus filhos estão vendo e você está lhes ensinando como deve ser o amor e o casamento.


Pr. Josué Gonçalves
Presidente em Família Debaixo da Graça
Casado com Rousemary Maia, pai de três filhos: Letícia, Douglas e Pedro. É pastor, terapeuta familiar e conferencista internacional. Exerce um ministério específico com famílias desde 1990 tendo ministrado em todo o Brasil, EUA, Canadá, Europa, Japão e outros países. Autor de várias obras, é membro da CGADB e AEVB.

Fonte: www.amofamilia.com.br

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

OLIMPÍADAS DA VIDA

          
           
Como sabemos, estes dias têm sido marcados pelo envolvimento de grande parte das nações do globo em torno dos Jogos Olímpicos. Inicialmente, os Jogos foram realizados em Olímpia, na Grécia, por volta do século VIII a.C. Posteriormente, em fins do século XIX da era cristã, foi restabelecida a competição, que perdura até os nossos dias. A lógica é que a cada quatro anos os melhores atletas se reúnam a fim de decidir quem são os mais capazes, os que mais demonstram capacidade de superação e que buscam demonstrar qual o limite a que pode chegar o ser humano.

Diferente dos Jogos Olímpicos, que, como citado anteriormente, ocorrem a cada quatro anos, o cristão enfrenta diariamente uma intensa competição. Longe de a disputa em questão estar relacionada apenas a uma prova esportiva, o que entra na pauta do embate é a vida, não apenas neste mundo, mas aquela que se refere à eternidade.

Em seus escritos, o apóstolo Paulo costumava comparar o cristão a um atleta:“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” (ICo 9:24-27 – ACF) [1]. Paulo falava a um público que entendia bem o real significado de uma competição atlética visto que em Corinto eram realizados os Jogos Ístmicos, competição que ocupava o segundo lugar em importância, atrás apenas dos Jogos Olímpicos.

            A grande verdade é que nesta intensa batalha que o cristão enfrenta diariamente, temos dois inimigos principais. Em primeiro lugar travamos uma luta diária contra poderes espirituais, que desde o princípio tem intentado contra os escolhidos de Deus com toda sorte de ardis: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6:12 – ACF). Penso que este não seja o principal inimigo do cristão nas Olimpíadas da vida cristã. O segundo, e principal adversário, seria o “eu”. Thomas Brooks, muito acertadamente, dirigia uma petição a Deus que dizia: “Livra-me, ó Deus, daquele homem mau - eu mesmo” [2]. Infelizmente, muitos cristãos atualmente tem atribuído todo e qualquer problema que ocorra no decorrer da vida ao diabo. É inegável, que os espiritos malignos têm participação nas mazelas que ocorrem no mundo, mas a participação humana não deve ser posta em segundo plano. O profeta Jeremias já afirmava: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados” (Lm 3:39 – ACF). O próprio Paulo, no texto anteriormente citado, corroborando com a questão desta luta interna, dizia: “...subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão”.Paulo tinha plena consciência deste ferrenho embate que ocorria no íntimo do seu ser, ele mesmo afirmava: “Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço” (Rm 7:15 – ACF).

            Os próprios escritos de Paulo nos remetem a levarmos uma vida de preparação e luta, fitando sempre um objetivo maior, de cunho espiritual. Dentro deste contexto é válido mencionar o comentário de Barclay quando afirmava: “Como sustentava Coleridge: ‘O mundo, longe de ser uma deusa envolta em uma saia é em realidade um demônio em traje de rua’. Um soldado fraco não pode ganhar batalhas, um atleta mal treinado não pode ganhar corridas. Devemos sempre nos considerar como homens em campanha, avançando sempre para uma meta” [3]. Acerca disto, novamente, Paulo conclui: “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fl 3:12-14 – ACF).

            Longe de propormos que tal competição diária, que norteia a vida do cristão, esteja relacionada com a obtenção da salvação, visto que esta foi alcançada única e exclusivamente pelos méritos de Cristo e presenteada aos eleitos de Deus por meio da graça, estamos certos de que a é a vontade de Deus que os seus filhos se comportem de forma madura e espiritual, disciplinada e perseverante, nesta competição intensa a que chamamos de Olimpíadas da vida.

            Portando-se assim, ao fim de nossa carreira, seremos galardoados com um prêmio não perecível como o é uma coroa de louros ou uma medalha de ouro, mas sim com um prêmio incorruptível que será entregue diretamente das mãos do nosso Senhor.

Autor: Rafael Lima. Graduado em História pela UFPB. Possui curso de Formação em Missões Urbanas pelo STEC e, atualmente, realiza sua formação teológica pelo STCNE

Fonte: http://www.cosmovisaocrista.com/


Notas



[1] A versão utilizada neste artigo é a Almeida Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original (ACF) publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

[2] BLANCHARD, John. E-bookPérolas para a Vida. São Paulo: Vida nova, 1993.

[3] BARCLAY, William. E-book. Comentário Bíblico do Novo Testamento. Versão em português de domínio publico.


Os governantes precisam temer a Deus


“… aquele que domina com justiça sobre os homens, que domina no temor de Deus é como a luz da manhã, quando sai o sol, como manhã sem nuvens, cujo esplendor, depois da chuva, faz brotar da terra a erva” (2Sm 23.3,4)


A nação brasileira vive uma das maiores crises de sua história desde o Brasil Colônia, desde o Brasil Império e desde o Brasil República. A crise mais profunda que enfrentamos hoje é a crise de integridade, ou seja, a corrupção instalada nos meandros dos poderes constituídos. O Brasil caminha trôpego e cambaleante, enfermo e combalido pela crise moral que feriu mortalmente nosso parlamento e nossos governantes. O país sangra, o povo geme e o futuro torna-se sombrio. A inflação acelera enquanto o índice de crescimento dá marcha ré. O povo já empobrecido e as empresas já pagando mais tributos do que conseguem, ainda são convocados a pagar mais impostos, sem qualquer promessa de retorno. Tudo para pagar os rombos da roubalheira e a gastança perdulária daqueles que se empoleiram no poder para se servir do povo em vez de servirem ao povo.
O rei Davi está proferindo suas últimas palavras. É nesse contexto que proclama uma verdade solene: “… aquele que domina com justiça sobre os homens, que domina no temor de Deus é como a luz da manhã, quando sai o sol, como manhã sem nuvens, cujo esplendor, depois da chuva, faz brotar da terra a erva” (2Sm 23.3,4). O que Davi está dizendo, ao fechar as cortinas de sua vida, não emana dele mesmo, mas vem do próprio Deus. Que verdade é essa? Duas coisas são exigidas dos governantes: justiça e temor a Deus. O governante que não pauta sua administração pelas normas da justiça, faz de seu governo um covil de salteadores. Quem não teme a Deus no exercício de seu governo, entrega-se à insensatez e acaba oprimindo o povo em vez de servir ao povo. Quando os governantes pautam sua vida e suas ações pela justiça e pelo temor a Deus, o resultado é a bênção da prosperidade, assim como a luz que vem depois da chuva, faz brotar a erva da terra. A injustiça e a impiedade têm sido, infelizmente, o manto de muitos governantes. Roubam e deixam roubar. Oprimem e toleram a opressão. O povo, em vez de ser abençoado, amarga derrotas fragorosas e geme esmagado sob o peso da opressão. Por outro lado, a palavra de Deus diz: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor…” (Sl 33.12).
O apóstolo Paulo diz que as autoridades superiores procedem de Deus e foram instituídas por ele. Opor-se gratuitamente à autoridade, portanto, é resistir à ordenação de Deus (Rm 13.1,2). As autoridades superiores são ministros de Deus e recebem de Deus uma dupla responsabilidade: promover o bem e reprimir o mal (Rm 13.4). O governante exerce o seu ministério em nome de Deus e sob a autoridade de Deus. Para que o governante cumpra esse papel devemos dar a ele honra e respeito e pagar a ele tributos e impostos (Rm 13.6,7). O governante precisa firme e resoluto tanto na promoção do bem como na punição do mal (Rm 13.4). E o povo precisa sujeitar-se ao governante não apenas por medo de punição, mas, sobretudo, por dever de consciência (Rm 13.5).
Mas, e se o governante, em vez de cumprir o seu papel, esquecer-se de Deus e colocar a si mesmo acima de Deus e da lei para promover o mal e reprimir o bem? E se o governante em vez de ser um diácono de Deus a serviço do povo (Rm 13.4), apostatar-se de Deus, para oprimir o povo? Nesse caso, cabe à igreja, como consciência do Estado, exercer sua voz profética e alertar a autoridade constituída, a mudar o rumo de sua ação e voltar-se Deus, a fim de servir ao povo em vez de oprimir o povo. Onde falta profecia, o povo se corrompe. Quando a igreja se cala, a sociedade se corrompe. Que Deus nos dê governantes justos e tementes a Deus! Que Deus nos conceda, nesta nação, um tempo de restauração, prosperidade, ordem e progresso!


Hernandes Dias Lopes é escritor, apresentador do Programa Verdade e Vida e pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória ES.

Extraído: http://www.igrejapresbiterianadepraiagrande.com/#!os-governantes-precisam-temer-a-deus/c21r7