quinta-feira, 5 de maio de 2016

NINGUÉM MERECE SER ESTUPRADA!

Isso é fato, líquido e certo. O estupro é um crime sujo, aviltante, que ataca muito mais do que o corpo da pessoa, ataca sua alma, suas emoções, seus valores, seu caráter. O estupro é um roubo da alegria, da vontade e do prazer de viver. Em alguns casos é um roubo da inocência e a fonte de profundos e longos pesadelos que assolarão toda uma existência.

Ninguém merece ser estuprada!
No entanto, o estupro, além de ser fruto de uma demência e podridão moral de uma pessoa criminosa, é também fruto de uma sociedade decaída e permissiva. Fruto de apoiadores da liberdade de venda das drogas. Fruto de jovens que não receberam limites em seus lares e acham que toda a sociedade está refém de seus prazeres e caprichos. O estupro é fruto das propagandas massivas de bebida que somam a imagem de alguém que, por beber certa marca de um produto, traz para si muitas mulheres, de preferência em trajes mínimos e fazendo caras e bocas. O estupro é fruto de uma sociedade onde, em nome de uma liberdade das mulheres, prega-se a indecência, imoralidade, e uma sensualidade desmedida e deslocada, pois é apresentada nos ambientes errados e de forma errada.

Ninguém merece ser estuprada!
Ainda que uma mulher saia nua às ruas. Talvez mereça um processo por atentado violento ao pudor, por expor sua nudez a crianças e a famílias que não têm o mesmo padrão moral que ela. Mas jamais merece um estupro. No entanto merece que alguém a ensine valores sociais, como: “o meu direito termina onde começa o do outro”, e que não é porque ela é “mente aberta” e “despudorada” que toda a sociedade também o seja.

Ninguém merece ser estuprada!
Nem fisicamente, no caso das jovens e mulheres mais maduras que gostam de expor o seu corpo livremente sem que ninguém as incomode; nem tampouco moralmente, no caso dos demais cidadãos que acabam sendo expostos à sensualidade, às vezes sendo colocados em situações embaraçosas junto aos cônjuges e filhos.

Ninguém merece ser estuprada!
Porém é importante lembrar-se que ninguém deve colocar-se em situação de risco, expondo seus corpos numa sociedade doente. É como se uma idosa sacasse sua aposentadoria em um banco e expusesse todo o seu dinheiro na frente de ladrões. Ela não merece ser roubada por conta disso, no entanto é fundamental que ela aja com prudência em todas as situações e se proteja não colocando-se em risco diante da nossa sociedade corrompida.

Ninguém merece ser estuprada!
Mas é bom frisar que a mesma sociedade que apoia a sensualização e erotização do gênero feminino, muitas vezes de maneira extremamente precoce, é a sociedade que prega a imagem de “mulher objeto” nas propagandas de TV. Praticamente em qualquer produto que se queira vender é necessário que se coloque uma mulher em trajes sumários, com uma visão erotizada e “oferecida”, como verdura na feira.

Ninguém merece ser estuprada!
Mas é bom ainda frisar que o próprio dicionário Aurélio liga sensualidade a: luxúria (libertinagem), lascívia (falta de regras – limites) lubricidade (capacidade de fazer outros escorregarem). Ou seja, quando mulheres vestem-se e portam-se com extrema sensualidade, estão enviando uma mensagem – que muitas vezes não é a expressão da realidade – de que estão ávidas a dar vazão à sua sexualidade. Nem assim, em nenhum caso, jamais merecem ser estupradas.

Ninguém merece ser estuprada!
O que eu quero com esse pequeno artigo é apenas alertar a todas as mulheres a observarem sua conduta para evitar que possam dar sinais falsos a homens adoecidos. O que eu quero é colaborar para que as jovens abram os seus olhos e não coloquem-se em situação de risco, pois há momentos certos e seguros em que a sexualidade é boa, agradável e prazerosa. Há o momento correto para a erotização e a sensualidade. Aos que crêem e também aos que não crêem, o casamento é esse ambiente.

Ninguém jamais merece ser estuprada! Que Deus abençoe e cure essa nossa sociedade adoecida em seus paradoxos e suas incoerências.


Autor: Alessandro Capelari 
Pastor da Igreja Presbiteriana Jardim Alvorada – Maringá desde o ano de 2005 É casado com Patrícia D.G. Capelari o qual desta união receberam dois presentes do Senhor, Giovanna e Isabella. Mestrando em Aconselhamento pelo  Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper (São Paulo). Colunista da Revista Primícias (www.revistaprimicias.blogspot.com)



segunda-feira, 2 de maio de 2016

Edição de Maio da Revista Primícias


Mãe, uma mestra do bem


Este mês é o mês das mães e, queremos homenagear essas mestras do bem. Queremos falar do seu papel e do seu valor como educadoras, como rainha do lar, como a guarda das fontes. É claro que existem mães omissas, mães insensatas, mães sem amor natural, que induzem seus filhos ao erro. Nosso foco, entretanto, é ressaltar o papel da mãe cristã, que é exemplo para os filhos, que ora por eles e os educa com firmeza e doçura, transmitindo-lhes as sagradas letras. Há muitas mães dignas de destaque na Bíblia e na história. Há muitas mães merecedoras dos nossos maiores encômios também em nosso meio, porém, destacarei três mães da Bíblia. Vamos aprender com elas.

1. Joquebedeuma mãe que ousou lutar pela sobrevivência do seu filho.Moisés, filho de Joquebede, deveria ser passado ao fio da espada ou jogado aos crocodilos do rio Nilo, logo ao nascer. A perseguição aos israelitas recém-nascidos no Egito era sangrenta e a chance de escapar da tragédia era humanamente impossível. Joquebede, entrementes, não desistiu do seu filho. Ela montou um plano para salvar seu filho da morte. Ela transcendeu o comum. Deus honrou seu gesto e salvou seu filho das águas do Nilo. A providência divina fez o menino Moisés parar no palácio de Faraó e retornar aos braços de Joquebede para ser amamentado. Foi nesse tempo, da primeira infância de Moisés, que sua mãe deu tudo de si para transmitir ao seu infante as verdades que mais tarde governariam a sua vida. Foi o ensino aprendido com sua mãe que levou Moisés a rejeitar as glórias do Egito por causa do opróbrio de Cristo. Precisamos de mães que invistam tempo na vida espiritual de seus filhos. Mães que busquem a salvação de seus filhos mais do que seu sucesso. Mães que dêem o melhor do seu tempo para inculcar nos filhos as verdades eternas, verdades essas que os ajudarão a tomar as mais importantes decisões ao longo da vida.


2. Anauma mãe que ousou consagrar o seu filho para Deus. Ana era estéril, porque o próprio Deus havia cerrado a sua madre. No seu tempo, esse era um problema doloroso, que trazia muitos estigmas. Ana teve ainda que enfrentar a zombaria da sua rival, a incredulidade do seu marido e a censura do seu sacerdote. Ela, contudo, não desistiu. Continuava orando e chorando diante de Deus, pedindo-lhe um filho. Houve um dia, porém, que ela resolveu fazer um voto a Deus. Prometeu-lhe que se Deus lhe desse um filho, o devolveria para o Senhor por todos os dias da sua vida. Deus ouviu o seu clamor e ela concebeu e deu à luz a Samuel, o maior juiz, o maior profeta e o maior sacerdote da sua geração. Precisamos de mães que ousem consagrar o melhor daquilo que Deus lhes tem dado ao Senhor. Mães que coloquem seus filhos no altar. Mães que consagrem seus filhos para Deus, para cumprirem os soberanos propósitos de Deus.


3. Eunice, uma mãe que educa o filho pelo exemplo e pelo ensino.
 Eunice era mãe de Timóteo e filha de Loide. Cresceu bebendo o leite da piedade e transmitiu a seu filho as mesmas verdades aprendidas em seu lar. Nela habitava uma fé sem fingimento. Essa mesma fé, ela transmitiu para seu filho. Eunice era uma mulher comprometida com a Palavra de Deus. Ela ensinou a Timóteo as sagradas letras desde a sua infância. A palavra grega usada é brefos, que quer dizer “desde o ventre”. Essas sagradas letras tornaram Timóteo sábio para a salvação. Mais tarde, Timóteo tornou-se discípulo do apóstolo Paulo e constitui-se num dos maiores pastores da igreja cristã, aquele que haveria de dar continuidade ao ministério do grande apóstolo dos gentios. Você mãe, é desafiada a andar com Deus, a ensinar os seus filhos a Palavra de Deus e a prepará-los para serem vasos de honra nas mãos de Deus.

ADÃO QUEBROU OS DEZ MANDAMENTOS NO ÉDEN


Quais mandamentos Adão quebrou no Jardim quando ele e sua esposa comeram da árvore que Deus ordenou não comessem (Gn 2.16-17; 3.6)? Creio que ele quebrou cada um dos dez mandamentos, e não apenas um ou dois mandamentos específicos (cf. Tiago 2.10).
Em sua incredulidade, quebrou o primeiro mandamento. Como o Reformador corretamente destacou, o primeiro pecado de Adão foi a incredulidade. Ele falhou em amar a Deus, e em lugar disso demonstrou um amor próprio pecaminoso. Ele estava buscando satisfazer-se. Seu pecado incluiu “incredulidade, falta de confiança, desespero, orgulho, presunção, [e] covardia”. Ele também falhou em depender do Espírito Santo.
Quebrou o segundo mandamento. Deus deveria ser cultuado de uma maneira específica, que incluía aquilo que Adão fora ordenado fazer, bem como aquilo que fora ordenado não fazer. Mas Adão transgrediu as leis da correta adoração. Adão tolerou a falsa religião e (como profeta, sacerdote, e rei) não guardou o templo de Deus. Ele deveria ter esmagado a cabeça da serpente.
Quebrou o terceiro mandamento. Como filho de Deus, e alguém que carregava a imagem de Deus, Adão trouxe desonra ao seu Pai. Deus deve ser honrado por meio daqueles que carregam o seu nome. Além disso, a palavra de Deus — a Palavra com a qual falou a Adão e o alertou — não foi reverentemente usada por Adão; este fracassou em falar a teologia verdadeira à serpente.
Quebrou o quarto mandamento. A desobediência de Adão o impediu de entrar no descanso sabático eterno. Ele deveria, como nós, fazer todo o esforço para entrar no descanso de Deus (Hb 4.11). Ele não “descansou” em Deus quando permitiu que sua esposa comesse da árvore que ele fora ordenado não comer. Ele pôs em jogo seu descanso eterno, o que é uma violação do sabá.
Quebrou o quinto mandamento. Adão não honrou seu pai. Seus dias teriam sido prolongados caso o tivesse feito.
Quebrou o sexto mandamento. Adão se tornou um assassino perverso, tal como Satanás, quando pecou contra Deus (Rm 5). Ele tinha, para com sua posteridade, o dever de lhes garantir vida, mas, ao invés disso, lhes trouxe morte.
Quebrou o sétimo mandamento. Adão não mostrou amor para com sua esposa quando permaneceu silente e deixou que ela falasse com o diabo. Ele deveria ter protegido Eva, mas não o fez.
Quebrou o oitavo mandamento. Ele permitiu que sua esposa furtasse. Ela tomou aquilo que não deveria tomar. E Adão participou no furto.
Quebrou o nono mandamento. Ele se tornou como o pai da mentira (Jo 8.44) ao falhar em falar a verdade sobre Deus e defender a bondade de Deus quando questionado. Adão deveria ter rebatido a calúnia de Satanás. Ele permitiu que a mentira fosse propagada quando deixou que Eva tomasse do fruto proibido.
Quebrou o décimo mandamentoAdão não se contentou com sua própria situação. Ele estava descontente com aquilo que Deus lhe havia dado. E cobiçou aquilo que Deus havia proibido.
Tudo isso explica por que a apostasia de Adão foi tão má. Ele não cometeu um simples equívoco, mas pecou deliberadamente contra Deus e contra o próximo. Em sua incredulidade, ele quebrou todos os mandamentos de Deus, e não apenas um.
Em nosso próprio pecado, nós raramente, se é que alguma vez, quebramos um mandamento. Nosso pecado quase sempre envolve a quebra de vários mandamentos ao mesmo tempo. Além disso, nossos pecados contra a segunda tábua da lei são geralmente uma falha em guardar a primeira tábua da lei. Quando lido com pessoas que, por exemplo, têm problemas com o sétimo mandamento, minha resposta é lidar com os quatro primeiros mandamentos, e não apenas com o sétimo.
No futuro, pretendo tratar de como Cristo guardou todos os dez mandamentos no “deserto”, em resposta à quebra dos dez mandamentos por parte de Adão no Éden.


FONTE: monergismo.com 
Tradução: Márcio Santana Sobrinho

O Rev. Dr. Mark Jones é ministro da Faith Presbyterian Church (desde 2006), uma congregação da Presbyterian Church in America (PCA), em Vancouver (British Columbia) 


CRISTO CUMPRIU OS DEZ MANDAMENTOS



Adão quebrou os dez mandamentos no Éden. Mas Cristo guardou os dez mandamentos no “deserto”, sob circunstâncias muito mais intensas do que aquelas às quais Adão foi submetido.
Guardou o primeiro mandamento. Ele trouxe glória a Deus o Pai enquanto esteve na terra (Jo 17.4). Temeu, creu, e confiou em seu Pai (Hb 2.13; 5.7; Lc 4.1-12). Cristo zelou pela glória de seu Pai (Jo 2.17) e foi constantemente grato ao seu Pai (Jo 11.41). Ele prestou completa obediência ao Pai em todas as coisas (Jo 10.17; 15.10).
Guardou o segundo mandamento. Ninguém jamais cultuou como Cristo (Lc 4.16). Ele leu, pregou, orou e cantou a Palavra de Deus com um coração puro (Sl 24.3-4). Ele condenou o falso culto (Jo 4.22; Mt 15.9). Além disso, aquele que era a imagem visível de Deus não precisou fazer imagens ilícitas de Deus.
Guardou o terceiro mandamento. Como portador da imagem de Deus (Cl 1.15), ele revelou o Pai de modo perfeito (Jo 14.9). Falou somente aquilo que havia recebido do Pai (Jo 12.49). Em outras palavras, ele jamais tomou o nome de Deus em vão, mas falou apenas a verdade sobre o Pai e trouxe glória ao Pai por viver em conformidade com quem ele é (o Filho de Deus).
Guardou o quarto mandamento. “Entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga…” (Lc 4.16). Ele fez obras de piedade, misericórdia e necessidade no dia de descanso (e.g.: Mc 2.23-28). Além disso, o Senhor do Sábado assegurou nosso sabá eterno por meio de sua morte na cruz, permanecendo no sepulcro no sábado, e ressurgindo no domingo.
Guardou o quinto mandamento. Ele sempre fez aquilo que agradava a seu Pai celestial (Jo 8.29). Sobre a cruz, mesmo enquanto estava morrendo, preocupou-se em cuidar de sua mãe (Jo 19.27). Ele também guardou as leis terrenas (Mc 12.17; Mt 17.24-27).
Guardou o sexto mandamento. Jesus preservou a vida. Ele fez isso física e espiritualmente. Ele salvou pecadores de seus pecados (Jo 5.40). E também curou muitas pessoas (Mt 4.23). Foi manso, gentil, amável e pacífico enquanto esteve na terra (e.g.: Mt 11.29). Sua vida foi de misericórdia e compaixão (e.g.: Lc 18.35-43).
Guardou o sétimo mandamento. Cristo, o marido, entregou sua vida por sua noiva (Ef 5.22-33). Embora eu não tenha dúvidas de que ele achava algumas mulheres atrativas, ele jamais cruzou os limites adequados com respeito à interação entre homens e mulheres, e seus pensamentos sempre foram puros com respeito a pessoas do sexo oposto (cf. 1Tm 5.2).
Guardou o oitavo mandamento. Cristo doou livremente (Jo 2.1-11). Ele se opôs ao roubo (Jo 2.13-17). João 2 retrata, entre outras coisas, Cristo guardando o oitavo mandamento. Aquele que era rico se tornou pobre para que nós, em nossa pobreza, pudéssemos nos tornar ricos (2Co 8.9).
Guardou o nono mandamento. Ele sempre falou a verdade (Jo 8.45-47) porque falou somente as palavras que o Pai lhe havia dado (Jo 12.49). Ele defendeu a verdade porque ele é a Verdade (Jo 1.14, 17; 14.6). Ele não maquiou a verdade (Mt 23), não a falou fora de tempo ou a sonegou (Mt 26.64).
Guardou o décimo mandamento.  Aquele que é dono do céu e da terra é aquele que também disse: “As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lc 9.58). Aquele que poderia facilmente saciar sua própria necessidade e desejo contentou-se com aquilo que vinha da mão do Pai (Lc 4.1-12). Ele não cobiçou aquilo que não era propriamente seu, mas com paciente resistência recebeu sua herança por meio da cruz.
Nos círculos reformados devemos, em nossa pregação, fazer um melhor trabalho em explicar como Cristo guardou perfeitamente a lei. Uma coisa é dizer e sempre repetir: “Jesus guardou a lei perfeitamente por nós [como um pacto de obras] para que pudéssemos ser salvos”; mas outra coisa é explicar precisamente como ele guardou a lei e o que estava envolvido nessa guarda da lei. Ouvir sobre a obediência ativa de Cristo e sobre a imputação gratuita de Deus a nós, por meio da fé, dessa obediência ativa, não deve nunca ser algo que se resuma a frases de efeito.
FONTE: monergismo.com 
Tradução: Márcio Santana Sobrinho

Mark Jones
O Rev. Dr. Mark Jones é ministro da Faith Presbyterian Church (desde 2006), uma congregação da Presbyterian Church in America (PCA), em Vancouver (British Columbia) 

Alerta aos pais cristãos: Vigilância!


As crianças, juniores e adolescentes estão debaixo de um ataque cerrado do diabo e das forças das trevas. Há uma ação antibíblica e anticristã orquestrada intencionalmente. Há uma condenação abusiva contra a família formada por marido, mulher e filhos e filhas (estes são o Senhor que dá). Há defesa abusiva da homossexualidade nas redes sociais, filmes, internet, escolas e governo. Há, na sociedade e escolas, uma condenação debochada de tudo o que se diz bíblico e cristão. Há o fogo amigo nas próprias casas e mesas de refeição criticando erros e abusos – eles existem e precisam ser condenados –mas o lugar é diante de seus filhos, crianças, juniores e adolescentes, à sua mesa?
A impressão é que há um plano maligno para perverter sexualmente as novas gerações. Cartilhas e grade curricular das escolas públicas condenam os gêneros masculino e feminino. Meninos são encorajados a se comportar como meninas e vice-versa. A discussão sobre o gênero na escola quer criar uma geração na qual não há homem e mulher. Parece-me que o alvo não é apenas perverter a geração que está vindo, é torná-la intencionalmente uma geração ateia, sem valores morais e sem Deus.  O sexo explícito tem sido divulgado em cartilhas e livros nas escolas. Circulam nas redes sociais fotos de crianças, adolescentes e jovens nus ou de sua genitália. É o que se lê nos grandes jornais e revistas, e se chora nos aconselhamentos, não poucas vezes, com pais e mães que descobriram alguma coisa assim no celular de um filho ou filha. Choremos e clamemos!
Pais e  mães cristãos, nossos filhos precisam que vigiemos por eles. Não “confie” que os smartphones, tablets e celulares venham sendo usados com critério. Coloquem limites, orientem, mantenham o diálogo aberto, ensinem sobre privacidade, coloque definições de segurança e busquem orientação sobre como conduzir melhor o tesouro que são os filhos.
Muitas vezes, a má influência de amigos, amigas e professores (muitos deles) é estarrecedora. Pais e mães, olhem e vigiem. Quem são os amigos dos seus filhos e suas filhas? O que tem sido soprado em seus ouvidos e entrado em seus olhos? Vejam quem são os amigos no Facebook, Instagram e quais são seus grupos no whatsapp, o que ele envia e recebe no Snapchat, Tinder, Whisper ou outro aplicativo ou sites que frequenta.

Papai e mamãe, um apelo: estejam alertas e vigilantes. Vigiem em oração e zelo espiritual por nossas famílias. Sejam mais consagrados. Renovem o fervor espiritual. Renunciem ao pecado. Vigiem em oração secreta pelos filhos. Façam culto doméstico. Olhem com quem seus filhos e filhas andam. Levem seus filhos a Cristo. Orem para que eles sejam revestidos, batizados, cheios do Espírito Santo. Andem perto de Jesus. Congreguem assiduamente e sejam mais fervorosos em sua igreja local. Não resumam a vida cristã a ir a um culto uma vez por semana e vez por outra levar o filho a uma escola dominical ou a uma reunião de célula ou grupo pequeno.

São tempos do fim. São dias de grande batalha espiritual, emocional, educacional, social e política em favor de nossas famílias.

FILA DE BANCO: ATÉ QUANDO ESPERAR?


A informatização ganha cada vez mais terreno em todas as atividades empresariais e com as instituições bancárias não é diferente.
Antes transações que exigiam a ida do consumidor até a agência bancária agora são em sua maioria resolvidas através de operações via internet.
Mas se por um lado isso dinamiza a vida das pessoas, possibilitando maior agilidade e comodidade, por outro tal prática fomenta a redução no quadro de funcionários para o atendimento presencial no interior das agências.
Os mais antigos lembram a drástica redução do quadro de funcionários das agências bancárias em nossa região em comparação com os dias atuais.
Para os consumidores ainda não afeitos a operações bancárias via internet ou ainda para situações que necessariamente exijam atendimento presencial, esta redução no quadro de funcionários vem causando um transtorno cada vez mais comum: a demora no atendimento.
Inúmeros são os relatos de consumidores que passam horas e horas a espera de atendimento, sem acesso a banheiro, água e, em casos ainda mais graves, até mesmo sem lugar para sentar.
Fundado nisso muitas cidades criaram leis municipais disciplinando o tempo máximo que um consumidor pode esperar para ser atendido dentro de uma agência bancária.
No caso da cidade de Porangatu, a lei municipal nº 1.984/2.000 expressamente determina o prazo máximo de 20 (vinte) minutos para o consumidor ser atendido.
Na eventualidade de um atendimento que ultrapasse tal prazo, estará a agência bancária descumprindo a legislação, podendo ser penalizada.
No Poder Judiciário, os consumidores que se sentirem prejudicados podem buscar resguardar seus direitos, principalmente buscando justa compensação por dano moral sofrido.
Para tanto é preciso comprovar tanto o horário da entrada (senha de atendimento) como o horário da saída.
A fim de evitar que os consumidores consigam comprovar a ilegalidade, existem relatos de que algumas agências estão exigindo por parte do consumidor a entrega da senha de atendimento e/ou se negando em chancelar na mesma o comprovante do término do atendimento.
Trata-se de uma prática abusiva que deve ser combatida, afinal figura direito de o consumidor ter acesso aos mesmos.
Na eventualidade disto ocorrer recomendasse até o registro de uma ocorrência policial sobre o fato e/ou que o consumidor consiga testemunhas que presenciem o fato e que possam ratificar o ocorrido em juízo.
Dentro desta política bancária de redução de custos, limitando drasticamente o quadro de funcionários, não se pode prejudicar a qualidade do atendimento, sobretudo por que a atividade desenvolvida por tais instituições financeiras trata-se de um serviço essencial para o conjunto da população.
Desta feita, na eventualidade de você se sentir prejudicado com esta situação, saiba que a legislação lhe protege e que a busca de seus direitos não só servirá para lhe recompensar pelo transtorno sofrido como também figurará como um gesto de cidadania exigindo a melhoria na qualidade dos atendimentos bancários.

Márcio Luís, advogado e mestre em direito pela UnB.

Ser Ateu é muito chato


Não, esta frase não foi dita por um pastor, mas por um ateu. Mais especificamente, um “ex-ateu”. A Revista Veja de 13/7 de 2013, publicou interessante entrevista com o filósofo Luiz Felipe Pondé, responsável por uma coluna semanal na Folha de São Paulo, e autor de vários livros. Controvertido por natureza, é estudioso de teologia e apesar de não ter nenhuma religião em particular, disse que tomou esta decisão ao perceber que a espiritualidade da esquerda é rasa, pois aloca toda a responsabilidade do mal para fora de si: na classe social, no capital, no estado, na elite, e isto, na sua opinião, infantiliza o ser humano.
A partir de então: “Comecei a achar o ateísmo aborrecido, do ponto de vista filosófico”. Para ele “o cristianismo, que é uma religião hegemônica no Ocidente, fala do pecado, de sua busca e de seu conflito interior. É uma espiritualidade riquíssima, pouco conhecida por causa do estrago feito pelo secularismo extremado... o homem é fraco, frágil. As redenções políticas não tem isso...” Segundo Pondé, na visão política os homens não tem responsabilidade moral.
Outro aspecto que ele mencionou ao ser perguntado se acredita em Deus, foi: “Sim. Mas já fui ateu por muito tempo. Quando digo que acredito em Deus, é porque acho essa uma das hipóteses mais elegantes em relação, por exemplo, à origem do universo... considero isto, em termos filosóficos, muito sofisticado. Lembro-me sempre de algo que o escritor inglês Chesterton dizia: Não há problema em não acreditar em Deus; o problema é que quem deixa de acreditar em Deus, começar a acreditar em qualquer outra bobagem, seja na história, na ciência ou em si mesmo, que é a coisa mais brega de todas. Só alguém muito alienado pode acreditar em si mesmo”.
Ele afirma que deixou de ser ateu, porque começou a achar o ateísmo chato. “A hipótese de Deus bíblico, na qual estamos ligados a um enredo e um drama morais muito maiores do que o átomo me atraiu. Sou basicamente pessimista, cético, descrente, quase na fronteira da melancolia. Mas tenho sorte sem merecê-la. Percebo uma certa beleza, uma certa misericórdia no mundo, que não consigo deduzir a partir dos seres humanos, tampouco de mim mesmo. Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres. Só encontro isso na tradição teológica”.
Talvez Rubem Alves, no seu livro enigma da religião, tenha conseguido expressar sua angústia e esperança ao mesmo tempo. “O que nos é dado, em nossa situação histórica, não nos permite nenhum tipo de otimismo. Sei, entretanto, que o homem não pode sobreviver sem esperança. É a esperança que nos... autoconsistência. A psicoterapia descobriu que objetivamente não há esperança, para os pacientes que subjetivamente não tem esperança”.

Norman Geisler escreveu sugestivo livro com o título “Não tenho fé suficiente para ser ateu!”. Este livro aborda a questão da própria verdade, provando a existência de absolutos e desmontando afirmações do relativismo moral e da pós-modernidade. Vale a pena conferir!

Fonte: http://revsamuca.blogspot.com.br/2014/05/ser-ateu-e-muito-chato.html