Outra personagem feminina da Oitava é a adolescente Evelyn Braga, 17, estudante do terceiro ano do ensino médio. Sua história demonstra o amor de Deus e o cuidado do Pai em ensinar e orientar os caminhos de seus filhos. Nascida em berço evangélico, a jovem cresceu dentro do ambiente da igreja, recebendo as instruções da Palavra. “Eu sabia o que era certo e errado, mas eu só sabia, eu não tinha experimentado, sentido na pele de fato o que é o certo e o errado”, ela relata. Diante da mudança de escola e vivendo uma fase de transformações, Evelyn se viu em meio a pessoas diferentes dela, causando grandes questionamentos: “As meninas estavam desenvolvendo, já estavam entrando naquele ciclo mais complicado, tendo corpo mais desenvolvido, e eu demorei muito para desenvolver. Elas já estavam entrando naquela fase de olhar os meninos, os meninos olharem elas, e eu não”, conta.
A adolescente se sentiu excluída, se perguntava por que também não era como elas e se sentia incomodada, perguntando a Deus o porquê de tudo aquilo. “Eu tive que lidar com essa coisa de rejeição e de crise de identidade, de ficar assim: ‘quem sou eu, Deus? Por que eu sou desse jeito?’. E eu questionava muito a ele, não que Deus tivesse feito alguma coisa errada, mas o que eu fiz de errado para eu ser daquele jeito”. Em um dia de grande angústia, também passando por situações difíceis em casa, questionando o propósito de tudo, ela, em seu desespero, sentiu que Jesus estava respondendo suas orações: “Dizer que eu senti um quentinho no coração é muito simples, mas foi muito isso. Eu senti meu coração acelerar e, do nada, ele ficar em paz. Celebrando o mês da mulher, ouvimos as histórias de cinco membros da Oitava Igreja com grandes testemunhos da graça soberana de Deus. histórias marcantes Oitava Revista | 01 de março de 2020 11 Eu senti Deus falando comigo: ‘eu te criei, eu quem te fiz, eu sonhei com você, eu planejei, eu te desenhei, eu te dei forma. Por que a opinião dessas outras pessoas, esses comentários são mais importantes que os meus?”, explica.
O período também foi marcado pelo acompanhamento de sua avó no hospital, a oração por cura e a sua perda, em um momento de tranquilidade, após um ano de internações. Evelyn conta que o tempo de aprendizado a ajudou em sua caminhada cristã, firmando seus passos no Caminho e a ensinando sobre soberania e perdão.
Fonte: www.oitavaigreja.com.br