terça-feira, 2 de setembro de 2014

ÍNDIO MESQUITA EM PORANGATU

O pastor Indio Mesquita estará lançando seu novo CD em Porangatu dia 27 de setembro. Não falte!!!
compartilhe este momento com quem você ama.

Uma visão geral dos 10 mandamentos


Os dez mandamentos revelam o cuidado de Deus com seu povo e com todas as culturas e nações… Eles são como um GPS, indicam a vontade de Deus para uma vida de santidade, também são como um termômetro que revela o nosso próprio coração e o quanto podemos estar distantes do padrão de Deus.
Foram escritos pelo próprio Deus. Não é opinião de Moisés. Ele os deu a Israel para revelar seu cuidado e seu amor. Foram dados para evitar que o pecado, a injustiça, a corrupção, a ansiedade e a idolatria e toda sorte de pecado os escravizasse. Deus quer o melhor para cada indivíduo, família e nação. Os dez mandamentos foram dados para trazer saúde, paz, sucesso, preservar as gerações futuras e estabelecer como ter um bom relacionamento com Deus e com o próximo. Eles indicam um caminho de santidade. Santidade é felicidade.
Em Êxodo 20.1-17 encontramos a narrativa sobre os dez mandamentos.
1º – Não terás outros deuses diante de mim;
2º – Não farás para ti imagem de escultura… Não as adorarás, nem lhes darás culto;
3º – Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
4º – Lembra-te do dia de sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás neles toda a tua obra;
5º – Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá;
6º – Não matarás;
7º – Não adulterarás;
8º – Não furtarás;
9º – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo;
10º – Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo.
O Senhor Jesus resumiu a lei em dois mandamentos: Amarás ao Senhor teu Deus e amarás ao teu próximo como a ti mesmo (Mateus 22.37-39). Os quatro primeiros mandamentos têm a ver com nosso amor e relacionamento com Deus e nossa adoração a Deus. Os seis últimos tem a ver com nossa relação e amor para com o próximo. Portanto, nossas relações amorosas são a chave para compreender os mandamentos de Deus. Quando você ama a Deus e ama seu próximo, está cumprindo todos os dez mandamentos.
A prática dos dez mandamentos não concede salvação a ninguém. Mesmo porque sem o Espírito Santo, ninguém consegue obedecer ao Deus eterno. Somos salvos pela graça mediante a fé em Cristo Jesus. Quando uma pessoa recebe a Cristo, ele é justificado pela fé diante do Deus vivo, recebe o Espírito Santo que o capacita a viver em santidade e obedecer aos mandamentos do Senhor.
Devemos ter os mandamentos em nosso coração e buscar a graça de Deus e o poder do Espírito para obedecer aos seus mandamentos. Quando os mandamentos são obedecidos há paz com Deus, o estresse não tem lugar na vida da pessoa, as famílias são fortalecidas, há segurança na nação, pureza sexual, a corrupção é destruída, evitada e repudiada, há respeito à propriedade alheia, a verdade é valorizada, a justiça prevalece e aprende-se a viver uma vida de contentamento.

Pr. Jeremias Pereira |
Pastor da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte

Artigo retirado no dia 20/08/2014. Endereço:
http://www.oitavaigreja.org.br/blog/category/pr-jeremias/


EM DEFESA DA FAMÍLIA!





A Revista VEJA desta semana publicou como matéria da capa o relacionamento homo-afetivo entre a cantora Daniela Mércure e sua "mulher", colocando, assim, mais lenha na fogueira nesse acalorado debate acerca do relacionamento conjugal entre homem com homem e mulher e com mulher. Em momento algum a discussão tem passado pelo crivo da Palavra de Deus. O que Deus diz sobre o assunto? Respondemos:
Primeiro, o casamento conforme instituído por Deus (Gn 2.24), sancionado na lei moral (Ex 20.17) e ratificado por Jesus (Mt 19.3-7) é heterossexual e monogâmico.
Segundo, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, a relação homo-afetiva está em flagrante oposição do projeto de Deus para a família (Rm 1.24-28).
Terceiro, a relação homo-afetiva não é sinal de avanço, mas clara evidência de decadência moral e manifestação do juízo divino (Rm 1.24,26,28).
Quarto, a permanência nesse erro, implica no impedimento de se entrar no reino de Deus (1Co 6.9).
Quinto, é possível que uma pessoa ao converter-se a Cristo receba graça de Deus para mudar sua conduta sexual (1Co 6.11).
Àqueles que, tentam fugir da autoridade da Palavra de Deus, dizendo que os tempos são outros e que a Bíblia não tem mais aplicabilidade para tratar desse assunto em nossos dias, respondemos que a Palavra de Deus é atual, viva e infalível. Foi Jesus quem disse: "A Escritura não pode falhar" (Jo 10.35).

Autor: Hernandes Dias Lopes
Pastor Presbiteriano, Conferencista e apresentador do Programa Verdade e Vida (Band)

Extraído dia 20/08/2014: https://pt-br.facebook.com/hernandes.diaslopes.7/posts/440039239415397

Aprenda a perdoar




…e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nosso devedores.” Mateus 6:13
“Perdoar ou vingar? Perdoar ou seguir magoado e murmurando? Perdoar ou continuar escravo de quem lhe ofendeu? Perdoar ou deixar pra lá e ver como fica? Vou conseguir perdoar a mim mesmo?”
Cada um de nós sofre ofensas, decepções e maus tratos. As ofensas são inevitáveis, imprevisíveis e muitas vezes deixam suas grandes marcas em nossa memória e emoções. Geralmente são as pessoas a quem amamos, os que vivem mais perto, os que admiramos ou estão nalguma posição de autoridade, são estes os que conseguem nos ferir com suas ações, palavras, olhares, gestos e desconsideração. Estranhos, regra geral, não nos machucam.
Há situações em que é difícil perdoar uma pessoa. Há circunstâncias em que não conseguimos liberar o perdão imediatamente nem mesmo pedir perdão. O perdão é sempre um processo. Sem compreender esta verdade, qualquer um de nós terá uma dificuldade ainda maior para perdoar. A prática em perdoar diminui a dificuldade de perdoar.
Ora, se as ofensas são constantes… É necessário desenvolver um coração capaz de perdoar constantemente. Como desenvolver uma mente capaz de perdoar?
Valorize o perdão de Deus
O Eterno nos perdoa porque Cristo pagou o preço dos nossos pecados na cruz. Merecemos juízo, ira e morte. Mas o Eterno nos aceita e nos perdoa em Cristo, por isso todos os pecados passados, presentes e futuros já estão perdoados. Quanto mais consciência temos do quanto os nossos pecados ofendem ao Deus Santo, mais maravilhados e quebrantados ficamos com o perdão divino. “Porque Cristo quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios”. Romanos 5:6
Compreenda e medite na importância do perdão para a saúde física, mental e espiritual
Conscientize-se que para perdoar alguém é necessária uma decisão e um esforço consciente. O perdão é mais que um sentimento. Assim como o amor, o perdão é uma decisão. “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também, perdoai vós”. Colossenses 3:13
Entenda que a falta do perdão, o torna escravo do ofensor
Quando amamos o outro é beneficiado: Sacrificamos, cuidamos, encantamos o objeto do nosso amor. Quando perdoamos, somos nós os mais beneficiados. Somo livres para entrar e sair; ouvir nomes e visitar lugares; abraçar e sorrir; dançar e cantar.
Lembre-se: a vingança pessoal é um erro
Nossa justiça é limitada pelo nosso egoísmo e humanidade. Só Deus é perfeito. Muitas vezes na nossa vingança queremos dar 40 chicotadas na pessoa e ele só merece 7. Outras vezes damos 7 chicotadas mas Deus sabe que a medida certa para aquele fulano é 70. Erramos, pois, nos dois casos. Por isso a Bíblia diz: “Se possível quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira divina; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber. Porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Romanos 12:18-21
Distribua o perdão. Use sem moderação. O lucro será seu, dos perdoados e do Reino de Deus que seguirá avançando por seu intermédio.

http://www.oitavaigreja.org.br/blog/category/pr-jeremias/page/13/

Sobre os médicos cubanos


Todos reconhecemos a necessidade de mais médicos em nosso país, embora saibamos que os problemas da área de saúde vão muito além da escassez de profissionais. Falta um olhar atento e sensibilidade real dos dirigentes da nação em relação ao quadro completo. Não adianta termos mais médicos se não tivermos dipirona, gases, leitos, soro e ambulatórios minimamente equipados para atender as demandas.
Existem, porém, vários dilemas desafiadores neste processo de contratação:
  1. A rapidez com que as coisas foram feitas. A sensação que se tem é que tudo isto já estava pronto para uma migração de tantos profissionais. Não é fácil retirar uma quantidade tão grande de gente qualificada de uma ilha, e muito menos de acolher tais pessoas com dignidade. Morei fora do Brasil por alguns anos e sei como são complexas as papeladas e a burocracia para fixar residência noutro país.
  2. A necessidade de mais médicos já é percebida há muito tempo. Por que o Brasil não permitiu e encorajou jovens ávidos para serem aprovados nos concorridos vestibulares do nosso país para estudarem fora? Por que não agilizou a criação de novos cursos de medicina? Perdemos a oportunidade de qualificar bons estudantes que poderiam entrar no mercado de trabalho, com um controle muito maior sobre a qualidade de seu ensino.
  3. Por que esta importação de médicos “cubanos”? Conhecendo o dolorido histórico de perseguição de nossa presidente na época militar do Brasil, de sua ideologia marxista/leninista, não paira a suspeita de se tratar de uma questão ideológica? O materialismo dialético não estaria enviando “missionários” com recursos públicos para doutrinação de bolsões de pobreza em nosso país?
  4. Por que um “contrato de gaveta”, que beneficia diretamente o Estado ao invés de dar plenos direitos de cidadania aos profissionais que exercerão suas profissões no Brasil? Os médicos cubanos só receberão 35% do valor do salário, o restante vai para manutenção do regime cubano – não seria este um artifício legal para transferir dinheiro para um Estado totalitário?
  5. Mais preocupante que todos os itens anteriores. Médicos e médicas virão para o Brasil sem trazer seus familiares e caso peçam asilo político estes lhe serão negados. Por que não trazer os filhos e esposas? A família estorva ou ajuda o exercício da profissão? Será que a ideologia deve estar acima do bem estar pessoal e da unidade da família?
Estas perguntas, honestamente, me inquietam...

Autor: Samuel Vieira
Pastor na Igreja presbiteriana de Anápolis desde 2003.

Artigo retirado no dia 20/08/2014. Endereço:
http://www.ipbanapolis.org.br/site/?pg=mensagem&id=591


O Efeito Titanic


Certo médico cardiologista colocou no seu consultório um quadro do Titanic pendurado na parede. Seu objetivo era claramente didático. Invariavelmente seus pacientes perguntavam se aquele era o navio mais luxuoso e seguro do mundo, “que nem mesmo Deus poderia afundar”, e que naufragou fragorosamente na sua viagem de inauguração ao bater num iceberg. Quando a pergunta era feita, ele respondia que sim e provocava o diálogo com seus pacientes.
-“É interessante você tocar neste assunto. Sabe por que o tenho aí? Sabe alguma coisa do Titanic?”
Os pacientes em geral não sabiam muita coisa, e ele então explicava:
-“Bem, por seis vezes, o experiente capitão deste navio foi advertido para diminuir a marcha, mudar o curso e tomar uma rota mais para o sul, porque alguns icebergs haviam sido localizados. Mas ele ignorou todos os seis avisos, porque se considerava e aquele navio era insubmersível... Então, todos sabemos o que aconteceu. O navio bateu naquele bloco de gelo submerso e afundou rápida e desastrosamente...”
Depois desta explanação, ele se curvava olhando diretamente nos olhos de seu paciente e perguntava: “Quantas vezes o senhor foi avisado a respeito de seu coração? E quando vai tomar os avisos seriamente para mudar o curso?”.
Esta ilustração exemplifica bem a realidade em grande parte dos processos deletérios que trazem ruína sobre nossa vida. Quando as pessoas podem fazer pequenos ajustes e não o fazem, geralmente pagam um alto preço. Este é o efeito Titanic. A mudança de curso pode evitar o desastre e ajudá-las a aproveitar melhor a viagem, mas insistem em continuar no mortal trajeto.
Isto se aplica em muitas áreas de nossa vida:
Muitas vezes nosso casamento dá sinais de desgaste, a luz amarela começa a piscar, mas ainda assim ignoramos por completo todas as advertências. Continuamos no insano ritmo, seguindo a mesma rota de autodestruição, sem perceber que se nos esforçarmos um pouco e mudarmos a rota, poderemos evitar um grande desastre.
Isto acontece na forma como tratamos nossa saúde. Precisamos aprender a interpretar sinais de cansaço e stress físico, antes que os fusíveis se queimem. Podemos enfrentar os mesmos dilemas no estilo de vida que levamos, na forma como administramos nosso tempo, recursos, talentos e amizades.
O mesmo se dá na educação de filhos. Eventualmente nossos filhos apresentam quadros confusos, e percebemos que algo não vai bem, mas não nos esforçamos para entender o seu grito de alerta, que se torna visível no afastamento, na depressão ou na agressividade. Nestas horas precisamos rever a dinâmica de nossa vida, num esforço de reconstruir nossa casa.
Nossa espiritualidade também precisa ser repensada. Num afã de conquistar e de obter resultados nos esquecemos de Deus e da fé, e nos tornamos pessoas indiferentes quanto à nossa alma. Sinais de alertas eventualmente são dados, mas continuamos como o capitão do navio, ignorando todos os avisos dados, e nos fundamentando numa auto-segurança que ao final, nos lançará no fundo do abismo.

Autor: Samuel Vieira
Pastor na Igreja presbiteriana de Anápolis desde 2003.

   
http://www.ipbanapolis.org.br/site/?pg=mensagem&id=589


As Vaias para Dilma


Estive presente no histórico jogo Brasil & Japão, que abriu a copa das confederações em Brasília. Achei magnífico a estrutura do novo estádio Mané Garrincha, me maravilhei com a abertura dos jogos, me senti orgulhoso de ser brasileiro ao ver as apresentações iniciais, gostei do jogo e do resultado, mas me senti constrangido com as vaias dadas à nossa presidenta (como ela mesma gosta de ser chamada).

Não sou filiado a nenhum partido, embora apóie e respeite aqueles que assim o fazem, talvez porque penso que uma filiação limitaria minha autonomia e crítica. Não tenho muita simpatia pela Dilma, mas o que presenciei me deixou taciturno e reflexivo.
Sei que a vaia não era à sua pessoa, mas ao poder que ela representa, mas aí está o problema: Ela representa meu país, fala em nome de minha nação, se encontra lá legitimamente eleita por um povo que a escolheu pelo voto secreto e pelo princípio democrático, sua função não foi usurpada, mas conquistada. Ela é Presidente do Brasil e pelo cargo que ocupa, merece admiração e respeito. 

O Rev. Lee Joon Hee, Ministro Presbiteriano, veio para o Brasil como refugiado político, saindo da ditadura da Coréia do Norte na Década de 1950, e no seu diário relatou sua profunda estranheza ao ver que o povo brasileiro não respeitava os soldados, nem as autoridades que se encontravam no porto do Rio de Janeiro. Temo que as vaias para Dilma apontem para este veio “anárquico”, e “desrespeitoso” de nossa cultura.
O problema do desrespeito às autoridades possui graves e danosas implicações, atingindo fundamentalmente as instituições: família, escola, igreja, governo, etc. Por esta razão, muitos alunos hoje se acham no direito de afrontar e confrontar os professores, e se necessário, agredi-los. Quando os pais sabem de uma disciplina aplicada aos seus filhos, ao invés de corrigi-los, resolve tirar “satisfação” com os professores e lideranças da escola. Sou da época em que, quando eles entravam nas salas de aula, os alunos ficavam em pé, em sinal de respeito.

É muito arriscado construir uma nação que zomba da lei e de suas lideranças. Cria-se assim um estado de caos. Ao zombar da Presidenta, zomba-se também da instituição que ela representa, e do país que governa. Veja o exemplo de outras nações: O povo americano tem um profundo respeito, pelo presidente, independentemente do partido, porque o vê como um legitimo representante da nação, e em função da liderança que possui, merece toda consideração. 

Achei descabida, desonrosa e acintosa a atitude de quase 70 mil expectadores ali presentes. Temi pelos nossos filhos, pelas instituições, e me entristeci com a atitude desamorosa e rude, um 
gesto no mínimo deselegante de nossa parte.


Autor: Samuel Vieira
Pastor na Igreja presbiteriana de Anápolis desde 2003.

Artigo retirado no dia 20/08/2014. Endereço:

http://www.ipbanapolis.org.br/site/?pg=mensagem&id=556

A desgraça deu as caras outra vez!





Não estou sendo mal-educado nem movido pela emoção. Ela é uma desgraça mesmo. No íntimo, creio que todos pensam assim. Mas alguns rodeiam, atravessam a rua quando a veem. Uma vez fiz uma entrevista com a desgraçada, chamando-a de “a amásia do pecado” (Ultimato, novembro de 1972, p. 4). Estou me referindo à morte, a desgraçada que ontem pela manhã arrancou a vida de Eduardo Campos e de mais seis pessoas.
O linguajar que eu estou usando tem uma influência bíblica. Foi Paulo quem disse que o pecado entrou na história não sozinho, mas na companhia da morte. Por isso, “o vínculo do pecado e da morte passaram à humanidade inteira” (Rm 5.12). Em outra passagem, o apóstolo afirma que a morte é o último inimigo do ser humano e da criação a ser vencido (1Co 15.26). À vista desta notícia antecipada da morte da morte, e tomando carona em Paulo, eu tenho coragem suficiente para zombar da desgraçada e lhe perguntar: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu poder de ferir?” (1Co 15.55).
No domingo passado copiei as seguintes frases sobre a morte, retiradas do último capítulo de É Preciso Saber Envelhecer, de Paul Tournier, conhecido psiquiatra suíço que fundou em 1947 o Grupo Internacional de Medicina da Pessoa, recém-publicado pela Editora Ultimato:
1.
A morte é um mistério impenetrável que escapa a todo debate racional.
2.
A consciência da morte, aquela que subjaz em todo homem, durante toda a sua existência, torna-se ainda mais ameaçadora quando a velhice chega. Se a aposentadoria anuncia a velhice, esta anuncia a morte.
3.
Ninguém poderia negar que o sentido da vida é a morte, porque a vida é uma viagem cujo fim é a morte.
4.
Sim, a vida eterna começa aqui, já. Viver com Deus é participar de sua eternidade; quem tem um pé no infinito pode aceitar sua finitude. Esse passo decisivo, esse nascer para a vida eterna, podemos dar antes da velhice e da proximidade da morte.
5.
A morte é apenas o final da aventura terrena e bem sabemos que nenhuma aventura dura para sempre, e que é necessário que uma aventura morra antes de superar seus limites.

6.
Sim, morrer é encontrar uma vida totalmente nova, isenta de tudo o que converte em peso a nossa existência terrena, até para os mais privilegiados. É a aspiração indelével do coração humano.