quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

O CRESCIMENTO DA IGREJA PRESBITERIANA NA CORÉIA DO SUL

Por Hernandes Dias Lopes

A Coréia o Sul é 82 vezes menor que o Brasil em extensão territorial e apenas 3 vezes menor em população. O país tem cerca de 99.000 Km 2 e 46 milhões de habitantes, dos quais, 30% são evangélicos. A Igreja Presbiteriana representa 75% dos evangélicos e possui 10 milhões de membros. Embora a Igreja Presbiteriana da Coréia seja 28 anos mais nova que a Igreja Presbiteriana do Brasil, ela é 20 vezes maior. Enquanto os presbiterianos do Brasil representem apenas 0,3% da população, na Coréia representam 22%. Só em Seul, capital da Coréia do Sul, uma cidade com 12 milhões de habitantes, há 10 mil igrejas presbiterianas. As principais denominações evangélicas da Coréia são:

1) Presbiteriana – 10.000.000 de membros
2) Metodista – 1.500.000 membros
3) Assembléia de Deus – 1.000.000 de membros

4) Batista – 500.000 membros
As principais causa do crescimento da igreja evangélica coreana são:

1) Uma Igreja que é Cabeça e Não Cauda

A igreja sempre esteve à frente nas grandes lutas e tensões sociais, determinando o rumo das mudanças mais importantes do país. Os crentes ocupam os principais postos estratégicos de liderança da nação. A Igreja, na verdade, é a esperança da nação.

2) Uma Igreja de Mártires

Deus sempre honrou o sangue dos mártires. Como dizia Tertuliano, ilustre pai da igreja: “o sangue dos mártires é o fermento da igreja”. A plantação da igreja na Coréia do Sul foi regada por muitas lágrimas e banhada por muito sangue. Centenas de crentes foram decapitados, estrangulados e mortos com requinte da mais perversa crueldade. Milhares de cristãos foram torturados por causa de sua fé, selando com seu sangue o testemunho do evangelho.

3) Uma Igreja com Vida Intensa de Oração

Não existe na Coréia do Sul, igreja evangélica sem reunião de oração de madrugada. Eles não acreditam em crescimento da igreja sem prática efetiva e intensa de oração. Os crentes afluem para o templo de madrugada para buscar a face de Deus, mesmo sobre o frio implacável de 20 graus negativos no inverno. Os pastores oram em média de 2 a 4 horas por dia. Oração é para eles prioridade fundamental e a causa precípua do crescimento da igreja.

4) Evangelismo Através de Grupos Familiares

A base da evangelização e da comunhão dos crentes são os grupos familiares. Para eles esse é o investimento estratégico mais importante para ganhar novas pessoas para Cristo e discipulá-los.

5) Grande Ênfase no Discipulado e Treinamento de Leigos

Estando na Coréia com um grupo de 80 pastores em abril de 97, visitamos igrejas de 6.000, 12.000, 18.000, 30.000, 55.000, 82.000, e 700.000 membros. Em todas elas vimos a forte ênfase no treinamento da liderança e no discipulado dos novos convertidos. A igreja, na verdade, é um exército em ação, onde cada crente exerce o seu ministério, conforme os dons que recebeu.

6) Grande Zelo Missionário

A igreja coreana investe pesado em missões. 25% dos pastores formados na Coréia do Sul estão se consagrando às missões. Há igrejas que investem 62% do seu orçamento em evangelização e missões. Em 1995, no Estádio Olímpico de Seul, 100.000 jovens coreanos consagraram-se para a obra missionária.
Cremos que a qualidade de vida dos crentes coreanos das
águas num fenomenal crescente numérico. Qualidade gera quantidade. Quando a igreja anda com Deus, Deus a faz crescer. Creio que Igreja pujante, guerreira, ousada e viva da Coréia do Sul é um modelo digno de ser imitado por nós, se queremos ver aqui nestas plagas os mesmos resultados.
Reverendo Hernandes Dias Lopes (LPC)


veja o vídeo 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Maria Geralda da Silva,

Para Maria Geralda da Silva, 70, técnica em enfermagem, uma das maiores lições em sua trajetória é o que se pode ensinar, às vezes, apenas pelo exemplo. Depois de voltar da viagem do Projeto Bolívia, ela contou, com alegria, que serviu como inspiração para que outras pessoas próximas escolhessem sua profissão. Trabalho que também é serviço, no mais belo sentido da palavra, pois é durante suas atividades que ela tem a oportunidade de acolher, cuidar e aconselhar outras mulheres, como ela lembra das mulheres tão simples atendidas na Bolívia, onde ela teve a oportunidade até mesmo de lavar os seus pés. Tamanha humildade só poderia ter vindo de um coração cheio da presença de Deus e disposto a deixar um legado de temor do Senhor: “Realmente, temos bênçãos para contar. Quem está cheio do Espírito Santo tem bênçãos para contar. Eu não tenho muitos dons de trabalhos manuais, essas coisas, mas o que eu sempre ensino para as mulheres, ensino no meu lar para minha filha, é temer muito a Deus e caminhar na presença do Senhor”, afirma.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Júlia Rangel

No caso de Júlia Rangel, 21, estudante de psicologia, além da questão da identidade, Deus trabalhou em seu coração a submissão e a paternidade. Criada em um ambiente complicado, seu pai agredia a sua mãe, ela teve, desde a infância, questionamentos sobre como poderia ser submissa em uma situação como essa. “Jesus ministrou muito em mim isso de submissão, que não é você obedecer simplesmente a qualquer tipo de homem ou situação, é você colocar primeiro, antes de tudo, a sua submissão a Deus”, ela expõe.
Segundo a jovem, seu aprendizado envolveu aceitar que ser vulnerável é também ser feminina, primeiramente, porque é preciso ser vulnerável para com Deus. Sua dificuldade até mesmo para chorar na frente de outras pessoas foi transformada na alegria de poder se expressar, com toda sua feminilidade: “Jesus realmente me mostrou que não tem importância você ser você, expressar o que você está sentindo, isso é ser mulher, isso é ser humano, na verdade, você ser vulnerável, você expressar a sua feminilidade e a sua doçura independentemente do que você sofreu, dos traumas que você sofreu, Jesus é muito maior do que todos esses traumas, e Jesus é aquele que restaura a nossa feminilidade, que restaura a nossa personalidade nele”, exclama.
Fonte: www.oitavaigreja.com.br

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Geruza Moura

A história de Geruza Moura, 37, professora, também envolve aceitação e autoimagem, mas desta vez, a sua vitória foi contra o preconceito. Ela conta que desde a infância, passando pela adolescência, enfrentou lutas na questão racial: “A sociedade nos anula querendo que a gente seja aquilo que a gente nao é, então eu tive muita crise por causa do cabelo, com o jeito de ser…”, relembra. Foi na universidade que ela pôde confrontar o racismo e mostrar ao mundo o seu valor, quando baseou sua monografia no tema da representatividade afro-brasileira nos livros didáticos. Sua pesquisa foi para fora do país e isso a fortaleceu ainda mais.


Ela comenta que, ao dar aulas, começou a ir com o cabelo natural, deixando de alisá-lo e isso fez com que várias de suas alunas a tivesse como um bom exemplo, pois enxergavam nela a representatividade que não tinham. Algum tempo depois, Geruza também entrou para o ramo da barbearia, valorizando os cachos, o black e devolvendo a identidade a tantas pessoas “escondidas” por trás de um cabelo com química. “É algo que me fortificou como pessoa, de me aceitar, de me amar, de gostar de mim do jeito que eu sou. Tantos diferentes também, às vezes, não se aceitam, queriam ser o outro, mas é uma mistura, Deus fez essa mistura é para compor um quadro. A beleza brasileira é maravilhosa e nós temos que nos enquadrar dentro disso porque foi Deus quem nos fez assim, e o amor próprio vai transmitir isso pro próximo”, enaltece.
fonte: www.oitavaigreja.com.br

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Evelyn Braga

Outra personagem feminina da Oitava é a adolescente Evelyn Braga, 17, estudante do terceiro ano do ensino médio. Sua história demonstra o amor de Deus e o cuidado do Pai em ensinar e orientar os caminhos de seus filhos. Nascida em berço evangélico, a jovem cresceu dentro do ambiente da igreja, recebendo as instruções da Palavra. “Eu sabia o que era certo e errado, mas eu só sabia, eu não tinha experimentado, sentido na pele de fato o que é o certo e o errado”, ela relata. Diante da mudança de escola e vivendo uma fase de transformações, Evelyn se viu em meio a pessoas diferentes dela, causando grandes questionamentos: “As meninas estavam desenvolvendo, já estavam entrando naquele ciclo mais complicado, tendo corpo mais desenvolvido, e eu demorei muito para desenvolver. Elas já estavam entrando naquela fase de olhar os meninos, os meninos olharem elas, e eu não”, conta.
A adolescente se sentiu excluída, se perguntava por que também não era como elas e se sentia incomodada, perguntando a Deus o porquê de tudo aquilo. “Eu tive que lidar com essa coisa de rejeição e de crise de identidade, de ficar assim: ‘quem sou eu, Deus? Por que eu sou desse jeito?’. E eu questionava muito a ele, não que Deus tivesse feito alguma coisa errada, mas o que eu fiz de errado para eu ser daquele jeito”. Em um dia de grande angústia, também passando por situações difíceis em casa, questionando o propósito de tudo, ela, em seu desespero, sentiu que Jesus estava respondendo suas orações: “Dizer que eu senti um quentinho no coração é muito simples, mas foi muito isso. Eu senti meu coração acelerar e, do nada, ele ficar em paz. Celebrando o mês da mulher, ouvimos as histórias de cinco membros da Oitava Igreja com grandes testemunhos da graça soberana de Deus. histórias marcantes Oitava Revista | 01 de março de 2020 11 Eu senti Deus falando comigo: ‘eu te criei, eu quem te fiz, eu sonhei com você, eu planejei, eu te desenhei, eu te dei forma. Por que a opinião dessas outras pessoas, esses comentários são mais importantes que os meus?”, explica.
O período também foi marcado pelo acompanhamento de sua avó no hospital, a oração por cura e a sua perda, em um momento de tranquilidade, após um ano de internações. Evelyn conta que o tempo de aprendizado a ajudou em sua caminhada cristã, firmando seus passos no Caminho e a ensinando sobre soberania e perdão.

Fonte: www.oitavaigreja.com.br

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Cilícia Abjaud

Cilícia Abjaud, 68, é terapeuta ortomolecular. Ela relatou uma parte de seu testemunho mais recente, sobre a cura e a transformação de sua vida e sua saúde, por meio da bondade do Senhor. Aos 57 anos, foi diagnosticada com lúpus eritematoso sistêmico, após uma crise aguda, que foi precedida de um grande abalo emocional. Passou 17 dias internada, recebeu alta, deu início ao tratamento com quimioterapia e viveu meses de dor e angústia, também com outros problemas de saúde decorrentes do tratamento. “Eu não fiquei triste nem um dia, chorei muito, mas eu não fiquei triste”, ela conta, refletindo a sua fé em Deus. Sem saber, os médicos haviam dado a ela dois meses de vida. Sua dor era tão grande que ela chegou a pedir que o Senhor a levasse, mas a resposta que recebeu foi clara: perseverança.
Ela ia se fortalecendo a cada dia, mesmo com os inúmeros problemas de saúde que enfrentou ainda durante o tratamento. Para completar, sua situação em casa não era fácil. A grande tristeza que precedeu a crise foi o abandono do marido, que desistiu do relacionamento por não querer cuidar dela. Passou por todo o tratamento em um período de divórcio, perdeu o plano de saúde para fazer a quimio e a sua independência financeira. “Eu fiquei sem nada. Eu que tinha clínica grande, que sempre fui financeiramente estável, sempre pude doar, sou apaixonada com dar presentes. Nem por um momento eu achei que era injustiça, covardia, mas não era o momento de fazer isso, só que aconteceu”, relata com gratidão.
A terapeuta conta que anos depois pôde se casar de novo e reconstruir sua vida: “Foi uma das grandes e excelentes coisas que Deus fez comigo”, afirma. Com uma fé inabalável, ela testemunha o poder de Deus para restauração e a sua gratidão pela cura e renovo de sua saúde: “Quando Deus restaura, ele restaura por completo, ele devolve a força, o ânimo, ele nunca tira a sua alegria, ele te mantém bonita porque ele sabe que faz parte do nosso universo feminino”, finaliza.

Fonte: www.oitavaigreja.com.br