quarta-feira, 8 de junho de 2016

A chave para um casamento feliz


“Conectar computadores é um trabalho. Conectar pessoas é uma arte.” (Eckart Wintzen)
A maneira como o casal se comunica determinará a qualidade da viagem conjugal. Antes de tudo, aprenda a se comunicar de maneira inteligente. É possível se comunicar sem que haja conexão saudável, mas é uma comunicação ineficiente que não aproxima as pessoas e nem promove a unidade da família. Se preocupar em praticar uma boa comunicação é fazer um investimento de tempo para se ter mais qualidade no relacionamento conjugal e familiar. Sendo assim, qual é a comunicação que leva o indivíduo a uma boa conexão? Podemos chamar de “comunicação inteligente”, tema tão bem elaborado por Tiago, bispo de Jerusalém. “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19 – grifo do autor). Este versículo é uma síntese do que significa comunicar-se de forma construtiva, inteligente.
Deus deu aos seres humanos “uma boca” e “dois ouvidos”, para no mínimo ouvirmos o dobro do que falamos. Isso é comunicação inteligente. Qualquer casal que deseje construir um relacionamento com muita qualidade, precisa desenvolver a arte do ouvir.
Falar de comunicação na convivência a dois é falar de proximidade, comunhão, intimidade. É através da comunicação que o casal procura desfrutar da companhia um do outro, em todos os aspectos possíveis. O texto de Eclesiastes é altamente recomendável quanto a isso: “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol” (Ec 9.9 – grifo do autor).
Não está escrito, briga a vida toda com a mulher que amas; digladie toda a vida com a mulher que amas; guerreia a vida contra a mulher que amas; perturba a vida da mulher que amas. Nada disso. A palavra é “goza”! O que se depreende da palavra gozar? Não se trata somente de sexo (orgasmo), mas de se viver de maneira espontânea e alegre; significa viver a plenitude da vida, viver “gozando a vida” segundo o que foi planejado por Deus.
A maneira como o casal se comunica determinará a qualidade da viagem conjugal.
Em uma viagem longa, feita por um grupo de pessoas, é um fator decisivo saber dialogar, conversar, se comunicar. Sabemos que se o processo de comunicação for comprometido por alguma razão, a viagem estará fadada a ser insuportável, provocando até a desistência de alguns. No casamento não é diferente. Leon Tolstoi, escritor e poeta russo, disse: “A palavra pode unir os homens, a palavra pode também separá-los, a palavra pode servir o amor como pode servir a amizade e o rancor. Livra-te da palavra que pode provocar o ódio”.
Para que o casal desenvolva uma comunicação que seja construtiva tornando a viagem conjugal uma experiência maravilhosa, é necessário atentar para alguns pontos importantes:
Primeiro. Construa um ambiente que facilite a comunicação no lar. É preciso bater novamente na tecla de que o casamento não vem pronto, se constrói. Lembre-se, a relação é bem edificada quando fundamentada num ambiente onde há bondade, confiança e abertura. Aprende-se melhor a praticar a arte da comunicação quando esta é aberta, honesta e sem agressões verbais ou físicas. O amor deve ser a motivação maior neste processo de construção do ambiente que favorece a comunicação. O Apóstolo Paulo, escreveu: “Sejam BONDOSOS e compassivos uns com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.” (Ef 4.32 – grifo do autor) Lembre-se, a bondade é o amor em ação. É o amor que me faz bondoso, e a bondade me faz agradável.
Três ingredientes principais da bondade:
Gentileza – Uma pessoa gentil é amável, atenciosa, cortês, delicada, educada e graciosa. Toda mulher espera ter ao lado um homem com esse perfil. Ninguém nasce com essa virtude de caráter, o homem e a mulher aprendem a ser gentis. Todos nós precisamos fazer um exercício diário para desenvolver essa qualidade que nos torna pessoas nobres. Você se considera uma pessoa gentil, dentro e fora do seu lar? Sempre digo nas minhas palestras, trate as pessoas como você gostaria de ser tratado. Lembre-se, gentileza gera gentileza.
Prestabilidade – A melhor definição para prestativo, é: “prontidão para servir”. Gosto da frase que diz, “quem não serve, não serve”. O casamento ganha muito em qualidade, quando marido e mulher tem um coração servil. Se os casais soubessem que servimos bem a Deus, quando servimos bem ao próximo, teriam menos conflitos em casa e viveriam bem melhor.
Iniciativa – As pessoas bondosas, sempre fazem a diferença onde quer que estejam ou atuem, porque elas são proativas. Elas não esperam serem solicitadas, elas fazem o que tem que ser feito, vão sempre além da obrigação. Conheço esposas e maridos que vivem uma “vida conjugal pequena”, porque só fazem aquilo que é obrigação, nada mais. Casais inteligentes sempre estão prontos para agir em favor do casamento, fazendo com excelência aquilo que não foi pedido, mas que é necessário ser feito.
É interessante como comprometimento e iniciativa são como duas asas de um avião. Toda pessoa comprometida tem iniciativa própria em favor daquilo com o qual está comprometido. Podemos dizer que a minha iniciativa demonstra o nível do meu comprometimento. É impossível amar e não estar comprometido, porque o amor automaticamente nos compromete. Quem ama é bondoso e pessoas bondosas tem iniciativa em favor do bem estar da pessoa amada. Lembre-se, a alegria no casamento ainda está ligada ao nível diário de bondade expressada.
A pessoa bondosa é nutridora, por isso sua ausência provoca saudades. Responda com honestidade: Você faz falta? A sua ausência provoca saudade, ou alivio nas pessoas? É bom voltar para casa por sua causa? A nossa resposta a estas perguntas, pode revelar onde é necessário melhorarmos.
Fonte: site Verdade Gospel - http://www.verdadegospel.com/

MEU NOME FOI NEGATIVADO DE MANEIRA INDEVIDA: COMO PROCEDER?


Paralelamente as facilidades no acesso ao mercado de consumo vivenciado nos últimos anos, sobretudo com a disponibilização de serviços e venda de produtos à distância, seja via internet ou pelas centrais de atendimento, temos acompanhado uma verdadeira explosão nos casos de inscrição indevida nos órgãos de proteção ao crédito.
Lamentavelmente tem se tornado cada vez mais comum ser surpreendido com a informação de que seu nome foi registrado nos órgãos de proteção ao crédito, dentre eles SERASA, SPC e SCPC, sem que qualquer inadimplência exista.
Dois aspectos podem ser apontados como os principais causadores desta situação, sendo que ambos possuem o fato de ter os fornecedores como os maiores responsáveis desta situação.
 Primeiro o estelionato. Estimulado pela contratação de serviços à distância, sem a conferência pessoal de documentos e de outras medidas que poderiam atestar a autenticidade de quem está efetivamente contratando, os estelionatários, usando nomes e dados de terceiros, usam e abusam de tais facilidades para fraudar essa fragilidade do sistema.
Por óbvio, com a contratação em nome de terceiros, tais estelionatários utilizam tais serviços até que os mesmos sejam interrompidos por força da inadimplência. E é justamente esta inadimplência que, passados alguns meses, irá “premiar” o terceiro inocente com a inscrição de seu nome junto aos órgãos de proteção ao crédito, a famosa “negativação indevida”.
Lado outro, não menos grave, com a explosão nos contratos de serviços à distância, sobretudo no campo das operadoras de telefonia, o controle de recebimento também resta prejudicado.
Na lida como advogado, já presenciei incontáveis situações em que o consumidor é indevidamente negativado por força de uma parcela que fora tempestiva e integralmente paga.
Como adiantado acima, ambas as situações possuem o fornecedor como responsável direto por tais irregularidades, afinal, se por um lado estas facilidades na contratação reduz seu custo operacional (não necessitando de bases físicas em todas as cidades que ele opera, limitação também no quadro de funcionários), por outro ele assume o chamado “risco do estabelecimento”, aceitando todo o ônus por força do campo fértil que criou para os estelionatários.
Hoje resta consagrado entre os membros do Poder Judiciário que uma negativação indevida gera o chamado “dano moral presumido”, aonde a justiça presume toda a humilhação, constrangimento, dor social vivida por quem teve o seu nome indevidamente inscrito nos órgãos de proteção ao crédito.
Ainda que uma indenização pecuniária não vá apagar da memória o indescritível constrangimento de ser negativado de maneira indevida, ela possui um duplo viés de recompensar tal dano através de uma justa indenização, como ainda um caráter pedagógico, punindo financeiramente os fornecedores, estimulando-os assim a criar mecanismos de segurança em seus negócios, ampliando a proteção dos consumidores.
Por isto, caso você passe por uma situação desta, ou seja, caso você seja “negativado” indevidamente, faça valer os seus direitos. Procure um advogado de sua confiança e busque o Poder Judiciário, exercendo sua cidadania, almejando não só uma justa indenização como também colaborando para que esta prática seja interrompida.
Márcio Luís, advogado e mestre em direito pela UnB.



As Pedras Maiores

O mestre colocou, em cima da mesa, um vaso de vidro.
Em seguida, retirou de um saco uma dezena de pedras do tamanho de uma laranja, e começou a enfia-las, uma a uma, dentro do jarro.
Quando o jarro já estava com pedras até a borda, perguntou aos seus alunos:
- Está cheio?

Todos disseram que sim. O mestre, porém, retirou de outro saco um cascalho, e sacudindo as pedras grandes dentro do jarro, conseguiu colocar bastante cascalho ali dentro.
- Está cheio? – perguntou de novo.
Os alunos disseram que, desta vez, estava cheio. Foi quando o mestre abriu um terceiro saco, cheio de areia fina, e começou a derrama-la no. A areia foi preenchendo o espaço vazio entre as pedras e o cascalho, até que chegou ao topo.
- Muito bem – disse o mestre – agora o jarro está cheio. Qual o ensinamento que eu quis demonstrar?
- Que, não importa o quanto você esteja ocupado, sempre há espaço para fazer alguma coisa a mais – disse um aluno.
- Nada disso. Na verdade, esta pequena demonstração nos faz ver o seguinte: se não colocamos as pedras grandes antes, não poderemos coloca-las depois.
“Então, quais são as coisas importantes na nossa vida? Quais os projetos que adiamos, as aventuras que não vivemos, os amores pelo qual não lutamos? Perguntem quais são pedras grandes, sólidas, que mantém acesa em vocês a chama de Deus. E coloquem rápido no vaso de suas decisões, ou em pouco tempo já não encontrarão lugar para elas.”


Autor desconhecido


Fonte: http://www.hebert.com.br/

Como Temperar o Aço?

Lynell Waterman conta a história do ferreiro que, depois de uma juventude cheia de excessos, decidiu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas – apesar de toda a sua dedicação, nada parecia dar certo em sua vida.
Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitava – e que se compadecia de sua situação difícil – comentou:

- É realmente muito estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas, apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.
O ferreiro não respondeu imediatamente: ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.
Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar –
e terminou encontrando a explicação que procurava.Eis o que disse o ferreiro:
- Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado, e preciso transforma-lo em espadas. você sabe como isso é feito?
“Primeiro, eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que ela fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado, e aplico vários golpes, até que a peça adquira a forma desejada.
“Logo ela é mergulhada num balde de água fria, e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura.
“Tenho que repetir este processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente.”
O ferreiro deu uma longa pausa, e continuou:
- Às vezes, o aço que chega as minhas mãos não consegue aguentar este tratamento. O calor, as marteladas, e a água fria terminam por enche-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada.
“Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada da minha ferraria.”
Mais uma pausa, e o ferreiro concluiu:
- Sei que Deus esta me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é: “Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser – mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas”

Publicado por  Hebert Gonçalves pastor na Igreja Presbiteriana Jardim Maringá - Itapeva SP
 em http://www.hebert.com.br/

Esqueletos

No dia 09 de Maio de 2016, o Jornal Estado de São Paulo publicou matéria assustadora sobre os chamados “Esqueletos” do governo Dilma que são as despesas ocultas geradas por derrapadas na gestão da política econômica ou popularmente chamados de gastos contingentes: despesas excepcionais que ficam escondidas até que explodam ou que alguém jogue luz sobre elas.
O economista Mansueto Almeida afirma: "Tem uma coisa que precisa ficar clara: a dinâmica do gasto social, do gasto com previdência, do gasto com pessoal, tudo isso, é muito previsível. Não há surpresa. A gente conhece e não deixou esqueletos. Mas a política setorial deixou".
A Caixa Econômica Federal, é a instituição mais sensível a um eventual aporte financeiro que o governo quebrado, precisará socorrer. A instituição foi usada para impulsionar o crédito na baixa renda, segmento que está sendo castigado pela queda na renda e pelo desemprego.
Como não sou economista, apesar da preocupação natural que tenho como cidadão, gostaria de considerar outros “esqueletos”.
Certa mulher perdeu abruptamente seu esposo, vítima de um fatal aneurisma. De repente, teve que organizar a vida, documentos, finanças, administração doméstica, e foi assim que as informações até então desconhecidas vieram à tona. Ele era membro de uma seita, e ela descobriu, para seu completo espanto, que ele guardava no seu guarda roupa, um crânio humano para os rituais que executava. Ela tinha, literalmente, um esqueleto dentro de sua casa.
Quais são os esqueletos que estamos escondendo, que se tornarão conhecidos até que explodam ou que alguém jogue luz sobre eles?
O mal, diz o Psiquiatra Scott Peck, é como o fungo e o mofo, floresce na penumbra. Se projetarmos luz em quartos escuros e pouco ventilados, como porões ou sótãos das casas, veremos como as baratas, lacraias e ratos fugirão assustados. Como insetos peçonhentos, os esqueletos, parecem ter vida própria, e brotarão acusatórios. Por isto, Jaqueline, uma mística cristã da Idade Média, afirmou: “Confessar é antecipar o juízo”. Um dia, todos nós deveremos comparecer diante do tribunal de Deus, e é importante lançar luz nestes cantos escuros. As Sagradas Escrituras afirmam: “O que endurece o seu coração, cairá no mal, mas o que confessa e deixa, alcança misericórdia” (Pv 28.13).

Os esqueletos financeiros do governo certamente serão bem difíceis de administrar. Mas pior seria se permanecessem escondidos, porque como uma doença silenciosa, continuariam seu devastador processo de destruição. O mesmo acontecerá se insistirmos em manter os esqueletos da alma.


Autor: Samuel vieira. Pastor na Primeira Igreja Presbiteriana de Anápolis

O AMOR FAMILIAR QUE RESISTE AO TEMPO

Os vínculos familiares são muito importantes no desenvolvimento da personalidade do indivíduo. Os membros de uma casa constroem vivências, experiências e interações que jamais poderiam ser reproduzidas com exatidão em outro ambiente. É evidente que a estabilidade ou instabilidade de uma residência irá interferir na vida dos seus integrantes.
A decisão do homem em romper-se com Deus provocou um desajuste pessoal e relacional na primeira família da terra. O trágico assassinato de Abel pelo seu irmão Caim fornece os indícios de como seriam os lares após a queda humana. A partir deste momento, as famílias se tornaram verdadeiros campos de batalhas, marcadas por discórdias, provocações, desrespeitos, agressões e tantos outros males. Poucos ambientes são capazes de gerar feridas mais profundas!
Além destas crises familiares que ocorrem desde sempre, parte da sociedade atual decidiu apostar em caminhos alternativos que dispensam o matrimônio e a criação de filhos. Como consequência, muitos governantes estão desesperados para que os jovens se despertem para a concepção de filhos. Os decréscimos da população em vários países da Europa e também no Japão revelam que o culto ao individualismo começa a apresentar as suas desastrosas consequências. É importante registrar que a Palavra de Deus não condena a decisão de permanecer solteiro, no entanto, esta é a exceção e não a regra.
A Bíblia estabelece de maneira simples, óbvia e direta que a família é a matriz invariável para o bem estar do indivíduo e para a sobrevivência da raça: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a.” Gênesis 1.27,28a.
Tanto a indisposição para casar e ter filhos como os incessantes conflitos das famílias na atualidade são consequências do desamor ou do equivocado conceito de amor que permeia uma sociedade que trata Deus com descaso e, por outro lado, cultua o prazer pessoal.
A Bíblia ensina que Deus é amor (I Jo 4.8) e para que o homem experimente deste verdadeiro amor é necessário um encontro com Cristo, o filho de Deus que veio ao mundo transformar toda a realidade. A sua entrega na cruz para salvar o homem perdido, o seu exemplo de serviço, humildade e compaixão revelam o âmago do amor divino. Cristo é o exemplo e a referência de amor para todos aqueles que desejam edificar as suas casas sobre a rocha.
Esposas, maridos e filhos precisam observar a maneira amorosa com que Cristo tratava as pessoas, precisam orar e clamar ao Espírito Santo para que as relações sejam sedimentadas com o mesmo amor. Este é o caminho para que a alegria e a harmonia se estabeleçam na família cristã que visa a glória de Deus e não a busca pelos seus próprios interesses.


Rev. Alexandre Rodrigues Sena
Pastor na Igreja Presbiteriana da Gávea no Rio de Janeiro


Vencendo a tentação do adultério


1- Cuidado com o excesso de autoconfiança. Nunca diga: "Comigo isso nunca vai acontecer". A autoconfiança foi a causa do fracasso de Pedro diante da tentação de negar a Jesus (Mt 26.33,34). Consciente de que ninguém está livre dessa possibilidade, devemos orar sempre: "Senhor, nunca deixe faltar temor em nosso coração e ensina-nos a viver com sabedoria e prudência".

2- Nunca brinque na "Zona de Perigo". A queda de Sansão é a história de um homem que brincou de flertar com o pecado (Jz 16.1-31). Jesus disse aos seus discípulos: "...a carne é fraca" (Mt 26.41). Todas as pessoas que cederam à tentação e praticaram o adultério cometeram o mesmo erro de Sansão, ou seja, brincaram onde e com quem não deviam brincar. Se a "carne" é fraca, todo cuidado é pouco.

3- Sempre preste conta ao cônjuge. A Bíblia diz: "Confessai as vossas culpas uns aos outros; e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" (Tg 5.16). É necessário que o(angel) companheiro(angel) saiba o que está acontecendo na vida do outro. Uma vida não supervisionada não é vivida com responsabilidade. Todos nós precisamos viver conscientes de que temos que responder a alguém sobre os nossos atos.

4- Peça ajuda quando perceber algum sinal de perigo rodeando. O casal precisa construir uma relação com base na verdade (Pv 10.9) para que quando vier a tentação um tenha confiança no outro para abrir o coração, buscando ajuda. Há situações na vida em é impossível vencer sozinho. Quando o cônjuge procura ser um agente de cura para o companheiro, o resultado final é a vitória sobre a tentação de pecar.

5- Cultive o seu casamento como se faz com um jardim. Não se pode negligenciar o casamento e esperar que ele por si só floresça e frutifique. Invista no seu relacionamento conjugal, dê a atenção necessária. Jamais descuide das barreiras de proteção que devem estar em torno do seu casamento. 
Não confie no cônjuge ao ponto de achar que ele(angel) está imune ao pecado do adultério. A sua confiança no cônjuge deve ser inteligente, equilibrada e sensata. Confiar não significa ver o outro como um "anjo incapaz de pecar" só porque ele(angel) é uma pessoa seriamente comprometida com Deus. Por mais que o seu cônjuge seja sério e espiritual, ajude-o(angel) a não pecar.

6- Selecione sua amizades - Já aconselhei casais que caíram em pecado porque não foram criteriosos em relação a quem deveriam receber como "amigos" dentro de casa ou até mesmo porque não foram cuidadosos com quem eles se relacionavam. Quem ama não tem ciúmes doentios, mas sabe cuidar, protegendo muito bem a pessoa amada. A esposa deve ajudar o marido a enxergar o que muitas vezes ele não percebe e que, no futuro, pode se tornar um grande problema. E o marido deve fazer o mesmo.

7- Ao perceber qualquer comportamento estranho do cônjuge, não tenha medo de confrontá-lo. A verdade não tem medo da luz. Pessoas responsáveis respondem perguntas difíceis sobre os seus atos. A confrontação quase sempre provoca tensão, mas é o melhor caminho para livrar o outro de um tropeço moral, que via de regra torna-se fatal no relacionamento. Quantos casamentos teriam sido salvos se o cônjuge tivesse confrontado o outro na busca de livrá-lo do pior!? Infelizmente, na maioria das vezes em que ocorre um adultério, só depois que tudo vem à tona é que o cônjuge diz: "Bem que eu notei, vi, percebi, desconfiei... Mas não tive coragem de perguntar, de ir atrás, de buscar a verdade." Lembre-se: É sempre mais fácil vencer a tentação quando o processo está no início.

8- Cuidado com a internet. De todos os avanços tecnológicos, a internet é uma das mais impressionantes invenções do homem. A internet foi um fator determinante para a globalização, pois tudo passa por essa rede virtual fantástica. Porém, quando esse meio de comunicação é usado para o mal, o prejuízo é tão grande ou maior quanto os benefícios que ela proporciona. O número de crianças, adolescentes, jovens e casais que estão se perdendo a partir do facebook, das salas de bate-papo, dos recados através de msn´s e de outras janelas virtuais é assustador. Quando se trata de internet, é preciso tomar muito cuidado para não usar de forma errada esse instrumento tão poderoso. O melhor lugar para se ter um computador em casa é na sala ou em uma espaço onde o marido supervisiona a esposa e vice-versa. Conheci um homem casado que, não conseguindo vencer a tentação de visitar páginas impróprias na internet, decidiu falar sobre isso com a sua esposa. Os dois acabaram tomando uma atitude radical: sempre que ele precisasse, ela iria acessar a internet junto com ele, pois assim a esposa, que não tinha esse problema, poderia ajudá-lo a vencer a tentação de conviver com aquilo que poderia destruir o casamento deles. A Bíblia diz que é melhor serem dois do que um, e o cordão de três dobras não se quebra com facilidade (Ec 4). Foi por isso que Jesus disse, vigiai e orai...

Autor: Josué Gonçalves

Fonte: http://www.amofamilia.com.br/