![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOJgU7G7dNMyNRuWr4bnPIbm5gfSJ99gloe3VjTK9xrMcF8QRQ1srOg2bKG4DuE9KV9CVxnM1A1q0xwgIl6qXzykRuGLHhTU2GAvQJ_QNqtMnyyB6jObIR5a4zhP6r_xzfn7EX_KzuOQA/s1600/165.thumbnail.jpg)
Em sua incredulidade, quebrou o primeiro mandamento. Como o
Reformador corretamente destacou, o primeiro pecado de Adão foi a
incredulidade. Ele falhou em amar a Deus, e em lugar disso demonstrou um amor
próprio pecaminoso. Ele estava buscando satisfazer-se. Seu pecado incluiu
“incredulidade, falta de confiança, desespero, orgulho, presunção, [e]
covardia”. Ele também falhou em depender do Espírito Santo.
Quebrou o segundo mandamento. Deus deveria ser cultuado de
uma maneira específica, que incluía aquilo que Adão fora ordenado fazer, bem
como aquilo que fora ordenado não fazer. Mas Adão transgrediu as leis da
correta adoração. Adão tolerou a falsa religião e (como profeta, sacerdote, e
rei) não guardou o templo de Deus. Ele deveria ter esmagado a cabeça da
serpente.
Quebrou o terceiro mandamento. Como filho de Deus, e alguém que
carregava a imagem de Deus, Adão trouxe desonra ao seu Pai. Deus deve ser
honrado por meio daqueles que carregam o seu nome. Além disso, a palavra de
Deus — a Palavra com a qual falou a Adão e o alertou — não foi reverentemente
usada por Adão; este fracassou em falar a teologia verdadeira à serpente.
Quebrou o quarto mandamento. A desobediência de Adão o impediu
de entrar no descanso sabático eterno. Ele deveria, como nós, fazer todo o
esforço para entrar no descanso de Deus (Hb 4.11). Ele não “descansou” em Deus
quando permitiu que sua esposa comesse da árvore que ele fora ordenado não
comer. Ele pôs em jogo seu descanso eterno, o que é uma violação do sabá.
Quebrou o quinto mandamento. Adão não honrou seu pai. Seus
dias teriam sido prolongados caso o tivesse feito.
Quebrou o sexto mandamento. Adão se tornou um assassino
perverso, tal como Satanás, quando pecou contra Deus (Rm 5). Ele tinha, para
com sua posteridade, o dever de lhes garantir vida, mas, ao invés disso, lhes
trouxe morte.
Quebrou o sétimo mandamento. Adão não mostrou amor para com sua
esposa quando permaneceu silente e deixou que ela falasse com o diabo. Ele
deveria ter protegido Eva, mas não o fez.
Quebrou o oitavo mandamento. Ele permitiu que sua esposa
furtasse. Ela tomou aquilo que não deveria tomar. E Adão participou no furto.
Quebrou o nono mandamento. Ele se tornou como o pai da mentira
(Jo 8.44) ao falhar em falar a verdade sobre Deus e defender a bondade de Deus
quando questionado. Adão deveria ter rebatido a calúnia de Satanás. Ele
permitiu que a mentira fosse propagada quando deixou que Eva tomasse do fruto
proibido.
Quebrou o décimo mandamento. Adão não se
contentou com sua própria situação. Ele estava descontente com aquilo que Deus
lhe havia dado. E cobiçou aquilo que Deus havia proibido.
Tudo isso explica
por que a apostasia de Adão foi tão má. Ele não cometeu um simples equívoco,
mas pecou deliberadamente contra Deus e contra o próximo. Em sua incredulidade,
ele quebrou todos os mandamentos de Deus, e não apenas um.
Em nosso próprio
pecado, nós raramente, se é que alguma vez, quebramos um mandamento. Nosso
pecado quase sempre envolve a quebra de vários mandamentos ao mesmo tempo. Além
disso, nossos pecados contra a segunda tábua da lei são geralmente uma falha em
guardar a primeira tábua da lei. Quando lido com pessoas que, por exemplo, têm
problemas com o sétimo mandamento, minha resposta é lidar com os quatro
primeiros mandamentos, e não apenas com o sétimo.
No futuro, pretendo
tratar de como Cristo guardou todos os dez mandamentos no “deserto”, em
resposta à quebra dos dez mandamentos por parte de Adão no Éden.
FONTE:
monergismo.com
Tradução: Márcio Santana Sobrinho
O Rev. Dr. Mark Jones é ministro da Faith Presbyterian Church (desde
2006), uma congregação da Presbyterian Church in America (PCA), em Vancouver
(British Columbia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário