Outrora defendi o socialismo por acreditar que era uma
alternativa mais coerente com alguns princípios do cristianismo: fé, esperança,
amor, partir do pão, justiça social e paz.
Adotei o socialismo mesmo tendo descoberto que estava na
mesma fileira dos que negavam a Cristo e criticavam a religião cristã.
Persisti nesta linha, denominada “esquerda”, por acreditar
que ainda era a mais coerente com aqueles princípios; exceto a fé em comum,
mas, havia irmãos comigo, e, mesmo com os não cristãos tínhamos em comum o
sonho de partilha do pão, justiça social e paz.
Logo descobri que para eles repartir o pão não seria o fruto
da generosidade contra toda avareza, mas, da imposição, pela força do Estado e
até uso das armas. A promoção da justiça social excluiria a paz e daria lugar
ao ultraje à liberdade e a individualidade do ser humano; porque a causa da
“justiça social” para a esquerda está acima de tudo.
De repente a causa da justiça social da esquerda política
deu lugar à corrupção e ao crime e se tornou um discurso eleitoral hipócrita de
políticos indolentes, oportunistas, corruptos, inescrupulosos e manipuladores
de sonhos e do trabalho de quem abraça a ideologia; seus ícones não repartiam o
seu próprio pão e agora comem o pão do suor do rosto dos trabalhadores.
O salário dos trabalhadores clama aos ouvidos do Senhor dos
Exércitos; os trabalhadores e Deus não têm lugar no sonho socialista.
Despertei um novo homem, maduro e reflexivo; não mais
seduzido pelas bandeiras das utopias sociais ultrapassadas do Século XVIII, às
quais só servem para alimentar o discurso dos corruptos que, engordam com a
carne e o sangue dos pobres, explorando-os e se perpetuando no poder pela
exploração da pobreza.
Descobri que até os que se dizem cristãos nestas fileiras
não se importam se incluíam na pauta da “luta” a aprovação do aborto, a criação
do casamento de pessoas do mesmo sexo, a legalização da prostituição, a
liberação do consumo da maconha e concessões à pedofilia. Pois se trata de
falsos cristãos afeiçoados aos ateus que, não se importam com as restrições da
liberdade de expressão e de imprensa, inclusive restrições à pregação de
valores morais cristãos, à defesa da família e da autoridade bíblica.
Cheguei à conclusão que não sobrou nada! Seus pensadores são
pseudo intelectuais subservientes, como mulas pastam nos campos do poder,
pessoas mórbidas, desprovidas de um coração. Seus “cristãos” integralistas, da
libertação e liberais são apóstatas, e os seus corações já não ardem quando
discorrem sobre Cristo nas Escrituras Sagradas.
Reli criticamente a história do socialismo e contemplei o
seu pai; o idealizador do comunismo, Karl Marx; um bêbado, no primeiro momento,
sustentado pelo amigo homossexual, depois, casa-se com uma mulher rica e passa
a viver sua vida no luxo às custas do patrimônio de uma família burguesa
escrevendo o socialismo para os trabalhadores. Mas ele mesmo não sabia o que
era trabalho; talvez nunca tenha entrado numa fábrica. Karl Marx nunca repartiu
o seu pão com ninguém. O socialismo é uma mentira, uma hipocrisia desde o seu
nascedouro.
Se não pudermos mudar o mundo, ainda temos o Evangelho: fé,
esperança e amor. Cristo Voltará como juiz, e, os verdadeiros cristãos podem
crer e olhar para o futuro com esperança ainda que o mundo minta. Os que põem
seus corações nos projetos humanos se frustram. Mas, ainda podemos amar o nosso
próximo como a nós mesmos, amar a Deus sobre todas as coisas, pois se não
pudermos mudar o mundo, podemos mudar a nós mesmos, nos arrependendo de nossos
próprios pecados, recebendo o perdão e a graça da purificação no sangue de
Jesus Cristo derramado na cruz do calvário.
Jesus Cristo, o Filho de Deus, voltará em toda a Sua glória
e poder com os seus santos anjos como prometeu. Nós se arrependidos, perdoados,
transformados, alcançados pela graça, não pudermos mudar o mundo, pelo menos
saberemos que fomos mudados e que toda tentativa é aprovada por Deus. Vale a
pena tentar.
Autor: Anatote Lopes
http://anatotelopes.blogspot.com
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