quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Edição nº 62 da REVISTA PRIMÍCIAS - Porangatu e Região norte de Goiás

Cinco dicas para não se enforcar no fim de ano
Os nazistas não eram a favor do aborto?
Veja os ganhadores dos prêmios clicando aqui
Subindo nos ombros dos GIGANTES
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GRATIDÃO

A Glória do NATAL

 Caro presidente BOLSONARO
Vale a pena tentar

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A Glória Do Natal


Na noite que Jesus nasceu algo espetacular aconteceu. As planícies de Belém tornaram-se o teatro para um dos shows mais espetaculares de som e luz na história humana. Todo o céu irrompeu em louvor.
Lucas nos diz o que aconteceu:
Naquela mesma região, havia pastores que estavam no campo, à noite, tomando conta do rebanho. E um anjo do Senhor apareceu diante deles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor; e ficaram com muito medo. Mas o anjo lhes disse: Não temais, porque vos trago novas de grande alegria para todo o povo; é que hoje, na Cidade de Davi, vos nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E este será o sinal para vós: achareis um menino envolto em panos, deitado em uma manjedoura.
Então, de repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu junto ao anjo, louvando a Deus e dizendo: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens a quem ele ama”. (Lucas 2.8-14)
O visitante angelical estava cercado pela glória de Deus. A glória estava brilhando. Essa glória não pertencia ao anjo. Era a glória de Deus, significando seu modo divino de ser. Foi o esplendor divino que envolveu o mensageiro celestial, um resplendor divino visível.
Quando os pastores de Belém tremeram de medo, eles foram admoestados pelo anjo: “Não temais, porque vos trago novas de grande alegria para todo o povo; é que hoje, na Cidade de Davi, vos nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2.10-11).
Todo ser humano anseia por um salvador de algum tipo. Buscamos alguém ou algo que resolverá os nossos problemas, aliviará a nossa dor, ou concederá o objetivo mais ilusório de todos, a felicidade. Desde a procura por sucesso no trabalho à descoberta do parceiro ou amigo perfeito, fazemos a nossa busca.
Mesmo na preocupação com esportes mostramos uma esperança por um salvador. Quando a temporada de esporte termina com mais perdedores do que vencedores, ouvimos o grito das cidades ao longo de todo o país: “Esperem até o próximo ano!”. Então chega o projeto ou uma nova safra de novatos, e os fãs depositam suas esperanças e sonhos no novo garoto que trará glória ao time. O novato, o novo cliente, a nova máquina, as novidades que chegarão no correio de amanhã ― são todos objetos de esperança; mas esperança que nenhuma criatura pode garantir.
A explosão de luz que inundou os campos de Belém anunciou o advento de um Salvador capaz de cumprir a tarefa.
Observamos que o recém-nascido Salvador é também chamado de “Cristo o Senhor”. Aos pastores atônitos esses títulos estavam impregnados de significado. Esse Salvador é o Cristo, o Messias há muito esperado de Israel. Todo judeu lembrava da promessa de Deus que um dia o Messias, o ungido do Senhor, viria para libertar Israel. Esse Messias-Salvador é também Senhor. Ele não somente salvará o seu povo, mas será o Rei deles, seu Soberano.
O anjo declara que esse Salvador-Messias-Senhor nasceu “para nós” [vos nasceu]. O anúncio divino não é um oráculo de julgamento, mas a declaração de um presente. O Rei recém-nascido nasceu para nós.


Autor: R. C. Sproul (Ligonier Ministries)

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Extraído: http://monergis

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

VALE A PENA TENTAR


Outrora defendi o socialismo por acreditar que era uma alternativa mais coerente com alguns princípios do cristianismo: fé, esperança, amor, partir do pão, justiça social e paz.

Adotei o socialismo mesmo tendo descoberto que estava na mesma fileira dos que negavam a Cristo e criticavam a religião cristã.

Persisti nesta linha, denominada “esquerda”, por acreditar que ainda era a mais coerente com aqueles princípios; exceto a fé em comum, mas, havia irmãos comigo, e, mesmo com os não cristãos tínhamos em comum o sonho de partilha do pão, justiça social e paz.

Logo descobri que para eles repartir o pão não seria o fruto da generosidade contra toda avareza, mas, da imposição, pela força do Estado e até uso das armas. A promoção da justiça social excluiria a paz e daria lugar ao ultraje à liberdade e a individualidade do ser humano; porque a causa da “justiça social” para a esquerda está acima de tudo.

De repente a causa da justiça social da esquerda política deu lugar à corrupção e ao crime e se tornou um discurso eleitoral hipócrita de políticos indolentes, oportunistas, corruptos, inescrupulosos e manipuladores de sonhos e do trabalho de quem abraça a ideologia; seus ícones não repartiam o seu próprio pão e agora comem o pão do suor do rosto dos trabalhadores.

O salário dos trabalhadores clama aos ouvidos do Senhor dos Exércitos; os trabalhadores e Deus não têm lugar no sonho socialista.

Despertei um novo homem, maduro e reflexivo; não mais seduzido pelas bandeiras das utopias sociais ultrapassadas do Século XVIII, às quais só servem para alimentar o discurso dos corruptos que, engordam com a carne e o sangue dos pobres, explorando-os e se perpetuando no poder pela exploração da pobreza.

Descobri que até os que se dizem cristãos nestas fileiras não se importam se incluíam na pauta da “luta” a aprovação do aborto, a criação do casamento de pessoas do mesmo sexo, a legalização da prostituição, a liberação do consumo da maconha e concessões à pedofilia. Pois se trata de falsos cristãos afeiçoados aos ateus que, não se importam com as restrições da liberdade de expressão e de imprensa, inclusive restrições à pregação de valores morais cristãos, à defesa da família e da autoridade bíblica.

Cheguei à conclusão que não sobrou nada! Seus pensadores são pseudo intelectuais subservientes, como mulas pastam nos campos do poder, pessoas mórbidas, desprovidas de um coração. Seus “cristãos” integralistas, da libertação e liberais são apóstatas, e os seus corações já não ardem quando discorrem sobre Cristo nas Escrituras Sagradas.

Reli criticamente a história do socialismo e contemplei o seu pai; o idealizador do comunismo, Karl Marx; um bêbado, no primeiro momento, sustentado pelo amigo homossexual, depois, casa-se com uma mulher rica e passa a viver sua vida no luxo às custas do patrimônio de uma família burguesa escrevendo o socialismo para os trabalhadores. Mas ele mesmo não sabia o que era trabalho; talvez nunca tenha entrado numa fábrica. Karl Marx nunca repartiu o seu pão com ninguém. O socialismo é uma mentira, uma hipocrisia desde o seu nascedouro.

Se não pudermos mudar o mundo, ainda temos o Evangelho: fé, esperança e amor. Cristo Voltará como juiz, e, os verdadeiros cristãos podem crer e olhar para o futuro com esperança ainda que o mundo minta. Os que põem seus corações nos projetos humanos se frustram. Mas, ainda podemos amar o nosso próximo como a nós mesmos, amar a Deus sobre todas as coisas, pois se não pudermos mudar o mundo, podemos mudar a nós mesmos, nos arrependendo de nossos próprios pecados, recebendo o perdão e a graça da purificação no sangue de Jesus Cristo derramado na cruz do calvário.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, voltará em toda a Sua glória e poder com os seus santos anjos como prometeu. Nós se arrependidos, perdoados, transformados, alcançados pela graça, não pudermos mudar o mundo, pelo menos saberemos que fomos mudados e que toda tentativa é aprovada por Deus. Vale a pena tentar.


Autor:  Anatote Lopes

http://anatotelopes.blogspot.com

Gratidão


No dia 22 de Novembro comemoramos o “Dia internacional de ações de graças”, uma data pouco celebrada no Brasil, mas o dia do ano mais celebrado nos Estados Unidos. Para se ter uma ideia da importância deste dia, é o único feriado em que todas as lojas e shoppings fecham suas portas. Dia para estar com família e amigos.

É importante refletir sobre a gratidão, porque a alma humana não tem muita facilidade em apreciar, antes somos propensos à reclamação, ingratidão e murmuração. A Bíblia relata o encontro de Jesus com dez leprosos que foram curados, mas apenas um retornou para agradecer o milagre.

Para que desenvolvamos uma atitude de gratidão precisamos intencionalmente  de nos aplicarmos a isto. Não encontramos dificuldade em manifestar insatisfação e descontentamento diante de qualquer situação de frustração, mas expressar reconhecimento e apreço não é algo natural e espontâneo.

Como seria bom se soubéssemos agradecer. Tenho certeza de que, por causa do constante mau humor, seus colegas de trabalho poderiam se sentir positivamente surpresos, caso você chegasse no seu local de trabalho e fizesse um elogio sincero a um colega. Por agir sempre com ira, sua esposa olharia com desconfiança se hoje você resolvesse reconhecer gratuitamente algo positivo que ela tem se esforçado em fazer.

A verdade é que “ser agradecido faz todas as coisas melhores” (Norman Vincent Peale). Em geral, pessoas ingratas dificultam muito o bom andamento das coisas e geram um ambiente negativo ao seu redor. Além do mais, já perceberam como pessoas agradecidas parecem ser mais aceitas, ganharem as melhores promoções e terem sucesso na vida?

Para ajudar nesta tarefa, alguns recomendam que se faça um diário de gratidão, no qual você registrará aspectos que precisam ser constantemente lembrados. Escreva ainda o nome das pessoas que foram marcantes em sua história. Será que elas sabem disto? Você já lhes disse o quanto elas foram importantes para você e o que elas fizeram para ajudar? Você alguma vez já lhes enviou uma mensagem, lhes deu um presente ou as convidou para jantar em sua casa?

O último aspecto da gratidão que gostaria de lembrar. Você tem agradecido a Deus por todas as bençãos recebidas? Murmuração contra a vida, é quase sempre contra Deus. Você pode não fazer isto de forma consciente, mas inconscientemente você culpa a Deus pelo seu fracasso, derrota e mágoa. É muito comum ouvirmos falar de gratidão, mas ninguém fala a quem devemos ser gratos. Gratidão tem a ver com nossa relação com Deus. Quem é grato, em última instância o faz, porque vê a generosidade de Deus em sua história.

Você é uma pessoa grata? Em que rua tem caminhado: Na rua da gratidão e celebração ou do descontentamento e ressentimento? A rua em que você caminha determina seu humor e o tipo de pessoa que você decidiu ser.

Autor: Sameul Vieira, pastor na Primeira Igreja Presbiteriana de Anápolis desde 2002

Fonte:http://revsamuca.blogspot.com/

SUBINDO NOS OMBROS DOS GIGANTES


Nossa jornada já foi trilhada por outras pessoas. Não somos pioneiros. Alguns já abriram picadas e desbravaram novos horizontes para nós. Somos devedores àqueles que nos precederam. Eles deixaram para nós não apenas um legado, mas também um caminho mais fácil para percorrer. Desprezar o esforço dos nossos pais e desconsiderar o trabalho que fizeram é uma inominável ingratidão. Deixar de usar o conhecimento que granjearam e a experiência que compartilharam é consumada estultícia. Aqueles que correram antes de nós e nos passaram o bastão, esperam de nós o mesmo empenho para que as futuras gerações sejam encorajadas pelo nosso exemplo.
Nosso papel é subir nos ombros dos gigantes para avistarmos horizontes mais largos. Nossa tarefa é caminharmos mais celeremente. Nosso papel é avançarmos com mais desassombro, trabalhando com mais eficácia, a fim de colhermos resultados mais promissores. O apóstolo Paulo, escrevendo sua carta aos Filipenses diz que precisamos esquecer as coisas que para trás ficaram, mas precisamos avançar para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus, em Cristo Jesus. Há coisas que precisam ser esquecidas e não lembradas. Ficar preso no cipoal das reminiscências amargas é colocar uma grossa corrente em nossos pés. É arrastar um peso desnecessário. Porém, não basta desvencilharmos das peias que ralentam nossos passos, precisamos prosseguir, avançando para o alvo. Num mundo cinético, estacionar é dar marcha ré. Para avançarmos, precisamos subir nos ombros dos gigantes.
Patriarcas e profetas nos precederam. Apóstolos e mártires pavimentaram o nosso caminho. Jesus, com seu sangue, abriu-nos um novo e vivo caminho para Deus e ele mesmo é o caminho que precisamos percorrer. Com ele saltamos muralhas. Com ele cruzamos desertos tórridos. Com ele atravessamos seguros o vale da sombra da morte. Sustentados por ele, passamos por campos juncados de inimigos e prevalecemos. Ele é o nosso mapa e o nosso guia. Ele é o nosso conselheiro e o nosso consolador. Ele é o nosso protetor e o nosso exemplo. Precisamos mirar seu exemplo, seguir seus passos e andar como ele andou. Nele somos mais que vencedores.
Precisamos, outrossim, seguir as pegadas dos nossos pais, aqueles que nos instruíram na verdade. Aqueles que, da parte de Deus, nos trouxeram ao mundo, ensinando-nos a dar os primeiros passos e orientando-nos com seus sábios conselhos a caminhar pelas veredas da justiça. Nossos pais nos ensinam pelo exemplo e pelo preceito. São paradigmas e professores. São provedores e protetores. Eles investiram em nós, colocando nosso ninho longe dos predadores. Eles nos deram pão, educação e proteção. Sonharam, choraram e trabalharam para que deixássemos de rastejar e alçássemos voos altaneiros. Nossos pais são gigantes e precisamos subir em seus ombros para vermos ainda mais longe que eles viram, para andarmos mais rápido que eles andaram, para conquistarmos horizontes mais largos que eles conquistaram. Nosso papel é começar de onde eles terminaram e prosseguirmos. Nossa missão é transmitirmos às futuras gerações o que deles ouvimos. Nosso compromisso é empunharmos bem alto o pendão do evangelho que nos transformou, levando a mensagem da cruz aos mais vastos rincões do mundo. Perder o foco? Jamais! Distrairmo-nos com cousas secundárias? Nunca! Avançar sempre rumo alvo? Agora! Nosso alvo não é a riqueza nem o sucesso, mas Cristo. Ele o autor e consumador da nossa fé. Ele é a nossa alegria e a nossa paz. Ele é a nossa justiça e nossa herança. Ele é centro da História, da Bíblia, da terra, do céu e da eternidade. Ele é a razão da nossa vida, o alvo para onde devemos caminhar!
Rev. Hernandes Dias Lopes, casado com Udemilta Pimentel Lopes e pai de Thiago e Mariana. Bacharel em Teologia, pelo Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, SP e Doutor em Ministério pelo Reformed Theological Seminary, Jackson, Mississippi, Estados Unidos. Membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Diretor Executivo da Luz para o Caminho (LPC). Pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória desde 1985. Pastor colaborador da Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo. Conferencista e autor de mais de 130 livros publicados.
Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br

Caro Presidente Bolsonaro,


Escrevo sem saber se estas palavras algum dia chegarão aos seus olhos e ouvidos, mas ainda assim, a publico na esperança de que leia.
Primeiramente, parabéns. O senhor foi eleito e, acredito, a mão de Deus o levou até onde estará a partir de 1º de janeiro de 2019. Acredito assim porque a Escritura nos fala que as autoridades são ministro de Deus para fazer o bem e punir ao mau (Rm 13) e, também, é claro no livro do profeta Daniel, que é Deus quem coloca e depõe os governantes. Também porque o que vimos foi algo inédito, foi um movimento popular que o apoiou de forma tão espontânea e tão crescente. Foi impressionante ver tudo isto.
Antes de continuar, preciso esclarecer um ponto importante. Votei no senhor para a presidência da República, mas não declarei meu voto e nem fiz campanha. Isto porque queria ter a liberdade de escrever esta carta baseada nos princípios que segui, como ministro religioso que sou, sem ter influenciado partidariamente o rebanho de Cristo sobre o qual tenho responsabilidade.
Meus desejos são de prosperidade e sucesso no seu mandato. Seria para outros candidatos também, orando pela nação e pelo presidente. Mantenho o compromisso de orar frequentemente pelo senhor e pela sua equipe junto com a igreja. Me comprometo também a apoiar as justas causas que forem propostas pelo senhor e pela sua equipe, dando um voto de confiança às boas intenções de quem quer fazer o bem e punir aquele que propaga o mal, segundo a Bíblia a principal função do governo. Conte comigo como cidadão de bem que quer ver o seu bem e o bem da nação.
Dito isto, quero deixar registrados alguns temores que guardo no coração.
O primeiro deles é que, pelo fenômeno que representou sua eleição, se esqueça que foi a mão de Deus que o levou até onde está. Não é incomum que aqueles que chegam ao poder se esqueçam disso, principalmente influenciados por aqueles que estão à sua volta, lhe dando conselhos. Que o slogan da sua campanha seja verdade no seu mandato: Deus acima de todos, inclusive do Presidente da República. Que Ele infunda temor no seu coração, para que não cresça a soberba. Uma das figuras mais belas da Bíblia a respeito do governante, é que ele saiba agir como um pastor sobre o povo. E para que qualquer homem faça isto, tem que temer a Deus. Não seja um mito. Seja um homem que teme não outros homens, mas ao soberano do universo.
Outra preocupação que carrego é o que farão em seu nome e pela sua influência. Politicamente sou um liberal. Acredito no Estado mínimo, na liberdade econômica, na liberdade de consciência e religião, no direito a autodefesa. Já deixei claro que, biblicamente, o Estado deve punir o que pratica o mal e acho tolas as nossas leis e políticas públicas a respeito da criminalidade e o trato de criminosos como vitimas da sociedade. Ninguém aguenta mais essa tolices alardeadas publicamente por tantas autoridades. Avalio que seja esta umas das razões principais pelas quais a população saiu em peso para elege-lo presidente. Por outro lado, é necessário muito cuidado. O chavão “Bandido bom é bandido morto” é uma generalização perigosa. Sou, inclusive, a favor da pena capital. Porém, corremos o sério risco de usarem seu nome e ideias para o estabelecimento de violência e uso da própria maldade e crueldade. É sua responsabilidade estabelecer o tom do discurso e mostrar aos seus liderados o curso de ação legal, até mudando as leis necessárias, mas sem trazer convulsão social e violência gratuita ao meio de um povo já sofrido.
É parte clara da sua proposta combater a corrupção. Como precisamos disso! Porém, nunca esqueça que combater a “grande corrupção” não dá a quem a combate o direito a “pequenas corrupções”. As pequenas corrupções são a porta para as outras. Seja duro com os outros e consigo mesmo. Seja duro com a sua equipe e com os que estão a seu redor. Seja sóbrio com os privilégios, mesmo aqueles que são institucionalizados. O senhor bem sabe que encontrará em meio àqueles que já estão em várias posições vão lhe cercar com muitas propostas más. Rejeite-as, afaste-os. Promova campanhas para que a ética pessoal de todos os brasileiros seja elevada do patamar rasteiro no qual foi jogada por anos de descaso com o patrimônio alheio e com os direitos dos demais.
Cerque-se de homens e mulheres que amam a verdade, a justiça e a piedade. Seja humilde, inclusive nas palavras. Mantenha o respeito para com todos. Continue a rir de si mesmo, é bom para o coração. Cuide da sua casa, sua filhinha, ame-a com simplicidade e sinceridade. Gaste tempo com ela! Isso vai fazer de você um melhor presidente. Seja humilde, reconheça seus erros. Não viva de imagem, viva da verdade, com erros e acertos.
Que o Senhor te abençoe e abençoe a nossa nação.
Mauro Meister
Marido, pai, cidadão, pastor

Fonte: https://coalizaopeloevangelho.org/blogs/tempora-mores/carta-ao-presidente/


Os nazistas não eram a favor do aborto?


Depois que a tabela comparando nazismo, esquerda e direita foi publicada e circulada em mídia social (obviamente um resumo de uma situação complexa), alguns comentários refletiram um mito, que tem se perpetuado: o de que os nazistas  não eram a favor do aborto. Suas práticas em manipulação da vida eram todas relacionadas com a eugenia, ou seja, ações destinadas a melhorar a qualidade genética da população. No caso deles, significava a “purificação” da raça humana com o desenvolvimento e criação de uma “pura” raça ariana.

Seus experimentos, nessa linha, seriam tão somente dentro da eugênica e, mesmo sendo condenáveis, não caracterizariam o favorecimento ao aborto. Os defensores contemporâneos do aborto chegam ao absurdo de dizer que aqueles que se posicionam contra o aborto, são semelhantes aos nazistas – seguindo a irracionalidade de equacionar nazismo com posições à direita e não à esquerda do espectro político. A líder feminista Glória Steinem escreveu na revista norte-americana MS (número de outubro de 1980): “O próprio Hitler e a doutrina nazista que ele criou, eram inequivocamente contra o direito individual de abortar. A ilação é a de que ser contra o aborto, faz de você um nazista.

A esquerda quer se livrar da situação incômoda de carregar a semelhança de suas posições com o nazismo; identificar a direita com o infame Hitler é típico das calúnias que gostam de disseminar. Mas algumas verdades precisam ser resgatadas, pois esse entendimento não representa o descaso pela vida encontrado no nazismo:

1. Os defensores do aborto gostam de se intitular pró escolha (contrapondo-se aos conservadores, que são contra o aborto, que se intitulam pró vida). No nazismo, o corpo da mulher pertencia ao estado (alguma semelhança com os regimes totalitários de esquerda?), se havia alguma “escolha” nesse sentido, ela era do estado e não da mulher. Se os nazistas promoviam, em algumas ocasiões regulamentos contra o aborto, era em escala limitada, apenas para mulheres arianas saudáveis e a definição era do estado (para mais detalhes – é bom ler o livro (Eggert e Rolston (1996), Abortion in the New Europe – A New Handbook, p.114).

2. Em 1939, o chefe da SS, Heinrich Himmler, registrou que em torno de 600 mil abortos eram realizados por ano, na Alemanha. Ele se mostra espantado e faz uma argumentação para controlar a prática, mas não é por nenhum escrúpulo relacionado com a vida das crianças abortadas, mas porque eram exatamente as mulheres arianas, saudáveis, que estavam impedindo a formação de milhares de soldados. Diz ele: “Se conseguirmos parar esses abortos, teremos a possibilidade de ter 200 regimentos, ou mais, a cada ano” (Clay e Lipmann (1995), Master Race: The Lebensborn Experiment in Nazi Germany, pp.66-67)! Lebensborn foi uma propriedade rural criada pelo chefe da SS, com a única finalidade de procriação – mulheres eram selecionadas e enviadas para essa fazenda de reprodução, e soldados, escolhidos para serem os reprodutores. Nesses campos de reprodução o aborto era, obviamente, proibido. Ou seja, nada a ver com o favorecimento estatal ao aborto, que era política de estado, fora desses bolsões de exceção.

3. Na invasão da Polônia pelos nazistas, eles avançaram em cima de um país onde a orientação católico-romana proibia o aborto (1939). Uma das primeiras medidas tomadas pelos nazistas, foi a de revogar as leis anti-aborto. Na realidade, um decreto foi emitido e uma campanha disparada encorajando as mulheres polonesas a abortarem. O nome dessa campanha era Liberdade de Escolha (Auswahl freiheit). Soa familiar? Com quem, contemporaneamente, se identificam os nazistas?

4. Dietrich Bonhoeffer (1906 –1945), pastor que fez oposição a Hitler, conhecia muito bem o direcionamento do nazismo, bem como suas atrocidades. Ele foi preso em 1943 e executado em 1945, por sua resistência, e escreveu o seguinte em livro inacabado, publicado após sua morte: “A destruição do embrião no ventre da mulher é uma violação do direito à vida, que Deus concedeu sobre esse ser vivo... O fato simples é a certa intenção de Deus de criar um ser humano, e esse ser nascente está sendo deliberadamente privado de sua vida [pelo aborto]. E isso não é nada menos do que assassinato” (1949, Ethics, pp.175-176).

Portanto, considerar que os nazistas não favoreciam o aborto, simplesmente porque mantinham uma exceção compulsória para as mulheres arianas, minimiza as atrocidades relacionadas com a eugenia, mas também não reconhece, nem faz justiça, aos milhões de vidas abortadas por ação direta da filosofia e do regime nazista. Existem muitas outras citações de Martin Bormann, Josef Mengele e até do próprio Hitler, que substanciam o favorecimento ou imposição do aborto, e o desprezo pela vida. E essa política nazista é a que a esquerda emula e quer implantar extensivamente em nosso país.

Autor: Solano Portela, professor, escritor, educador, tradutor e conferencista. É casado com Elizabeth Zekveld Portela e tem 3 filhos (David, Daniel e Darius) e uma filha (Grace).

Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com

5 DICAS PARA NÃO SE ENFORCAR NAS DÍVIDAS DE FIM DE ANO


É comum o orçamento de final de ano apertar; IPTU, IPVA, matrícula escolar e, de quebra, viagens e presentes. E isso sem falar que muitos não contam com o 13º. Veja como se organizar para fugir das dívidas e não correr o risco de ficar no vermelho no final do ano:
1 – Não compre por impulso
As mulheres, principalmente, têm mania de comprar por impulso (tipo aquele vestido novo para passar o Natal, sendo que tem pelo menos 5 no guarda-roupa que usou apena suma vez). Só compre o que de fato for necessidade.
2 – Divida os custos com a família
Você se propôs a fazer a ceia de Natal ou Ano-Novo na sua casa? Digno, mas divida os gatos. Peça para cada um colaborar com alguma coisa; um traz as bebidas, o outro o peru, o outro a sobremesa. Ceias de Natal saem caras, mas com essas medidas, você corta seu custo em pelo menos, metade.
3- Comece a poupar desde já
Daqui até o fim do ano, poupe 30% do salário para gastar com viagens e presentes. Acabou os 30%, não recorrera a outra reserva. Contenha-se.
4 – Reserve seu 13º
O 13º não deve ser usado para gastos extras (presentes, viagens, roupas), mas sim para pagar contas, como os impostos e contas extras que surgem no final do ano; IPTU, IPVA, matrícula, etc.
5 – Tente não parcelar
Sabe aquela viagem incrível de fim de ano? Tente pagá-la à vista e peça um desconto. Nesta época costumamos parcelar muitas coisas e a viagem vai pesar. Em julho, você já não vai ter curtido tanto a ideia de ter viajado. No entanto, há coisas que valem a pena, como o IPVA, que quase não há diferença de preço para o pagamento a vista e parcelado. 

Por Helena Dias
Fonte: https://vilamulher.uol.com.br


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

NOVEMBRO AZUL – CAMPANHA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER DE PRÓSTATA



No calendário nacional de prevenção, “Novembro Azul” é o mês de referência de cuidados com a saúde da população masculina. O objetivo da campanha é promover uma mudança de paradigma em relação à ida do homem ao médico para realizar exame preventivo de câncer de próstata.

     No Brasil, esse é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens e tem como agravo a não manifestação de sintomas até que a doença esteja em estágios avançados, resultando em chances de cura reduzidas. Por outro lado, a detecção precoce aumenta as chances de cura para 90%. Isso mostra que o diferencial no prognóstico dessa, e de tantas outras patologias, é o estágio da doença no momento em que o diagnóstico é realizado. O exame médico de prevenção deve ser realizado anualmente por todos os homens com idades a partir de 50 anos (ou 45, se houver casos de câncer de próstata na família). É um procedimento rápido e consiste no toque retal para verificação de alteração no tecido da próstata. Caso a alteração seja detectada, o médico pode solicitar exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.

       São fatores de risco para desenvolver câncer de próstata: idade avançada (65 anos ou mais em cerca de 65% dos casos); histórico da doença na família; ser da raça negra (maior incidência); hábitos alimentares inadequados, à base de gordura animal e pobre em frutas, verduras, legumes e grãos; sedentarismo e obesidade.

       A adoção de hábitos saudáveis, como uma boa alimentação e a prática regular de atividade física podem ser favoráveis e aumentar a sobrevida dos indivíduos. Há estudos indicando que o consumo de alimentos ricos em vitaminas como A, D e E, minerais como o selênio, e compostos bioativos como os carotenoides presentes em frutas e vegetais de cor alaranjada, vermelha ou amarela (tomate, cenoura), além das leguminosas (feijão, ervilha), são componentes da dieta que têm efeito protetor.

     Para diagnosticar precocemente os casos é preciso romper com o preconceito que atrapalha a prevenção e incutir nos homens a importância da conscientização e informação sobre o tema. É fundamental que os homens estejam atentos a sua saúde e sinais do organismo para observarem qualquer alteração e sintomas, e não hesitarem em procurar um médico para esclarecer dúvidas e realizar o exame anual de prevenção.Faça parte dessa luta!

       Dia 17 de Novembro - Dia Nacional de Combate ao Câncer de Próstata.
       Por: Júlia Feltrin Ivers e Paola de Souza Rezende
       LEIA MAIS EM:
       http://www.ladoaladopelavida.org.br/campanha/novembro-azul



Depressão, o cárcere da alma


 Imagem relacionada
A depressão foi definida por Andrew Solomon como um parasita que suga a seiva da nossa vida. É como engolir seu próprio funeral e vestir-se de uma roupa de madeira. A depressão é o cárcere da alma, a masmorra das emoções, o cativeiro que priva milhões de pessoas de nutrirem na alma, a esperança do amanhã. A depressão é classificada como uma doença e, essa doença, que possui múltiplas causas, atinge ricos e pobres, jovens e velhos, doutores e analfabetos, religiosos e ateus. A depressão é uma doença que provoca muitas outras. Se não tratada convenientemente pode desembocar em tragédias irremediáveis. A depressão é a principal causa do suicídio no mundo.

John Piper, em seu livro O Sorriso Escondido de Deus, trata deste assunto com esmerado cuidado. Há duas posições que circulam no meio evangélico sobre o assunto, que revelam um desequilíbrio perigoso. A primeira delas liga a depressão à ação demoníaca. Os defensores dessa vertente afirmam que as pessoas deprimidas estão oprimidas e até possuídas por demônios. A segunda interpretação vincula a depressão a algum pecado específico ainda não confessado. Assim, uma pessoa fica deprimida porque esconde algum pecado que precisa ser confessado e abandonado. Não subscrevemos essas duas interpretações. Julgamo-las deficientes e assaz injustas. É muito verdade que uma pessoa pode ficar deprimida em virtude de seu envolvimento com demônios e também como resultado de algum pecado escondido. Porém, uma pessoa pode ser assolada pela depressão, mesmo levando uma vida cheia do Espírito Santo. Assim como um indivíduo pode ser cheio do Espírito e ter um problema cardíaco, também uma pessoa pode estar plena da presença de Deus e enfrentar o drama da depressão.

Se há várias causas que provocam a depressão, também há vários sintomas que a revelam. O primeiro sintoma é que a pessoa deprimida é tomada por uma desesperança crônica e passa a enxergar a vida pelas lentes escuras do pessimismo. Não vê uma luz no fim do túnel nem janelas de escape. Foi o que aconteceu com o profeta Elias. Pensou que somente ele havia restado dos profetas de Deus em Israel, quando na verdade sete mil ainda não haviam se dobrado a Baal. O segundo sintoma é olhar para a vida pelas lentes do retrovisor. Uma pessoa deprimida sente uma saudade mórbida dos bons tempos que se foram e se desespera diante das incertezas do seu futuro. Sente-se num calabouço existencial e sem ânimo e forças para sair desse cárcere da alma. Nessa saga cheia de pavores, flerta com a própria morte. Não que seu desejo seja de fato morrer, mas é que sente uma dor tão profunda na alma que o único alívio que consegue vislumbrar é o alívio da morte. Não podemos subestimar esses presságios que rondam a alma de uma pessoa depressiva. Isso é uma espécie de alarme, uma trombeta que precisa de encontrar ouvidos sensíveis. É por essa razão, que o terceiro sintoma de uma pessoa deprimida é um completo desânimo quanto ao futuro. É o desejo de fechar as cortinas da vida e colocar um ponto final na existência.

Como devemos lidar com a depressão? Como ajudar uma pessoa deprimida? Primeiro, precisamos orar por ela e com ela. Depois, precisamos cientificar-nos se essa pessoa está recebendo o tratamento médico adequado para a sua doença. Ainda, precisamos estar perto dela, oferecendo-lhe um ombro amigo, um ouvido atento e um coração generoso. Finalmente, precisamos compartilhar com ela a esperança do evangelho, o poder da graça de Deus e o consolo das Escrituras. Deus nos vivifica segundo a sua Palavra. Ele tira a nossa alma do cárcere. Ele acende uma luz de esperança no túnel escuro do nosso sofrimento. Deus arranca os gemidos da nossa alma e coloca em nossos lábios, um cântico de vitória. Em síntese, trata-se da depressão com remédio, terapia e fé.


Autor: Hernandes Dias Lopes – Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, Conferencista e apresentador do programa Verdade e Vida

Fonte: http://www.hernandesdiaslopes.com.br

A PSICOLOGIA AJUDA OU ATRAPALHA?





Um dos conflitos mais persistentes e agudos no ministério pastoral é aquele relacionado com o uso da psicologia no aconselhamento e na cura de almas. O cuidado da alma, ou a “cura d’alma” como era chamado o ministério de aconselhamento no passado, sempre foi visto como parte integrante do ministério pastoral. 
De fato, esse trabalho era visto como uma extensão do ministério da Palavra, uma chance de pregar a Palavra de Deus de forma individualizada, instruindo, repreendendo, corrigindo e educando o crente de forma personalizada, sensível ao indivíduo e as circunstâncias e vicissitudes da vida. 

Hoje, o campo do aconselhamento, da psicoterapia e da “cura d’alma” tem sido transformado em campo de batalha. A psicologia secular a-religiosa, ou anti-religiosa, procura excluir o pastor do cuidado da psique, até mesmo sugerindo que a fé é um dos complicadores dos problemas psicológicos. Por outro lado, alguns pastores erroneamente aceitam a declaração de guerra e rejeitam a psicologia in toto, afirmando que uma visão bíblica invalida qualquer reflexão psicológica (anti-psicologia). E ainda alguns outros, pastores, psicólogos e psiquiatras cristãos acham que uma mistura entre os preceitos bíblicos e o conhecimento psicológico possibilita uma síntese (integração) que capacita tanto os pastores quanto os psicólogos para maior êxito. Talvez grande parte da discussão pudesse ser esclarecida se lembrássemos de alguns pontos chaves: 
(1) Toda problemática humana nos relacionamentos com o próximo e consigo mesmo tem como pano de fundo a relação com Deus. Sendo assim, a tentativa de entender e ajudar o homem nas questões da alma, do coração, sem levar Deus em conta, sem considerar o que a revelação diz a respeito do homem e de seus problemas é fadada ao insucesso. 
(2) Isso não significa que as observações e as perspectivas das psicologias não devam ser aproveitadas. Tal aproveitamento, entretanto, não pode ser uma mera síntese, uma mistura, ou uma integração, pois correríamos o risco de acabarmos com uma teologia pastoral psicologizada, como tem ocorrido muito em nosso tempo, ou uma psicologia pseudo-científica e teologizada. 
Existe uma alternativa que evita estes perigos. Primeiro, reconhecer que só a Palavra de Deus oferece um retrato acurado do homem, em seu estado original (antes da queda), em seu estado atual (decaído e atormentado pelo pecado) e nas possibilidades de seu novo estado como ser redimido e progressivamente conformado à imagem do varão perfeito, Jesus Cristo (o padrão de uma alma, ou psique, saudável). 

Segundo, reconhecer que só a Palavra de Deus estabelece os meios e os processos mediante os quais as pessoas podem ser auxiliadas na aplicação da Redenção nas diversas áreas de seus relacionamentos com Deus, com o próximo e com elas mesmas. 
Terceiro, reconhecer que as observações e a sabedoria acumuladas mediante os esforços daqueles que se especializam em observar o comportamento e as dinâmicas da alma humana podem e devem ser aproveitados para o enriquecimento da prática pastoral do aconselhamento, desde que devidamente reorientadas pelos pressupostos e preceitos da Palavra. 
Por fim, lembremos que a única paz completa e permanente que poderemos experimentar é aquela prometida por Jesus Cristo, “deixo-vos a paz, a minha paz vos dou” (Jo 14.27), a qual só se manifestará plenamente em sua vinda e no seu Reino.
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Autor: Augustus Nicodemus é teólogo, escritor, conferencista e escreve no Ó temporas, Ó mores. Texto originalmente publicado em seu facebook.

Fonte: http://www.pulpitocristao.com

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

OUTUBRO ROSA - Edição da Revista Primícias









CÂNCER DE MAMA: É POSSÍVEL PREVENIR


Muita gente pergunta se é possível prevenir o câncer de mama. A Fundação do Câncer mostra que sim: o desenvolvimento de até 13 tipos tumores está relacionado a comportamento. Neste Outubro Rosa, a instituição reforça que, com a adoção de medidas simples no dia a dia, é possível reduzir a incidência do câncer de mama, o mais comum entre as mulheres, depois do não melanoma.
No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama responde por cerca de 25% dos novos casos registrados anualmente da doença. Pesquisa divulgada pelo Inca para o biênio 2016-2017 estimou a ocorrência de 57.960 mil casos novos no país em 2016. 
Apesar de os números serem grandiosos, o câncer de mama é um tumor curável, em até 98% dos casos, se detectado na fase inicial, reduzindo significativamente a necessidade da mastectomia (retirada dos seios), tão temida pelas mulheres.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres entre 40 e 69 anos, ou antes dessa faixa etária caso haja histórico familiar de câncer de mama ou a indicação de um profissional de saúde a partir de um exame clínico.
“Somente o exame de mamografia pode mudar a curva da doença. Uma das barreiras para a detecção precoce do câncer de mama é o medo. Por isso, as campanhas de conscientização são importantíssimas para que as mulheres não demorem a procurar orientação médica para realização do exame”, afirma o mastologista e diretor do Hospital Fundação do Câncer, Carlos Frederico Lima. 
Confira algumas dicas importantes da Fundação do Câncer:
  • Procure um profissional de saúde
Especialmente na fase inicial – quando o nódulo tem tamanho muito reduzido e, consequentemente, a chance de cura é maior – é imprescindível a realização da mamografia para detecção da doença.
O autoexame é uma maneira importante de a mulher conhecer o próprio corpo e perceber possíveis alterações, mas, muitas vezes, o tumor não consegue ser percebido apenas pelo toque. Por isso, a premissa básica é: faça acompanhamento regular com um profissional de saúde, que irá avaliar clinicamente a paciente e fazer as prescrições de acordo com o seu perfil e necessidades.
  • Pratique atividade física
A prática de atividade física diminui em cerca de 1/3 os riscos de desenvolver câncer de mama. Pratique 30 minutos de exercício aeróbico, pelo menos três vezes na semana, ou de acordo com as suas necessidades. Procure um profissional da área para pedir orientação na escolha da atividade física e acompanhamento para ter uma prática mais adequada.
  • Controle a alimentação
Uma dieta equilibrada evita o sobrepeso e melhora a qualidade de vida. Alimentos industrializados, enlatados e conservados contêm agentes cancerígenos na composição e devem ser evitados. É o caso das carnes processadas, defumadas, curadas ou salgadas (carne de sol, charque e peixes salgados) e embutidos, como salsicha, linguiça, mortadela e salame.  Dê prioridade aos vegetais e coma pelo menos cinco porções ao dia de frutas, legumes e verduras. São alimentos ricos em vitaminas essenciais, sais minerais e fibras, além de substâncias antioxidantes que protegem contra a maioria dos tipos de câncer.
  • Não fume
O cigarro contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas, que levam a uma série de doenças, entre elas, o câncer. Por isso, não fume e proteja-se da fumaça do cigarro. Deixar de fumar é uma das decisões mais importantes na vida de um fumante e para quem convive com quem fuma. Sempre vale a pena!
  • Não consuma álcool
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o alcoolismo causa entre 2% e 4% das mortes por câncer, sendo um dos fatores de risco para o desenvolvimento de diversos tumores, incluindo o de mama, principalmente se o uso for combinado com o tabaco. Além do câncer, o consumo de álcool está associado a mais de 200 tipos de doenças, entre cardiovasculares, mentais e hepáticas.  

Fonte: https://www.cancer.org.br