sábado, 16 de março de 2019

SIM, ELES MATAM


O Doutor Peter Lagman, PHD pesquisador de mentes juvenis criminosas, considera uma proporção significativa de atiradores de escolas como psicóticos. Ele apresenta algumas palavras sobre psicose, porque muitas vezes o termo é mal interpretado. Como leigos, pode-se pensar que alguém que é psicótico é uma pessoa visivelmente incoerente, ou que psicóticos são pessoas desleixadas nas esquinas, falando coisas desconexas consigo mesmas e completamente fora de contato com a realidade e que também são incapazes de funcionar socialmente. 
Esta é uma imagem enganadora.
Pessoas psicóticas podem ser altamente funcionais e são muitas delas, inteligentes.
O ponto a ser entendido é que atiradores de colégios podem ir à escola como qualquer pessoa, fazer[bem] o dever de casa, praticar esportes e, ainda assim, serem psicóticos.
O que exatamente significa “psicótico”?
O termo, em um sentido geral, refere-se a estar “fora de contato com a realidade”. No entanto, uma pessoa pode estar em contato com a realidade na maioria das áreas, mas fora de contato de maneiras específicas.
As duas maneiras principais pelas quais as pessoas podem ser psicóticas são alucinações e delírios.
As alucinações são experiências sensoriais que não se baseiam em eventos reais. Embora as alucinações mais comuns envolvam ouvir vozes que não são reais, as alucinações podem ser sentidas por meio de qualquer um dos cinco sentidos.
Delírios são crenças falsas.
Dois tipos de delírios são comuns entre atiradores de escolas: delírios de grandeza e delírios paranóicos.
Vários atiradores acreditavam que eram figuras exaltadas ou seres divinos (e até, cultuadores de criaturas terríveis divinizadas por eles, como Adolf Hitler, por exemplo).
Bem, esta é a parte acadêmica, científica da questão (apresentada em resumo) e tem toda credibilidade.
Não são teorias.
São estudos fruto de pesquisas e de acompanhamentos sérios e intensos, por anos e anos de dedicação.
Não descartaria eu a consideração da ciência médica, jamais.
Não imputaria ao Demônio, maldades como as que vimos em Suzano-SP no dia de hoje, repetição já de tantas outras pelo mundo, infelizmente.
Mas também não imputaria ao Demônio a maldade humana.
A ruindade e crueldade do ser humano caído devem ser levadas em conta. E muito.
O ser humano sabe e pode ser ser mal, perverso, ruim, cruel em escalas indescritíveis. E para isso “ele também não precisa do Demônio”.
Pode até é rivalizar com ele em vileza.
Uma coisa que a Ciência não considera é que o ser humano é mal. Que o coração humano pode ser tão mal, muito além de considerações de estudos médicos e isso, sem doenças ou desvios da psiquê em questões, qualquer delas.
O coração humano pode ser vil a tal ponto de matar com requintes de crueldade e sentir prazer nisso.
Pode planejar, pode intentar e pode ir lá e agir.
Desses dois atiradores - assassinos perversos - não se tem explicação científica que ateste tal grau de maldade.
Nenhum sensor humano-científico consegue chegar na parte da mente que odeia a esse ponto;
Ódio não se mede por ciência.
É tão profundo, tão obscuro,
tão envolvido em trevas de uma maldade inerente e dominante – crescente - e tão terrível, que só a Palavra de Deus pode revelar a que ponto um ser terrível pode chegar: o coração humano é extremamente perverso e desesperadamente corrupto”, diz o profeta Jeremias (Jr 17.9).
Este coração humano não tem limites para a insensatez e nem a mente que funciona muito bem para montar perversidades incalculáveis, ela sequer considera por um momento parar com planos tão sórdidos. Tais mentes pecadoras anulam qualquer tipo e raciocínio pela bondade, gentileza e consideração ao próximo. Sim, esta mente anula todo tipo de raciocínio são e acelera no desejo de matar, alegando motivos todos eles sabidamente nulos de raciocínio que considerem o próximo.,Eles, tais cruéis, não estão nem aí. E saem atirando por aí. (ver, Romanos 1,21).
O coração humano está repleto de todas as coisas que não prestam e que podem eclodir de um peito dominado pelo pecado e pelo Mal. Diz a carta aos Romanos que o ser humano pode sim estar CHEIO até a tampa de TODA injustiça, de toda perversidade e de toda maldade.
Estão os seres humanos pecadores cheios de todo tipo de insolência, de arrogâncias e CHEIO DE HOMICÍDIO (veja, Romanos. 1.29).
A Bíblia diz isto! E isso pode vir à tona.
E temo que Suzano não foi a última ação desse tipo.
A Bíblia chega ao ponto de partida e de chegada; e de morte causada por esses terríveis monstros que não refrearam o pecado em seus corações, antes, se abasteceram cada vez mais na perversidade!
O que me assusta é ver a frieza em muitos jovens e adolescentes hoje.
A desconsideração visível em seus olhos por demais pessoas; seus isolamentos, suas revoltas e seus domínios.
Muitos já dominaram suas casas.
Tantos já amedrontam seus pais, batem neles até. Xingam a todos. Desrespeitam professores, são o terror na escola, na vizinhança, em casa. E seguem abastecendo seus corações maus no pecado.
.
O próximo passo é não reconhecer mais limites.
Depois, agredir sempre.
Isolar-se mais e mais,
Trancam-se em si em seus quartos e vão se abastecendo de sei-lá-o-quê, mas com certeza de um monte de coisas que não são nada boas, até que perdem o controle e descontrolados silenciosamente, são capazes de tanto.
De tudo.
São capazes de matar.
Pais, não desistam de seus filhos.
Não deixem eles por conta;
Não permitam que eles façam só o que querem.
Não entreguem o comando de suas casas a eles.
Tratem deles desde pequenos.
Tratem logo do pecado em suas vidas!
Como?
Preguem o Evangelho para eles, urgentemente, pois só o Evangelho dá um jeito no pecado e em suas vertentes tão terríveis e más, que podem levar até este ponto.
Não.
Eu não descarto a Psicopatia que iniciamos falando, em nenhum desses casos que já ouvimos. Este de Suzano é mais um.
Mas também não descarto o pecado e o flerte com o que é de mais maligno em criaturas caídas e que vão avançando em crueldades silenciosas e ódios dominantes, que um dia podem vir à tona.
Eu não descarto nenhuma das duas questões.
E considero sempre e em primeiro lugar, a segunda questão que tratei aqui: a malignidade operante e dominante do pecado.
Miserável e terrível é o coração e a mente que o pecado domina.
Chega também a este ponto.

Autor: Jáder Borges – Pastor da Primeira Presbiteriano de Goiânia, escritor, Conferencista
Fonte: facebook.com/jaderborges

Edição 65 da Revista Primícias. Leia e compartilhe


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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

O QUE É CATARATA


SIM, ELES MATAM


VIVENDO EM TEMPOS DE CRISE


CRISTO E A AFRONTA NO CARNAVAL



Uma sociedade sem alma


No dia 8 de abril de 1994, um eletricista acidentalmente descobriu um cadáver  em Seattle, Washington. Ao chamar a polícia, descobriu que se tratava de Kurt Cobain, a lenda do rock que cometera suicídio. Um tiro explodiu sua cabeça tornando difícil a identificação. Suas tentativas anteriores com overdose não foram bem sucedidas.

Ele era um talentoso guitarrista da banda Nirvana, cujo álbumNevermind vendeu 10 milhões de cópias. Mangalwadi afirma que nenhuma banda capturou tão bem a perda de rumo, de centro e de alma de sua geração quanto esta. O termo nevermind significa, “não se preocupe!” e Nirvana é a palavra budista para salvação. Significa a extinção permanente da existência de um indivíduo, a libertação da nossa alma da miséria e vazio.

É interessante perceber que antes da década de 1960, praticamente não havia suicídio entre os adolescentes, mas em 1980, cerca de 400 mil adolescentes tentavam o suicídio a cada ano, apenas nos EUA, tornando-se a segunda causa de morte entre os adolescentes, perdendo apenas para o trânsito, e em 1990, tornou-se a terceira causa, porque os adolescentes estavam matando uns aos outros assim como se matavam.

A taxa de suicídio, homicídio, abuso de drogas, alcoolismo, evasão escolar tem sido marcante entre os jovens também no Brasil. Em 2017, cerca de 60 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, e 80% destas mortes se deram entre 15 e 27 anos.

O divórcio de seus pais quando Cobain tinha apenas 9 anos de idade, teria sido o gatilho para sua desestrutura psíquica. A instabilidade de sua família produziu uma ferida tão grande na alma que não seria curada pela música, pela fama, dinheiro, sexo, drogas e álcool, nem por terapias ou programas de desintoxicação. Ele adotou o vazio filosófico e moral que a banda AC/DC, chamaria de “estrada para o inferno”.

Os discos de Cobain foram populares até 2008 e venderam mais que os de Elvis Presley. Em 2002, alguns anos após sua morte, sua viúva vendeu os rascunhos de seus diários por  4 milhões de dólares. Neles estava escrito: “Gosto de Punk rock. Gosto de drogas (mas meu corpo e minha mente não permitem usá-las). Gosto de jogar cartas de modo errado. Gosto de sinceridade. Não tenho sinceridade...Gosto de reclamar e de não fazer nada para que as coisas melhorem”.

Ao se matar, Cobain viveu conforme o que creu. Ele compreendeu que o nada, como realidade última, faz do nada algo positivo.

O problema da humanidade nunca foi ético, mas filosófico (prefiro o termo teológico, porque se conecta à experiência de Deus e do Infinito). A ausência de uma referência de sentido, esvazia a alma humana, jogando-a no caos. O livro de Eclesiastes afirma, “Deus pôs a eternidade no coração do homem”. Este anseio infinito pelo sentido e valor da alma que se distanciou do seu Criador, não será preenchido por nada, senão o próprio Deus. Afinal, “o homem tem um vazio em forma de Deus” (Pascal).

Autor: Samuel Vieira. Pastor na Primeira Igreja Presbiteriana de Anápolis desde 2001
Fonte: revsamuca.blogspot.com

O CRISTO VENCEDOR E A AFRONTA NO CARNAVAL


A Escola de Samba, “Gaviões da Fiel”, de São Paulo, fez uma grotesca apresentação no carnaval 2019, mostrando Jesus sendo espancado e pisado por Satanás. Essa cena de vilipêndio percorreu o mundo, chocando, como era propósito confesso do autor do enredo, cristãos de todos os recantos da terra. A cena blasfema afronta a Constituição Federal (artigo 208 do código penal), atenta contra o povo cristão e constrange as pessoas que têm um mínimo de respeito à religião cristã.

Mas, é preciso dizer em alto e bom tom, nesse momento de revolta de uns e de constrangimento de outros que, isso em nada abala o Cristianismo. A verdade nunca se curva ao escárnio dos que tentam ridicularizar a fé cristã. Jesus, o Cristo de Deus, é a pessoa central da História. Ele é o criador do universo, a semente da mulher que esmagará a cabeça da serpente, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Ele é o Cordeiro que foi morto, mas ressuscitou, está vivo pelos séculos dos séculos e tem as chaves da morte e do inferno. Ele é aquele que foi exaltado sobremaneira e recebeu o nome que está acima de todo nome.

Diante dele se dobra todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra. Ele já triunfou sobre o diabo e suas hostes no Calvário. Ele mesmo lançará Satanás no lago de fogo para ser atormentado pelos séculos sem fim.

A cena ocorrida nas ruas de São Paulo é de uma irrealidade gritante. Essa ficção jamais se tornará realidade. O Cristo que foi surrado e pisado pelo diabo no enredo da escola de samba “Gaviões da Fiel” só existe nos devaneios daqueles que tentam inverter, sem sucesso, a realidade dos fatos. Daqui a pouco, ninguém mais falará desse episódio, mas Jesus continuará sendo amado, adorado e proclamado como o Cristo vencedor, no Brasil e no mundo.

Foram muitas as tentativas para se derrotar o Cristo de Deus e bani-lo do coração de seus fiéis ao longo da história: Perseguições crudelíssimas, torturas desumanas e fogueiras ardentes. Mas, quanto mais se atacou a fé cristã, mais ela cresceu. Quanto mais sangue foi derramado, mais a semente do evangelho frutificou. Ninguém pode lutar contra Deus e prevalecer. Ninguém pode zombar de Deus e pensar que isso o abala. Ninguém pode afrontar o Cristo de Deus e pensar que isso abalará a fé dos que o amam. A igreja cristã continuará sua marcha sobranceira. O evangelho continuará desfraldando sua bandeira vitoriosa. A verdade não cobre sua cara de vergonha nem recua acovardada diante das afrontas. O evangelho não perde seu poder, nem recua enfraquecido, diante das blasfêmias daqueles que se julgando sábios tornaram-se insensatos.

A postura dos cristãos à afronta daqueles que tentaram ridicularizar a nossa fé deve ser a mesma daquela demonstrada por Jesus no Calvário: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.

Rev. Hernandes Dias Lopes
Pastor Escritor e conferencista da Igreja Presbiteriana do Brasil
Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br

O QUE É CATARATA


A catarata é a opacificação da lente natural dos olhos, chamada de cristalino. Para entender o problema, podemos tentar imaginar um relógio com dois vidros: um externo e outro interno. Quando uma pessoa tem catarata, é como se o “vidro interno” do relógio ficasse embaçado, e fosse necessário substituí-lo por um novo, para voltar a ver as horas com nitidez.

A catarata vai gerando o embaçamento do cristalino, lente natural do olho (“vidro interno”do relógio, mencionado anteriormente), provocando a perda progressiva da sua transparência, podendo levar à cegueira. 

A doença é uma das principais causas de cegueira no mundo. Felizmente, por meio da cirurgia que substitui o cristalino doente por uma lente artificial, é possível recuperar a visão. 

A maioria dos casos de catarata acontece como parte do processo de envelhecimento, em pessoas com mais de 65 anos. Este tipo é chamado de catarata senil.

Além do envelhecimento, a catarata pode ser causada pelo uso incorreto de colírios, como consequência de um trauma ocular (como um acidente de carro, ou uma forte queda), de inflamações, ou de doenças que afetam todo o corpo, como diabetes.

Ainda há outro tipo, chamado de catarata congênita que acomete os bebês, desde o nascimento. Entre as causas da catarata congênita estão a rubéola, a sífilis ou
a toxoplasmose durante a gestação.

Ariano da Paz Melo 
Oftalmologista 
CRM: 18151


DIREITO: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER


A maioria das pessoas considera o dia das mulheres apenas como uma homenagem às mesmas. Porém, ao contrário de outras datas comemorativas, este dia não foi criado pelo comércio, ele tem raízes mais profundas e sérias, raízes históricas.

O dia internacional da mulher é comemorado desde o século XX. Hoje em dia a data é cada vez mais lembrada como um dia para reivindicar a igualdade de gênero, com protestos por todo o mundo. Todavia, infelizmente, esta conquista não está completa.

No ano de 2018 o número de feminicídios foi de 4.254 vítimas. O Brasil é um dos países mais violentos do mundo para as mulheres.

São grandes os avanços legislativos, porém as políticas públicas implementadas para garantir sua efetividade são fracas. Uma média de quatro mil mulheres são assassinadas todos os anos, durante os últimos 10 anos. Perdura-se ainda um grande desafio em garantir que as mulheres vítimas de violência tenham de fato acesso à justiça.

A evolução da lei foi uma grande conquista dos movimentos femininos, como a Lei Maria da Penha 11.340 de 2006, a lei do estupro 12.015 de 2009, a lei do feminicídio 13.104 de 2015, e a mais recente lei de importunação sexual 13.718 de 2018.

A sociedade está muito distante do extermínio de todo e qualquer tipo de ato ou violência contra a mulher. Contudo, existem práticas que podem ser executadas para reprimir agressões, constrangimentos, ameaças, coações, opressões e tiranias contra a mulher. Denuncie.

As denúncias podem ser feitas ao número 180, um canal específico de orientação e denúncia sobre direitos e serviços políticos para a população feminina e podem ser feitas anonimamente.

Ainda que a suspeita não se confirme, a pessoa que denunciou não será penalizada, ou seja, se alguém denunciar uma situação de violência ou injustiça este não será processado. É essencial não deixar uma pessoa que está em situação de vulnerabilidade desamparada. Ligue 180 e 190.

No caso de medidas protetivas como afastamento do lar, distanciamento da vítima, auxílio de força policial ou suspensão de arma do agressor, a própria vítima deve fazer o pedido. A decisão pode ser tomada por um juiz em até 48 horas.
                              
                            Gabriela Gomes Felipe, advogada, pós-graduada em direito tributário.


VIVENDO EM TEMPOS DE CRISE




''O homem de bom senso economiza e tem sempre comida e dinheiro em sua casa; o tolo gasta todo o seu dinheiro assim que recebe.'' Pv 21:20

Vivemos em um país que passa além de crise ética, espiritual, cultural e política, que passa também uma crise econômica evidente. O desemprego tem aumentado, o preço da gasolina está cada vez mais alto, muita gente está endividada, o dólar subiu bastante, inflação está alta, preços no supermercado subindo etc. Tenho recebido inclusive e-mails de pessoas pedindo oração por estarem desempregadas e precisando de ajuda. Mas o fato é que não está fácil para ninguém e muita gente não sabe como lidar com essa situação de crise. Pensando nisso, segue abaixo alguns conselhos práticos para te ajudar nesses momentos difíceis. Esses conselhos foram baseados na historia bíblica do José do Egito que também enfrentou uma crise econômica em seus tempos, mas que conseguiu vencê-la com muita sabedoria e fé. 

Murmurar não é um bom negócio.

José do Egito ao saber da crise que sobreviria ao Egito e ao resto do mundo em nenhum momento murmurou. Em nenhum momento aparece na Escritura alguma murmuração de José. Ele possuía sabedoria da parte de Deus para entender que por mais que aquela crise não fosse causada por Deus, ela aconteceria por sua permissão. Temos que aprender com ele e com o Apóstolo Paulo a passarmos momentos de privações sem esmorecer (Fl 4:11). Ele adorava ao Senhor mesmo após ser chicoteado em praça pública injustamente e ser preso também injustamente (At 16:25). Esses momentos são os melhores momentos para engrandecermos ao Senhor e demonstrarmos todo o nosso amor por ele. Quando o louvamos nessas horas fica claro que nosso amor por ele é verdadeiro e que independe de qualquer circunstância.

Economizar é fundamental.

Na interpretação que Deus deu a José do sonho profético de Faraó antes dos sete anos de crise, haveriam sete anos de fartura (Gn. 41:30). José ao ser nomeado governador do Egito foi esperto. Durante os primeiros sete anos de fartura José estocou bastante trigo. A quantidade de trigo estocado foi tão grande que a Bíblia, usando uma figura de linguagem, chega a comparar com a areia do mar (Gn.41:49). Quando chegou os sete anos de fome José enriqueceu o Egito vendendo trigo para todas as nações. Nesse momento de crise é necessário que você economize. Provérbios 21:20 diz que o tolo é que gasta todo o seu dinheiro assim que recebe. Não é preciso que você se torne um muquirana, mas apenas que gaste com certo cuidado poupando um pouco para o amanhã. Cheques, cartões de crédito e afins só podem ser usados em último caso.

É na crise que Deus pode te honrar.

Foi naquela situação complicada de crise que Deus tirou José da prisão para torná-lo o maior governador da Terra. Quando somos fiéis ao Senhor até mesmo nas horas mais difíceis ele pode nos honrar. Possa ser que nessa crise é que Deus faça coisas grandiosas na sua vida. Por isso, mantenha a calma mesmo que a situação aperte. Deposite sua confiança no todo poderoso assim como José depositou. No Senhor temos uma rocha para nos agarrar até a tempestade passar. O país vive uma crise, mas o Senhor não te abandonará. Isso não quer dizer que não deveremos tomar certas atitudes ou que a crise não nos afetará até certo ponto, apenas quer dizer que o Senhor passará essa crise conosco.

Não fique parado.

A Bíblia Sagrada diz que quando a fome se espalhou por toda a Terra José não ficou parado, mas mandou que abrissem os locais de armazenamento e vendessem o trigo (Gn. 41:56). Se em uma situação normal já é necessário trabalhar, em um momento de crise é que você não pode ficar parado mesmo. Se você estiver empregado dê valor ao seu emprego por mais defeitos que ele possa ter. Durante esse período conturbado muitas pessoas perderão os seus empregos. Se você está desempregado ai que você não pode ficar parado mesmo. A busca pelo emprego tem que ser incessante e aproveite o tempo livre para buscar ao Senhor. Ele traz oportunidades até onde não vemos saída.

Não quero me ater neste artigo ao aspecto político, mas é importante que você saiba que a crise que José enfrentou foi ocasionada por um fenômeno natural diferentemente da nossa que foi resultado de má administração. Assim faz-se mais que necessário rever os políticos que temos votado. Outro ponto importante é não achar que por ser cristão não será afetado pela crise. Doce ilusão! A Bíblia em nenhum momento diz que sermos cristãos nos torna imunes a crise. O que a Bíblia Sagrada promete é que se seguirmos seus princípios Cristo passará a crise conosco e não deixará faltar ao menos o básico (Pv 10:3). Confiemos no Senhor e entreguemos nossas vidas a ele

Fonte: http://obreirolucas.no.comunidades.net


A vida não pode acabar assim


Bill Hybels, conhecido conferencista cristão participava recentemente participou de um funeral que ele considerou um dos mais difíceis momentos de sua vida. O melhor amigo de seu filho, de apenas 20 anos de idade, sofreu um acidente de carro e veio a óbito. Embora os pais do garoto não fossem da sua comunidade, ele conhecia a família e decidiu ficar ao lado deles, solidário à dor que sofriam, e também triste por ver uma vida sendo interrompida de forma tão abrupta.

No funeral, a tônica foi a ausência de qualquer esperança. Até mesmo o oficiante do funeral terminou o ato de forma desoladora. “Pois foste formado do pó, e ao pó tornarás”. A vida parecia ser apenas um chiste, algo lacônico e bizarro. O pai daquele moço veio na sua direção, abraçou-o fortemente e disse em voz alta: “Pastor, a vida não pode acabar assim” e pediu para que orasse por eles. Então ele foi à frente e disse: “Hoje estamos nos despedindo do Clark, o caminho que ele fez, é o caminho que todos faremos. Estamos nos despedindo dele mais cedo do que queríamos ou esperávamos. Mas não será para sempre, todos nós um dia poderemos nos encontrar com o Clark. A vida dele não acaba num túmulo frio, mas nos braços de um Pai amoroso”.

Tenho pensado na frase deste pai: “A vida não pode acabar assim”.
Muitas vezes olhamos para a vida e nos resignamos, aceitamos o fracasso de forma passiva, nos rendemos ao desespero sem luta, nos entregamos sem esboçar reação, nem sequer oramos para que as coisas mudem e sejam diferentes. Vemos casamentos acabando e desistimos com facilidade; nossos filhos se perdendo e nos resignamos; a corrupção e a imoralidade se tornando banais, o desrespeito à vida parte do cotidiano. Nos tornamos apáticos, as agressões se sucedem e deixamos para lá de forma indiferente; não nos desafiamos para um engajamento e nem acreditamos que as coisas melhorem e mudem o rumo, achamos que pó e cinzas são de fato o destino final – somos tomados pelo pessimismo e falta de fé e caminhamos para o abismo sem nos incomodarmos. No entanto, as coisas não precisam acabar desta forma.

Existe uma antiga oração que diz: “Senhor, dá-me forças para mudar as coisas que precisam ser mudadas; paciência para suportar aquelas que não podem ser mudadas; e sabedoria para discernir entre elas”.

Obviamente que nos misteriosos e enigmáticos planos de Deus, há realidades que não podem ser mudadas, que não dependem de nosso esforço ou garra, da luta ou perseverança, mas existem outras, que requerem de nós um pouco de vergonha e brilho nos olhos, que demandam uma resposta de coragem e dependem de ousadia e tenacidade. Precisamos enfrentá-las, e não apenas receber o diagnóstico final e aquietarmos. Muitas questões exigem ação e reação, não podemos simplesmente aceitar e calar.

Mesmo diante de fatos que não podem ser mudados, precisamos ter esperança. A morte é uma delas. Morte não é ponto final para aqueles que crêem, mas passagem de uma vida para outra. A vida vai além da realidade transitória de nossa fugaz existência. O ladrão ao lado de Cristo na cruz, vendo o fim se aproximar, conseguiu fazer uma ousada oração de esperança: “Senhor, lembra-te de mim quando vieres no teu reino”, e Jesus lhe deu uma resposta encorajadora: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”.

A vida não pode ser um eterno réquiem, nem pode se resumir à marcha fúnebre. Precisamos trazer à memória aquilo que pode nos dar esperança e prosseguir. A vida não pode acabar assim...

Autor: Samuel Vieira, Pastor da Igreja Presbiteriana de Anápolis, Conferencista, Escritor.

fonte: https://revsamuca.blogspot.com

BRUMADINHO


A tragédia ocorrida em Brumadinho–MG, no dia 25 de janeiro de 2019, talvez a maior até agora nas últimas três décadas em rompimento de barragens de mineração, causou comoção e perplexidade na maior parte dos brasileiros, em quase toda Minas Gerais e em vários lugares do mundo.
Morte de homens e mulheres; sepultamentos múltiplos; destruição de famílias, sonhos e ideais; destruição de animais e espécies vegetais da região afetada. Milhares foram sacudidos por uma tristeza que dói fundo, saudade que parte o coração, sensação de impotência, vulnerabilidade, revolta e outros sentimentos que nem temos palavras para expressar. A dor de um se tornou a dor de todos. A cidade está de luto e muitos de nós nos sentimos como que participantes de um luto coletivo.

Em meio a essa tragédia é digno de grande reconhecimento o trabalho tenaz de Bombeiros Militares, da Defesa Civil e de todos os socorristas tanto da Polícia Militar, Polícia Civil, Aeronáutica, Marinha, Exército, civis e voluntários. De modo especial àqueles que, afundados na lama, procuram salvar vidas de pessoas e animais ou mesmo no resgate de corpos. É destacável, também, a solidariedade demonstrada por Israel ao enviar uma equipe de pessoas e equipamentos que podem somar nesta hora tão dura para Minas Gerais e o Brasil.

Emociona, mais uma vez, a solidariedade de milhares de pessoas, empresas e corporações com suas doações e voluntariado. No entanto, a Defesa Civil alerta que voluntários em áreas técnicas devem cadastrar-se pelo telefone 0800 285 7000, uma vez que não são permitidos voluntários avulsos atuando nas áreas afetadas. Voluntários são bem-vindos, mas de preferência os que sejam da região ou que possam retornar para seus lares a cada jornada. Alguns pastores amigos – na cidade e região – me informaram que não têm logística em suas dependências para abrigar os voluntários que desejam ir para permanecer lá.

É importante orar, insistir e exigir para que haja investigação com licitude, agilidade e zelo, para se descobrir as causas e responsáveis pelo rompimento da barragem. E, comprovada pela investigação, a negligência, cumplicidade e irresponsabilidade, que sejam julgados de acordo com o rigor da lei, sejam eles empresa, políticos e/ou profissionais.

Em tempos de luto coletivo é necessário orar, servir e consolar desinteressadamente. Orar por decisões sábias e corajosas dos governos municipal, estadual e federal. Orar pelos pastores e igrejas da cidade e região. Orar pelos médicos, terapeutas, técnicos, capelães e outros profissionais que estão servindo a população. Orar por consolações sobrenaturais. Orar para que famílias inteiras tenham um encontro pessoal com Cristo, nosso Senhor. Orar e encorajar as pessoas a valorizar mais e mais a vida e os seus queridos.

A Igreja de Cristo tem um papel fundamental, pois conhece o Espírito Santo, o Consolador. Cheguemos perto dos que sofrem para estender nosso abraço carinhoso, solidariedade, compaixão e apoio que ajudem na fé em Jesus Cristo, nosso Senhor, na consolação, reconstrução da vida, da esperança e da paz na cidade.

Pr. Jeremias Pereira · Pastor Titular da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte

Fonte: www.oitavaigreja.org.br

TESTEMUNHO: Da Cracolândia para Cristo


Da escuridão para a luz: “Se eu não tivesse passado pelo que passei para conhecer Jesus, estaria vivendo dentro de uma igreja como uma capa”.

Da morte para a vida! Das drogas para a música. O resgate, o milagre, o exemplo e um coração missionário. É o que resume a vida do cantor e compositor Leandro Luz. Aos 34 anos, se tornou conhecido no Brasil por seu relato como sobrevivente das ruas.

A herança da música veio de berço. Filho de pai cantor e compositor, Leandro desenvolveu o dom. Incentivado pela família, aprendeu vários instrumentos musicais. Foi criado na Igreja e sempre envolvido no ministério de louvor. Mas aos 16 anos, montou uma banda e passou a se apresentar fora da igreja. Foi aí que tudo começou a desmoronar. A vida de Leandro tomou outro rumo, que o levou para o fundo do posso.
“Eu me afastei da igreja e fui tocar no mundo. Era algo novo pra mim, diferente, largo, desconhecido e vibrante. Mas resolvi desbravá-lo e ele me abraçou com toda a sua força, oferecendo-me as ‘melhores’ e ‘falsas sensações’ que o ser humano pode conhecer”, disse.
Da igreja para o mundo, o afastamento da família e o contato com a droga. “Eu roubava tudo de dentro de casa, até alimentos, para conseguir droga.
Eu fazia meus pais sofrerem”, disse. Leandro saiu de casa com a roupa do corpo. Foi parar na Cracolândia, em São Paulo e por oito anos, ficou refém das drogas.Morou na rua e vivia de esmolas. Perdeu amigos, a família e a dignidade.
”Eu virei um mendigo, longe de casa sem contato com a família, sem comunhão com Deus. Morei nas ruas, debaixo de pontes, fiquei 1 ano e 4 meses sem tomar banho, minha pele deu bicho, eu fedia a podre, comia comida do lixo. Cheguei ao inferno! Fui humilhado por todos, até pelos próprios moradores de rua”, contou emocionado. No lamaçal, Leandro virou incrédulo. “Eu não acreditava mais em Deus e virei ateu”.
DA ESCURIDÃO PARA O RESGATE
Os oito anos que Leandro viveu nas ruas foram dolorosos. A jornada da escuridão até encontro com Deus foi de solidão. O início dessa experiência depois que saiu de casa foi na Estação da Luz, na capital paulista, onde milhares de pessoas passam todos os dias.
Sem dinheiro, sem ter para onde ir e com fome, Leandro começou a colocar Deus à prova. “Eu olhei para o céu e disse: ‘se o Senhor existe de verdade, me envia um maná porque estou com fome. Em seguida uma mulher me tocou e me disse que eu deveria tocar o piano da estação que de lá viria o meu maná. Então eu comecei a chorar e sentir a presença de Deus”.
Com a voz embargada, Leandro tocava e cantava canções que falavam da presença de Deus na estação da Luz. “Toquei uma música que marcou a minha vida com o coração cheio do Espírito Santo”. E chamava atenção das pessoas. O momento foi registrado e teve grande repercussão.
Os momentos temerosos na rua fizeram Leandro reconhecer a soberania de Deus. E mesmo mergulhado nas drogas, o músico experimentou o sobrenatural.
Leandro clamou por socorro. Pediu ao Senhor pela restauração. Passou por uma clínica de recuperação e foi libertado do vício: “no hospital me falavam que eu era um cadáver. O processo de reabilitação foi uma luta dura e dolorosa, mas ao meu lado estavam a força, sabedoria e conforto vindo dos céus”.



Testemunho Leandro Luz
Fonte: www.comunhão.com.br
Do abismo, a transformação que o levou a um grande estúdio. Como a música sempre foi sua paixão, Leandro realizou o sonho e gravou um clipe com o cantor Thalles Roberto. De lá para cá, compôs várias canções, gravou dois CDs e realiza apresentações por todo o Brasil.
Durante o tempo em que esteve nas drogas, Leandro nunca perdeu a fé de que teria sua vida transformada. Acumulou testemunhos, aprendizados, passou por livramentos e viu o milagre em sua própria vida.


Uma breve comparação entre o cristianismo e as teologias marxistas


No cristianismo, a divisão mais fundamental entre os homens é entre os salvos e os não-salvos (ou como é expressado no sentido eterno, os eleitos e os réprobos, a linhagem de Caim e a linhagem de Sete) e, embora divisões de raça, nação, tribo, língua e classe sejam reconhecidas, elas não são primárias; pelo contrário, somos salvos a despeito delas e, no último dia, se alguém era rei ou escravo na terra, isso não importará se ele não está em Cristo. (ver Ap 5.9 e 6.15-17, por exemplo). O reino dos céus também nunca será plenamente realizado aqui na terra, nesta presente era má, e certas coisas, como o ódio e a pobreza, não podem ser eliminados porque o pecado continuará até Cristo voltar. O chamado primário dos cristãos, portanto, é proclamar o evangelho, que homens creiam no Senhor Jesus Cristo, sejam salvos e tornem-se membros do Seu corpo, a Igreja. Dentro da igreja aqui na terra, as pessoas podem continuar membros da mesma raça ou classe, mas essas divisões são sem importância e, como o Apóstolo Tiago indica, não deveriam fazer qualquer diferença entre os crentes. Adicionalmente, nossa posição na sociedade humana não deveria ter peso sobre nossa posição na igreja, e a fraternidade deveria ser possível (e, muitas vezes, é) entre o muito rico e muito pobre.

No marxismo, a divisão primária é a de classe – os “têms” e os “não-têms” , e os têms tem o que têm porque impedem que os não-têms obtenham acesso aos meios de acumular prosperidade material que os permitira tornar-se têms também. Isso significa que o rico ficou assim fazendo os outros ficarem pobres e, enquanto o rico permanecer rico, o pobre permanecerá pobre. Portanto, toda a história humana, para o marxista, é um conflito político entre oprimidos e opressores, e na teologia da libertação, que é derivada das teorias políticas do marxismo, Jesus é o campeão dos oprimidos que exige a derrubada dos opressores e a criação de um reino igualitarista aqui na terra. No marxismo, o reino pode se realizado aqui na terra via reeducação e uma reorganização fundamental a sociedade onde os opressores perdem suas vantagens e privilégios matérias ou voluntariamente ou pela força, e sua prosperidade e influência são redistribuídos para nos não-têms de forma que, na teoria, todo mundo tem uma quantidade igual de riqueza e poder.

Na Teologia da Libertação Negra, a divisão fundamental é entre brancos (opressores) e negros (oprimidos), mas há outras variedades de teologia da libertação como a Teologia Feminista, que vê a divisão essencial como sendo entre homens (opressores) e mulheres (oprimidas), e a Teologia Queer, que vê a divisão essencial como sendo entre heterossexuais (opressores) e homossexuais (oprimidos). Com frequência, essas correntes correm juntas para criar um quadro mais amplo de oprimidos (mulheres, minorias, homossexuais, transgêneros, etc.).

Além disso – e isso é incrivelmente importante –, no cristianismo a comunhão primária se baseia na comunhão em Cristo. Isso significa que, no cristianismo, independentemente de raça, nação ou classe, você é meu irmão ou irmã se somos ambos crentes no Senhor Jesus Cristo. No marxismo, por outro lado, a comunhão primária baseia-se na nossa posição em comum no conflito político. Portanto, no marxismo, somos camaradas se somos ambos membros de uma classe oprimida lutando contra a opressão. Assim, para alguém na classe opressora tornar-se um camarada, ele deve repudiar sua classe e origem, condenar seus privilégios, livrar-se de suas vantagens materiais e ativamente juntar-se ao conflito. Somente, então, ele se torna um camarada. Na prática, isso significa que, na teologia da libertação negra, não pode haver comunhão real entre negros e brancos até que esses brancos repudiem sua raça, condenem e lamentem seus privilégios e ativamente juntem-se ao conflito político.

Essa ideologias (Cristianismo e Teologia da Libertação [Preencha a Lacuna]) são fundamentalmente incompatíveis e não podem coexistir na igreja. Uma inevitavelmente acabará expulsando a outra.

Autor: Andrew Webb

Fonte: www.reforma21.org