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A palavra Messias significa “ungido”, uma referência à cerimônia de
coroação do rei nas culturas antigas, mas com uma importante diferença: Jesus
era o Ungido de Deus. Não foi à toa que Ele logo passou a ser chamado de Jesus
Cristo, que é a versão na língua grega de Jesus, o Messias (esse, na língua
hebraica). Mas, por que Jesus era esse ungido de Deus? Por que a humanidade
precisava de um Messias?
Tudo começa no início do relato da humanidade em Gênesis, quando o
primeiro casal resolve rejeitar o governo de Deus sobre suas vidas, aceitando
uma proposta maléfica de se tornarem independentes. A reação de Deus vem
acompanhada da promessa de um descendente da mulher que esmagaria a cabeça da
serpente, o mal personificado, não sem antes também sofrer por causa desse
mesmo mal, sendo ferido no calcanhar (Gênesis 3.15).
Assim, a história da redenção começa com um outro casal, Abraão e Sara,
quando Deus afirma que através da descendência dele famílias de todas as nações
da terra seriam abençoadas (Gênesis 12.3). Jacó, neto de Abraão, já no fim da
vida, abençoa um de seus filhos, dizendo que um rei, um ungido, sairia de sua
descendência. O nome desse bisneto de Abraão era Judá, de cuja linhagem veio o
Rei Davi, um herói conquistador, mas ainda infectado pelo mal da serpente, e,
por isso, desqualificado como aquele que a esmagaria.
As gerações seguintes a Davi provaram-se ainda mais desqualificadas,
deixando-se levar pela atração do dinheiro, sexo e poder, até seguindo deuses
pagãos. Assim, o povo de Israel foi levado cativo pelos Impérios Assírio e
Babilônico. Entretanto, em meio a tanto caos, Deus levantou profetas para falar
ao povo de que sua promessa de enviar um Rei que derrotaria o mal ainda estava
de pé. Dentre eles, Isaías fala desse Rei que seria ferido de morte por causa
do pecado da humanidade, mas que viraria uma fonte de cura para as nações
(Isaías 53).
E é à sombra dessas profecias que o Novo Testamento começa apresentando
Jesus de Nazaré, descendente de Adão, Abraão, Judá e Davi. Ele sai anunciando
que o Reino de Deus havia chegado, confrontando o mal, curando as pessoas,
perdoando pecados. Até que Ele mesmo recebe a mordida fatal da serpente,
morrendo na cruz. O que parecia ser a vitória final do mal recebe uma
reviravolta completa, quando Jesus ressuscita e decreta sua vitória sobre a
morte. Ele sobe aos Céus e é glorificado diante do Pai como “Rei dos Reis e
Senhor dos Senhores” (Apocalipse 19.16).
A morte e o mal ainda são uma realidade para a humanidade, mas nossa
vitória sobre ambos se inicia através da fé em Jesus como o Cristo, o Ungido, o
Messias de Deus, quando o reconhecemos como esse Rei dos reis sobre nossa
própria vida. A partir daí, não só passamos a desfrutar nesta vida dessa
vitória, como aguardamos o desfecho final, quando ele retornará para a
destruição final da serpente e a restauração completa da Criação (Apocalipse 21
e 22).
Pr. Luís Fernando Nacif Rocha Pastor na Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte
fonte: oitavaigreja.org.br
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