No dia 09 de Maio de 2016, o Jornal Estado
de São Paulo publicou matéria assustadora sobre os chamados “Esqueletos” do
governo Dilma que são as despesas ocultas geradas por derrapadas na gestão
da política econômica ou popularmente chamados de gastos contingentes:
despesas excepcionais que ficam escondidas até que explodam ou que alguém jogue
luz sobre elas.
O
economista Mansueto Almeida afirma: "Tem uma coisa que precisa ficar
clara: a dinâmica do gasto social, do gasto com previdência, do gasto com
pessoal, tudo isso, é muito previsível. Não há surpresa. A gente conhece e não
deixou esqueletos. Mas a política setorial deixou".
A Caixa
Econômica Federal, é a instituição mais sensível a um eventual aporte
financeiro que o governo quebrado, precisará socorrer. A instituição foi usada
para impulsionar o crédito na baixa renda, segmento que está sendo castigado
pela queda na renda e pelo desemprego.
Como não
sou economista, apesar da preocupação natural que tenho como cidadão, gostaria
de considerar outros “esqueletos”.
Certa
mulher perdeu abruptamente seu esposo, vítima de um fatal aneurisma. De
repente, teve que organizar a vida, documentos, finanças, administração
doméstica, e foi assim que as informações até então desconhecidas vieram à
tona. Ele era membro de uma seita, e ela descobriu, para seu completo espanto,
que ele guardava no seu guarda roupa, um crânio humano para os rituais que executava.
Ela tinha, literalmente, um esqueleto dentro de sua casa.
Quais são
os esqueletos que estamos escondendo, que se tornarão conhecidos até que
explodam ou que alguém jogue luz sobre eles?
O mal, diz
o Psiquiatra Scott Peck, é como o fungo e o mofo, floresce na penumbra. Se
projetarmos luz em quartos escuros e pouco ventilados, como porões ou sótãos
das casas, veremos como as baratas, lacraias e ratos fugirão assustados. Como
insetos peçonhentos, os esqueletos, parecem ter vida própria, e brotarão acusatórios.
Por isto, Jaqueline, uma mística cristã da Idade Média, afirmou: “Confessar é
antecipar o juízo”. Um dia, todos nós deveremos comparecer diante do tribunal
de Deus, e é importante lançar luz nestes cantos escuros. As Sagradas
Escrituras afirmam: “O que endurece o seu coração, cairá no mal, mas o que
confessa e deixa, alcança misericórdia” (Pv 28.13).
Os
esqueletos financeiros do governo certamente serão bem difíceis de administrar.
Mas pior seria se permanecessem escondidos, porque como uma doença silenciosa,
continuariam seu devastador processo de destruição. O mesmo acontecerá se
insistirmos em manter os esqueletos da alma.
Autor: Samuel vieira. Pastor na Primeira Igreja
Presbiteriana de Anápolis
Fonte: http://revsamuca.blogspot.com.br/
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