O que é uma
família? Entre as mais variadas definições que já li sobre o assunto, uma
particularmente me comove: “Uma família é um excitante trabalho artístico,
porque uma arte necessita de trabalho”.
Todas as
coisas belas, boas, significativas e frutíferas exigem trabalho, concentração,
muita energia, preparação, atualização e, sobretudo, a bênção do Deus vivo.
Assim, para se conseguir que a família seja uma bela “criação artística”, é
preciso um investimento de tempo, ânimo, aprendizagem, prática, humildade para
redirecionar caminhos, ânimo e perseverança para dar tempo às pessoas (ou nós
mesmos) de mudarem os seus caminhos, e um inegável compromisso: “Se depender de
mim, essa família vai ser uma bênção”.
Numa das
orações de avivamento o salmista diz assim: “Porventura não tornarás a
vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?” (85.6).
Uma família
avivada será uma família alegre. O ambiente do lar será leve, afável, amigo,
carinhoso. Qualquer visitante ou hóspede perceberá a presença sensível do
Espírito Santo, que é o gerador deste fruto: amor, alegria, paz, bondade,
fidelidade, longanimidade, domínio próprio. (Gl 5.22-23)
Este
trabalho artístico de construção de um lar requer nossa cooperação com Deus.
Operamos juntos com Deus quando cultivamos um trato e terno como membros da
família. Há três expressões que são usadas à vontade quando se tem visita em
casa: “por favor”, “dá licença” e “muito obrigado”. Ora, essas palavras
produzem grandes mudanças no ambiente familiar, se usadas abundantemente uns
para com os outros.
Além disso,
procuremos evitar a qualquer custo o trato ríspido, a gritaria, a zombaria, a
ironia ferina. Esmeremos no trato com palavras carinhosas e positivas. Peçamos
ao Senhor graça para “aqueles momentos”, quando a impaciência, via de regra,
nada de braçadas.
Todos, uma e
outra vez, falharemos. Não queríamos agir insensatamente e eis que o “velho
adão”, aquela natureza dura, pecaminosa, se manifesta. O que faremos agora?
Bem, agora é hora de usar o melhor remédio para curar essas feridas emocionais:
a confissão do erro e o pedido sincero de perdão. “Perdoando-vos uns aos outros
como Deus em Cristo vos perdoou caso alguém tenha motivo de queixa contra
outrem” (Cl 3.12).
Após esse
exercício espiritual de humilhação sincera, ore com o ofendido e peça-lhe para
orar com você, selando assim a cura daquela ofensa e fechando brechas
espirituais.
Jeremias
Pereira - Pastor Titular Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte desde
1990.
Fonte:
www.oitavaigreja.org.br
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