quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Voto: o poder em suas mãos!

A propósito das eleições que ocorrerão neste domingo, dia 05, o Portal Ultimato decidiu disponibilizar a todos os leitores o artigo “Voto: o poder em suas mãos!”, do Pr. Christian Gillis, publicado na edição atual da revista Ultimato(set/out). Leia-o a seguir.

****

O povo brasileiro dá mostras de que anseia por qualidade dos políticos e do sistema político. Para aprimorar a organização política são necessárias mudanças nas leis – uma reforma política, que, porém, encontra resistências no Congresso. Mas, nas eleições, o cidadão tem o poder de escolher os representantes capazes de mudar as leis e a estrutura política.

É o voto que fará a diferença. Se, porém, cidadãos comprometidos com o bem derem de ombros às eleições, aquilo que é ruim pode ficar pior. Ainda que decepcionado com os políticos, o eleitor sábio aproveitará a ocasião democrática para escolher bons representantes para as funções de governo e legislativa.

As eleições possibilitam a escolha estratégica de deputados e senadores – já que são estes os que fazem as leis (= estruturas). Se algo está ruim, não é assim por natureza ou por acaso; alguém organizou as coisas para ser como são (os legisladores do passado). E, para mudar a legislação em vigor, alguém terá de eleger novos representantes, que criarão novas leis, para que a estrutura política funcione de um modo novo. Presidentes e governadores administram segundo suas prioridades, mas dentro dos limites da estrutura legal.

A Bíblia alerta para a importância da questão política, ainda que a forma de organização política dos tempos bíblicos fosse diferente da atual. Há no universo um sistema legítimo de autoridade (às vezes usurpado por tiranos). Jesus e seus apóstolos o reconhecem como válido (não como absoluto) e ensinam a orar pelas autoridades e, em caso de ambições totalitárias, a resistir-lhes apropriadamente.

Pedro é claramente contra a alienação do cristão e ensina uma participação crítica no sistema político e social (1Pe 2.11-17). Segundo o apóstolo, o cristão deve sujeitar-se às instituições humanas (2.13)! Sujeitar-se é “colocar-se sob”, para cooperar com a tarefa que alguém tem. Trata-se de submissão consciente e voluntária – “como livres que sois” (2.16) –, o que significa reconhecer e respeitar o ordenamento sociopolítico ao qual se está integrado.

As instituições consideradas são de natureza política – rei e autoridades governamentais (2.13) –, econômica – sistema de produção e trabalho do seu tempo (2.18) – e social – a família (3.1). Todas estas passaram por transformações profundas ao longo dos tempos; há, contudo, princípios éticos equivalentes para situações contemporâneas análogas.

O motivo da sujeição às instituições humanas é por amor ao Senhor (2.13). A postura pública respeitosa não é por causa das instituições em si, mas a partir da relação pessoal com o próprio Senhor Jesus, aquele que está acima de todo poder. Por causa da lealdade a ele deve haver atitude adequada frente ao Estado.

A cooperação com as autoridades, entretanto, não desconsidera a realidade. Há que se discernir se os atos dos que ocupam as posições de autoridade promovem o bem, pois autoridades foram constituídas para promover o bem e reprimir o mal (2.14). Assim, o poder humano é relativo, e os governantes, bem como o próprio sistema político e as leis propostas, podem ser reavaliados e aprimorados, por meios legais.

Há ordem explícita para abster-se de envolvimento com paixões carnais (2.11), mas a inserção social e política positiva é estimulada. Não existe restrição à vida em sociedade, ao voto, ao discernimento político, ao uso dos recursos democráticos nem ao dever de interferir no destino político e legal da sociedade.

O modo de participação na ordem política e social coerente com a fé e os valores cristãos é por meio de comportamento íntegro e da prática de boas obras. Os cristãos são designados para ser servos de Deus na sociedade, convocados a abençoar os demais cidadãos (até quem os hostiliza!), fazendo o bem na esfera pública (2.15).

Aproveite bem o seu voto. A inspiração que vem do céu é para buscar sempre o que é bom, por todos os meios disponíveis, inclusive pelo voto. A participação consciente é fundamental para reformar a política e construir uma sociedade justa, tendo em vista a coletividade, consolidando instituições humanas à luz dos valores do reino de Deus.


-- Christian Gillis é pastor da Igreja Batista da Redenção em Belo Horizonte, MG, e membro do Conselho Gestor da Aliança Cristã Evangélica Brasileira. Twitter: @prgillis


terça-feira, 2 de setembro de 2014

ÍNDIO MESQUITA EM PORANGATU

O pastor Indio Mesquita estará lançando seu novo CD em Porangatu dia 27 de setembro. Não falte!!!
compartilhe este momento com quem você ama.

Uma visão geral dos 10 mandamentos


Os dez mandamentos revelam o cuidado de Deus com seu povo e com todas as culturas e nações… Eles são como um GPS, indicam a vontade de Deus para uma vida de santidade, também são como um termômetro que revela o nosso próprio coração e o quanto podemos estar distantes do padrão de Deus.
Foram escritos pelo próprio Deus. Não é opinião de Moisés. Ele os deu a Israel para revelar seu cuidado e seu amor. Foram dados para evitar que o pecado, a injustiça, a corrupção, a ansiedade e a idolatria e toda sorte de pecado os escravizasse. Deus quer o melhor para cada indivíduo, família e nação. Os dez mandamentos foram dados para trazer saúde, paz, sucesso, preservar as gerações futuras e estabelecer como ter um bom relacionamento com Deus e com o próximo. Eles indicam um caminho de santidade. Santidade é felicidade.
Em Êxodo 20.1-17 encontramos a narrativa sobre os dez mandamentos.
1º – Não terás outros deuses diante de mim;
2º – Não farás para ti imagem de escultura… Não as adorarás, nem lhes darás culto;
3º – Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
4º – Lembra-te do dia de sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás neles toda a tua obra;
5º – Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá;
6º – Não matarás;
7º – Não adulterarás;
8º – Não furtarás;
9º – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo;
10º – Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo.
O Senhor Jesus resumiu a lei em dois mandamentos: Amarás ao Senhor teu Deus e amarás ao teu próximo como a ti mesmo (Mateus 22.37-39). Os quatro primeiros mandamentos têm a ver com nosso amor e relacionamento com Deus e nossa adoração a Deus. Os seis últimos tem a ver com nossa relação e amor para com o próximo. Portanto, nossas relações amorosas são a chave para compreender os mandamentos de Deus. Quando você ama a Deus e ama seu próximo, está cumprindo todos os dez mandamentos.
A prática dos dez mandamentos não concede salvação a ninguém. Mesmo porque sem o Espírito Santo, ninguém consegue obedecer ao Deus eterno. Somos salvos pela graça mediante a fé em Cristo Jesus. Quando uma pessoa recebe a Cristo, ele é justificado pela fé diante do Deus vivo, recebe o Espírito Santo que o capacita a viver em santidade e obedecer aos mandamentos do Senhor.
Devemos ter os mandamentos em nosso coração e buscar a graça de Deus e o poder do Espírito para obedecer aos seus mandamentos. Quando os mandamentos são obedecidos há paz com Deus, o estresse não tem lugar na vida da pessoa, as famílias são fortalecidas, há segurança na nação, pureza sexual, a corrupção é destruída, evitada e repudiada, há respeito à propriedade alheia, a verdade é valorizada, a justiça prevalece e aprende-se a viver uma vida de contentamento.

Pr. Jeremias Pereira |
Pastor da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte

Artigo retirado no dia 20/08/2014. Endereço:
http://www.oitavaigreja.org.br/blog/category/pr-jeremias/


EM DEFESA DA FAMÍLIA!





A Revista VEJA desta semana publicou como matéria da capa o relacionamento homo-afetivo entre a cantora Daniela Mércure e sua "mulher", colocando, assim, mais lenha na fogueira nesse acalorado debate acerca do relacionamento conjugal entre homem com homem e mulher e com mulher. Em momento algum a discussão tem passado pelo crivo da Palavra de Deus. O que Deus diz sobre o assunto? Respondemos:
Primeiro, o casamento conforme instituído por Deus (Gn 2.24), sancionado na lei moral (Ex 20.17) e ratificado por Jesus (Mt 19.3-7) é heterossexual e monogâmico.
Segundo, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, a relação homo-afetiva está em flagrante oposição do projeto de Deus para a família (Rm 1.24-28).
Terceiro, a relação homo-afetiva não é sinal de avanço, mas clara evidência de decadência moral e manifestação do juízo divino (Rm 1.24,26,28).
Quarto, a permanência nesse erro, implica no impedimento de se entrar no reino de Deus (1Co 6.9).
Quinto, é possível que uma pessoa ao converter-se a Cristo receba graça de Deus para mudar sua conduta sexual (1Co 6.11).
Àqueles que, tentam fugir da autoridade da Palavra de Deus, dizendo que os tempos são outros e que a Bíblia não tem mais aplicabilidade para tratar desse assunto em nossos dias, respondemos que a Palavra de Deus é atual, viva e infalível. Foi Jesus quem disse: "A Escritura não pode falhar" (Jo 10.35).

Autor: Hernandes Dias Lopes
Pastor Presbiteriano, Conferencista e apresentador do Programa Verdade e Vida (Band)

Extraído dia 20/08/2014: https://pt-br.facebook.com/hernandes.diaslopes.7/posts/440039239415397

Aprenda a perdoar




…e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nosso devedores.” Mateus 6:13
“Perdoar ou vingar? Perdoar ou seguir magoado e murmurando? Perdoar ou continuar escravo de quem lhe ofendeu? Perdoar ou deixar pra lá e ver como fica? Vou conseguir perdoar a mim mesmo?”
Cada um de nós sofre ofensas, decepções e maus tratos. As ofensas são inevitáveis, imprevisíveis e muitas vezes deixam suas grandes marcas em nossa memória e emoções. Geralmente são as pessoas a quem amamos, os que vivem mais perto, os que admiramos ou estão nalguma posição de autoridade, são estes os que conseguem nos ferir com suas ações, palavras, olhares, gestos e desconsideração. Estranhos, regra geral, não nos machucam.
Há situações em que é difícil perdoar uma pessoa. Há circunstâncias em que não conseguimos liberar o perdão imediatamente nem mesmo pedir perdão. O perdão é sempre um processo. Sem compreender esta verdade, qualquer um de nós terá uma dificuldade ainda maior para perdoar. A prática em perdoar diminui a dificuldade de perdoar.
Ora, se as ofensas são constantes… É necessário desenvolver um coração capaz de perdoar constantemente. Como desenvolver uma mente capaz de perdoar?
Valorize o perdão de Deus
O Eterno nos perdoa porque Cristo pagou o preço dos nossos pecados na cruz. Merecemos juízo, ira e morte. Mas o Eterno nos aceita e nos perdoa em Cristo, por isso todos os pecados passados, presentes e futuros já estão perdoados. Quanto mais consciência temos do quanto os nossos pecados ofendem ao Deus Santo, mais maravilhados e quebrantados ficamos com o perdão divino. “Porque Cristo quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios”. Romanos 5:6
Compreenda e medite na importância do perdão para a saúde física, mental e espiritual
Conscientize-se que para perdoar alguém é necessária uma decisão e um esforço consciente. O perdão é mais que um sentimento. Assim como o amor, o perdão é uma decisão. “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também, perdoai vós”. Colossenses 3:13
Entenda que a falta do perdão, o torna escravo do ofensor
Quando amamos o outro é beneficiado: Sacrificamos, cuidamos, encantamos o objeto do nosso amor. Quando perdoamos, somos nós os mais beneficiados. Somo livres para entrar e sair; ouvir nomes e visitar lugares; abraçar e sorrir; dançar e cantar.
Lembre-se: a vingança pessoal é um erro
Nossa justiça é limitada pelo nosso egoísmo e humanidade. Só Deus é perfeito. Muitas vezes na nossa vingança queremos dar 40 chicotadas na pessoa e ele só merece 7. Outras vezes damos 7 chicotadas mas Deus sabe que a medida certa para aquele fulano é 70. Erramos, pois, nos dois casos. Por isso a Bíblia diz: “Se possível quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira divina; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber. Porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Romanos 12:18-21
Distribua o perdão. Use sem moderação. O lucro será seu, dos perdoados e do Reino de Deus que seguirá avançando por seu intermédio.

http://www.oitavaigreja.org.br/blog/category/pr-jeremias/page/13/

Sobre os médicos cubanos


Todos reconhecemos a necessidade de mais médicos em nosso país, embora saibamos que os problemas da área de saúde vão muito além da escassez de profissionais. Falta um olhar atento e sensibilidade real dos dirigentes da nação em relação ao quadro completo. Não adianta termos mais médicos se não tivermos dipirona, gases, leitos, soro e ambulatórios minimamente equipados para atender as demandas.
Existem, porém, vários dilemas desafiadores neste processo de contratação:
  1. A rapidez com que as coisas foram feitas. A sensação que se tem é que tudo isto já estava pronto para uma migração de tantos profissionais. Não é fácil retirar uma quantidade tão grande de gente qualificada de uma ilha, e muito menos de acolher tais pessoas com dignidade. Morei fora do Brasil por alguns anos e sei como são complexas as papeladas e a burocracia para fixar residência noutro país.
  2. A necessidade de mais médicos já é percebida há muito tempo. Por que o Brasil não permitiu e encorajou jovens ávidos para serem aprovados nos concorridos vestibulares do nosso país para estudarem fora? Por que não agilizou a criação de novos cursos de medicina? Perdemos a oportunidade de qualificar bons estudantes que poderiam entrar no mercado de trabalho, com um controle muito maior sobre a qualidade de seu ensino.
  3. Por que esta importação de médicos “cubanos”? Conhecendo o dolorido histórico de perseguição de nossa presidente na época militar do Brasil, de sua ideologia marxista/leninista, não paira a suspeita de se tratar de uma questão ideológica? O materialismo dialético não estaria enviando “missionários” com recursos públicos para doutrinação de bolsões de pobreza em nosso país?
  4. Por que um “contrato de gaveta”, que beneficia diretamente o Estado ao invés de dar plenos direitos de cidadania aos profissionais que exercerão suas profissões no Brasil? Os médicos cubanos só receberão 35% do valor do salário, o restante vai para manutenção do regime cubano – não seria este um artifício legal para transferir dinheiro para um Estado totalitário?
  5. Mais preocupante que todos os itens anteriores. Médicos e médicas virão para o Brasil sem trazer seus familiares e caso peçam asilo político estes lhe serão negados. Por que não trazer os filhos e esposas? A família estorva ou ajuda o exercício da profissão? Será que a ideologia deve estar acima do bem estar pessoal e da unidade da família?
Estas perguntas, honestamente, me inquietam...

Autor: Samuel Vieira
Pastor na Igreja presbiteriana de Anápolis desde 2003.

Artigo retirado no dia 20/08/2014. Endereço:
http://www.ipbanapolis.org.br/site/?pg=mensagem&id=591


O Efeito Titanic


Certo médico cardiologista colocou no seu consultório um quadro do Titanic pendurado na parede. Seu objetivo era claramente didático. Invariavelmente seus pacientes perguntavam se aquele era o navio mais luxuoso e seguro do mundo, “que nem mesmo Deus poderia afundar”, e que naufragou fragorosamente na sua viagem de inauguração ao bater num iceberg. Quando a pergunta era feita, ele respondia que sim e provocava o diálogo com seus pacientes.
-“É interessante você tocar neste assunto. Sabe por que o tenho aí? Sabe alguma coisa do Titanic?”
Os pacientes em geral não sabiam muita coisa, e ele então explicava:
-“Bem, por seis vezes, o experiente capitão deste navio foi advertido para diminuir a marcha, mudar o curso e tomar uma rota mais para o sul, porque alguns icebergs haviam sido localizados. Mas ele ignorou todos os seis avisos, porque se considerava e aquele navio era insubmersível... Então, todos sabemos o que aconteceu. O navio bateu naquele bloco de gelo submerso e afundou rápida e desastrosamente...”
Depois desta explanação, ele se curvava olhando diretamente nos olhos de seu paciente e perguntava: “Quantas vezes o senhor foi avisado a respeito de seu coração? E quando vai tomar os avisos seriamente para mudar o curso?”.
Esta ilustração exemplifica bem a realidade em grande parte dos processos deletérios que trazem ruína sobre nossa vida. Quando as pessoas podem fazer pequenos ajustes e não o fazem, geralmente pagam um alto preço. Este é o efeito Titanic. A mudança de curso pode evitar o desastre e ajudá-las a aproveitar melhor a viagem, mas insistem em continuar no mortal trajeto.
Isto se aplica em muitas áreas de nossa vida:
Muitas vezes nosso casamento dá sinais de desgaste, a luz amarela começa a piscar, mas ainda assim ignoramos por completo todas as advertências. Continuamos no insano ritmo, seguindo a mesma rota de autodestruição, sem perceber que se nos esforçarmos um pouco e mudarmos a rota, poderemos evitar um grande desastre.
Isto acontece na forma como tratamos nossa saúde. Precisamos aprender a interpretar sinais de cansaço e stress físico, antes que os fusíveis se queimem. Podemos enfrentar os mesmos dilemas no estilo de vida que levamos, na forma como administramos nosso tempo, recursos, talentos e amizades.
O mesmo se dá na educação de filhos. Eventualmente nossos filhos apresentam quadros confusos, e percebemos que algo não vai bem, mas não nos esforçamos para entender o seu grito de alerta, que se torna visível no afastamento, na depressão ou na agressividade. Nestas horas precisamos rever a dinâmica de nossa vida, num esforço de reconstruir nossa casa.
Nossa espiritualidade também precisa ser repensada. Num afã de conquistar e de obter resultados nos esquecemos de Deus e da fé, e nos tornamos pessoas indiferentes quanto à nossa alma. Sinais de alertas eventualmente são dados, mas continuamos como o capitão do navio, ignorando todos os avisos dados, e nos fundamentando numa auto-segurança que ao final, nos lançará no fundo do abismo.

Autor: Samuel Vieira
Pastor na Igreja presbiteriana de Anápolis desde 2003.

   
http://www.ipbanapolis.org.br/site/?pg=mensagem&id=589


As Vaias para Dilma


Estive presente no histórico jogo Brasil & Japão, que abriu a copa das confederações em Brasília. Achei magnífico a estrutura do novo estádio Mané Garrincha, me maravilhei com a abertura dos jogos, me senti orgulhoso de ser brasileiro ao ver as apresentações iniciais, gostei do jogo e do resultado, mas me senti constrangido com as vaias dadas à nossa presidenta (como ela mesma gosta de ser chamada).

Não sou filiado a nenhum partido, embora apóie e respeite aqueles que assim o fazem, talvez porque penso que uma filiação limitaria minha autonomia e crítica. Não tenho muita simpatia pela Dilma, mas o que presenciei me deixou taciturno e reflexivo.
Sei que a vaia não era à sua pessoa, mas ao poder que ela representa, mas aí está o problema: Ela representa meu país, fala em nome de minha nação, se encontra lá legitimamente eleita por um povo que a escolheu pelo voto secreto e pelo princípio democrático, sua função não foi usurpada, mas conquistada. Ela é Presidente do Brasil e pelo cargo que ocupa, merece admiração e respeito. 

O Rev. Lee Joon Hee, Ministro Presbiteriano, veio para o Brasil como refugiado político, saindo da ditadura da Coréia do Norte na Década de 1950, e no seu diário relatou sua profunda estranheza ao ver que o povo brasileiro não respeitava os soldados, nem as autoridades que se encontravam no porto do Rio de Janeiro. Temo que as vaias para Dilma apontem para este veio “anárquico”, e “desrespeitoso” de nossa cultura.
O problema do desrespeito às autoridades possui graves e danosas implicações, atingindo fundamentalmente as instituições: família, escola, igreja, governo, etc. Por esta razão, muitos alunos hoje se acham no direito de afrontar e confrontar os professores, e se necessário, agredi-los. Quando os pais sabem de uma disciplina aplicada aos seus filhos, ao invés de corrigi-los, resolve tirar “satisfação” com os professores e lideranças da escola. Sou da época em que, quando eles entravam nas salas de aula, os alunos ficavam em pé, em sinal de respeito.

É muito arriscado construir uma nação que zomba da lei e de suas lideranças. Cria-se assim um estado de caos. Ao zombar da Presidenta, zomba-se também da instituição que ela representa, e do país que governa. Veja o exemplo de outras nações: O povo americano tem um profundo respeito, pelo presidente, independentemente do partido, porque o vê como um legitimo representante da nação, e em função da liderança que possui, merece toda consideração. 

Achei descabida, desonrosa e acintosa a atitude de quase 70 mil expectadores ali presentes. Temi pelos nossos filhos, pelas instituições, e me entristeci com a atitude desamorosa e rude, um 
gesto no mínimo deselegante de nossa parte.


Autor: Samuel Vieira
Pastor na Igreja presbiteriana de Anápolis desde 2003.

Artigo retirado no dia 20/08/2014. Endereço:

http://www.ipbanapolis.org.br/site/?pg=mensagem&id=556

A desgraça deu as caras outra vez!





Não estou sendo mal-educado nem movido pela emoção. Ela é uma desgraça mesmo. No íntimo, creio que todos pensam assim. Mas alguns rodeiam, atravessam a rua quando a veem. Uma vez fiz uma entrevista com a desgraçada, chamando-a de “a amásia do pecado” (Ultimato, novembro de 1972, p. 4). Estou me referindo à morte, a desgraçada que ontem pela manhã arrancou a vida de Eduardo Campos e de mais seis pessoas.
O linguajar que eu estou usando tem uma influência bíblica. Foi Paulo quem disse que o pecado entrou na história não sozinho, mas na companhia da morte. Por isso, “o vínculo do pecado e da morte passaram à humanidade inteira” (Rm 5.12). Em outra passagem, o apóstolo afirma que a morte é o último inimigo do ser humano e da criação a ser vencido (1Co 15.26). À vista desta notícia antecipada da morte da morte, e tomando carona em Paulo, eu tenho coragem suficiente para zombar da desgraçada e lhe perguntar: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu poder de ferir?” (1Co 15.55).
No domingo passado copiei as seguintes frases sobre a morte, retiradas do último capítulo de É Preciso Saber Envelhecer, de Paul Tournier, conhecido psiquiatra suíço que fundou em 1947 o Grupo Internacional de Medicina da Pessoa, recém-publicado pela Editora Ultimato:
1.
A morte é um mistério impenetrável que escapa a todo debate racional.
2.
A consciência da morte, aquela que subjaz em todo homem, durante toda a sua existência, torna-se ainda mais ameaçadora quando a velhice chega. Se a aposentadoria anuncia a velhice, esta anuncia a morte.
3.
Ninguém poderia negar que o sentido da vida é a morte, porque a vida é uma viagem cujo fim é a morte.
4.
Sim, a vida eterna começa aqui, já. Viver com Deus é participar de sua eternidade; quem tem um pé no infinito pode aceitar sua finitude. Esse passo decisivo, esse nascer para a vida eterna, podemos dar antes da velhice e da proximidade da morte.
5.
A morte é apenas o final da aventura terrena e bem sabemos que nenhuma aventura dura para sempre, e que é necessário que uma aventura morra antes de superar seus limites.

6.
Sim, morrer é encontrar uma vida totalmente nova, isenta de tudo o que converte em peso a nossa existência terrena, até para os mais privilegiados. É a aspiração indelével do coração humano.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Seu casamento é BOM?

As vezes, eu mesma olho para minha história e custo acreditar que, realmente, eu gosto de estar casada e amo o mesmo homem por 41 anos. Entendo estas perguntas. Entendo também aqueles que ficam de olho para descobrir alguma coisa que justifique a afirmação: “Viu só. Eles não se dão tão bem assim.”
A maior prova de que meu casamento é bom é que no mês passado tiramos férias e por 21 dias ficamos juntos quase que vinte e quatro horas por dia. E, foi muito bom. Eu gostei de ficar tanto tempo juntos. E quando queria estar só, me afastava e ele sempre respeitou meus afastamentos sem me cobrar nada. O contrário também é verdadeiro.
Foi sempre assim? Não. Houve uma época da minha vida que me vi com todos os desejos da adolescência (fase que foi queimada na minha vida, porque eu tive que trabalhar e estudar muito duro até me casar), quando já tinha mais de trinta. E nesta fase tive muita vontade de “virar a própria mesa”. Mas eu me lembrava a cada momento que tinha uma responsabilidade para com meus dois filhos: cuidar deles. Tomei consciência também que meu marido não tinha nada a ver com as faltas da minha vida. E que, como marido, ele nunca supriria as minhas carências, da adolescência e as infantis E muito menos conseguiria suprir as carências que eram da minha história. Dolorosamente escolhi agüentar a dor da falta e seguir em frente, usando todos os recursos para fazer dar certo, enquanto der…
Aos poucos fui me dando conta: ali tinha um homem que as vezes era uma tremenda bênção para mim; outras um pesado fardo. Mas vi também, que eu era para ele a mesma coisa. O que fazer então, para que o peso do fardo não esmague a bênção e a alegria de Com Viver?
Só tinha um caminho: Encarar toda a verdade no que se referia a nossa parceria. Quem eu era? Quem ele era? O que me feria? E o que o magoava? O que contribuía para que ele falasse? E o que me ajudava a silenciar? Onde estava a bondade dele? E o que aconteceu com a minha força?
Encaramos: Nos ofendemos; choramos; silenciamos, nos afastamos. Retomamos: Mais ataques; mais ofensas; mais choro; distanciamentos. Reflexão: Eu estou errada, me perdoa. A resposta vinha: “Perdoada! Eu também estou errado em muitas coisas.” “Você está perdoado”! Eu declarava.
E assim chegamos a conclusão que o contrato que nos levara ao altar não servia mais. E conscientemente anulamos aquele contrato, e fizemos um novo.
Descobri:
Que a regra de outros pouco ajuda.
Que falar a verdade é muito importante, mas o amor que é fundamental, precede a verdade!
Que afastar, sem perder o vínculo, é tão importante quanto aproximar sem perder a individualidade!
Que a canção “EU TE AMO” do Chico Buarque (“…o paletó dele enlaçava meu vestido…o meu sapato ainda pisa o seu sapato…Como é que eu vou partir?”) é verdadeira e confirma: Pode até haver divórcio. Mas separação? Nunca mais. Um leva algo do outro e deixa algo de si…Por isso nos comprometemos muitas vezes e continuamos.
Que eu não sou mais a mesma mulher de 45 anos atrás; mas ele também é um outro homem.
Que não consegui mudar, nele, as coisas que achava que dava pra mudar…Quando ele sai da mesa, eu ainda empurro a cadeira dele para debaixo da mesa…
Que nossas vidas se entrelaçaram: eu tenho muito dele e ele tem muito de mim. Fecundamos um ao outro.Minha determinação está entremeada da compaixão que é a marca destacada dele; e os respingos da minha força consolidaram a bondade dele.
Enfim, gosto de voltar para casa, depois das minhas viagens ou do meu dia de trabalho; e percebo: ele gosta de me re-encontrar! Estamos alé do amor! Nos gostamos!
Então posso responder: Meu casamento não é perfeito. Ainda brigamos, mas é um BOM CASAMENTO!
Há a decisão de amar e a delícia de gostar!
http://esthercarrenho.com.br/

MENINOS OU MONSTROS?


Semana passada, duas adolescente (16 e 17 anos) mataram a facadas a “amiga” de 18 anos. O crime ocorreu em Jataí, interior de Goiás.
Já nessa semana, em Eirunepé, cidade amazonense próxima à divisa com o estado do Acre, alguns alunos entre 12 e 16 anospassaram mal após tomarem água no bebedor do colégio. Tudo indica que foram vítimas de outro aluno também adolescente que teria jogado veneno de formiga no reservatório da escola.
Há alguns dias, o Brasil ficou estupefato com a morte de toda uma família na Vila Brasilândia, Zona Norte da capital paulista. Marcelo Pesseghini, de apenas 13 anos, é o principal suspeito de chacinar com tiros na cabeça seus pais, a avó e uma tia e depois cometer suicídio. Ele teria antes confessado ao melhor amigo, que seu maior sonho era assassinar os próprios pais e se tornar um matador de aluguel.

São “apenas” três exemplos, mas que gritam uma indagação geral da nação: “O que é que está acontecendo com nossos adolescentes?”
A resposta é complexa e não pretendo esgotá-la. Gostaria de destacar pontos que, a meu ver, estão mais salientes e carecem de reflexão.
O primeiro deles é a relação que existe entre ira e disciplina. A Bíblia nos adverte que nossos filhos ficam expostos a um comportamento iracundo sempre que os pais não tem disposição em discipliná-los e admoestá-los (Ef 6.4). É o que de vez em quando chamo do efeito “show no shopping”: a criança abre o berreiro e se joga no chão porque não teve sua vontade feita. Essa criança cresce e a atração se transforma; o “show no shopping” vira um circo de horrores. Crianças que não tem sua natureza pecaminosa sob o controle da disciplina, dificilmente se tornarão adolescente influenciáveis pelas opiniões de seus pais.
Outro fato preocupante é que a infância, a época da imputabilidade, está cada vez mais elástica. Adolescentes são apenas vítimas e nunca responsabilizados pelas próprias decisões. Ao olharmos para a Palavra, vemos algo bem diferente. No povo de Israel, quando a criança completava 12 anos de idade, ela passava pelo Bar-Mitzvá que significa “tornar-se filho da lei”. A partir desse momento ela teria todos os direitos e deveres de um adulto. É verdade que não estamos mais no estado teocrático de Israel, mas um grande princípio pode ser extraído disso. De que a responsabilidade precisa ser atribuída ao indivíduo mais cedo do que nossa nossas leis propõe. Deus, que é o Criador, entende que o ser humano tem condições de arcar com as consequências de seus atos desde a adolescência.
Adicionamos mais um elemento importante à discussão e que ajuda a descaracterizar o adolescente como vítima social, que é a herança familiar. Alguns sociólogos e psicólogos argumentam que certos indivíduos não têm outra opção a não ser o crime, pois foram educados nesse sistema, assistindo seus pais. Isso não procede integralmente; não descarto que exista cerco grau de influência mas, por outro, se isso fosse uma regra, não veríamos gangues formadas por jovens de classe média que, teoricamente, estão menos expostos à violência. Mesmo que estivessem, novamente a Bíblia traz luz à questão: “Aquele que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai, nem o pai levará a culpa do filho. A justiça do justo lhe será creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada.” (Ez 18.20) A relação dos reis de Judá no Antigo Testamento é uma grande prova de como esse versículo funciona na prática. Acaz foi um dos piores reis de Israel (735-715a.C.); promoveu a idolatria e preferiu confiar no rei da Assíria e não no Senhor; até mesmo o próprio filho ele ofereceu em holocausto a um deus pagão. Já seu outro filho, o que lhe sucedeu ao trono, Ezequias (715-687a.C.), a despeito do péssimo exemplo do pai, entrou para a galeria dos melhores reis de Israel. Seu exemplo de homem de Deus, no entanto, não bastou para que seu filho Manassés (687-642a.C.), o próximo rei figurasse entre os mais terríveis. Em cada caso, Deus cobrou ou creditou sua justiça, exatamente como o versículo bíblico expressa.
Se pudermos resumir o diagnóstico em duas palavras, eu arriscaria que nossa sociedade tem abandonado os conceitos bíblicos de disciplina e responsabilidade. Isso só para citar a abordagem privada do problema, sem levar em consideração os aspectos de políticas públicas relacionados.
Se você é pai ou mãe, volte mais seus olhos para seu lar. Não há nada de tão precioso -dinheiro ou conhecimento – que seja melhor que ver seus filhos nos caminhos do Senhor. Dê tempo a eles, explicando a realidade que os cerca à luz da Palavra. Se você é um jovem ou adolescente, lembre-se que sua vida é vivida diante de Deus. Do jeito dEle  será sempre melhor que do jeito do seu próprio coração; seja biblicamente responsável por suas decisões. Como um dia escreveu o poeta Pablo Neruda, “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.” Seja sábio!

http://revfernando.blogspot.com.br/
São Paulo, SP, Brazil
Ministro Presbiteriano e capelão da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Presbiteriano “Rev. José Manoel da Conceição”; Bacharel em Teologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; Pós Graduado em Filosofia pela Universidade Católica de Brasília; Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Doutorando em Letras

Guerra em Família


O ca­sal da ci­da­de de Gre­no­ble, na Fran­ça, mal acre­di­ta no re­ca­do que aca­ba de re­ce­ber. Seu fi­lho Eric, de 21 anos, está mo­ven­do um pro­ces­so con­tra eles. “Meu ma­ri­do che­gou a rir. Acha­va que nenhum juiz iria le­var aqui­lo a sé­rio”, con­ta a es­po­sa. Es­tu­dan­te de ciên­cias so­ciais, o ra­paz saiu de casa em meio a uma dis­cus­são em que acu­sou a fa­mí­lia, en­tre ou­tras coi­sas, de “fal­ta de ma­tu­ri­da­de po­lí­ti­ca”. De­pois de fi­car três me­ses na casa da mãe da na­mo­ra­da, acio­nou a fa­mí­lia ju­di­cial­men­te, ale­gan­do aban­do­no de sus­ten­to. Ga­nhou o di­rei­to de re­ce­ber dos pais o equi­va­len­te a mil reais por mês. Eric, que hoje vive com a na­mo­ra­da, só fala com a fa­mí­lia por meio de ad­vo­ga­dos. O po­li­cial Lio­nel Del­beck tam­bém pas­sou por ex­pe­riên­cia igual­men­te amar­ga. Pro­ces­sa­do pela filha de 19 anos, diz que não se es­que­ce do dia em que es­te­ve fren­te a fren­te com ela no tri­bu­nal. “Não con­se­guia pa­rar de cho­rar”, con­ta. Con­de­na­do em pri­mei­ra ins­tân­cia, con­se­guiu re­ver­ter a senten­ça de­pois de pro­var que a moça ha­via aban­do­na­do os es­tu­dos e que o mo­ti­vo da ação era o plano de vi­ver com o na­mo­ra­do. “Até hoje não con­si­go fa­lar com ela”, diz o po­li­cial. Le­var os pais para o tri­bu­nal está vi­ran­do moda na Fran­ça.
Em um só ano, qua­se dois mil jo­vens pro­ces­sa­ram os pró­prios pais com o ob­je­ti­vo de ob­ter uma es­pé­cie de me­sa­da com­pul­só­ria, o que por lá é le­gi­ti­ma­do pela lei. O Ar­ti­go 203 do Có­di­go Ci­vil es­ta­be­le­ce que as fa­mí­lias têm o de­ver de susten­tar os fi­lhos até que eles en­con­trem um em­pre­go es­tá­vel. “É a Jus­ti­ça pa­tro­ci­nan­do a desintegra­ção da fa­mí­lia”, re­cla­ma Hil­lary Roc­ca, ca­sa­da com o en­ge­nhei­ro Pa­trick Roc­ca, am­bos devi­da­men­te en­qua­dra­dos. Com am­pa­ro le­gal ou não, o que se per­ce­be em todo o mun­do é a cres­cen­te fal­ta de res­pei­to por par­te dos fi­lhos e a con­se­qüen­te fra­gi­li­za­ção das re­la­ções fa­mi­lia­res. Exis­te um ver­da­dei­ro abis­mo en­tre as re­la­ções fa­mi­lia­res dos tem­pos mo­der­nos e as da épo­ca bíbli­ca. Na­que­les tem­pos, a con­si­de­ra­ção pela opi­nião e ex­pe­riên­cia pa­ter­nas era tão gran­de que freqüen­te­men­te os fi­lhos per­mi­tiam aos pais es­co­lhe­rem seu côn­ju­ge. É o que ocor­reu com Isa­que. Seu pai, Abraão, já bas­tan­te ido­so, preo­cu­pa­do com o fu­tu­ro do fi­lho, en­viou seu “mais an­ti­go ser­vo”, que go­ver­na­va tudo o que o pa­triar­ca pos­suía, a bus­car uma es­po­sa para Isa­que. E a his­tó­ria teve um fi­nal fe­liz, sen­do Re­be­ca um bên­ção ao “fi­lho da pro­mes­sa”. O res­pei­to aos pais é algo tão im­por­tan­te que exis­te um man­da­men­to, en­tre os dez, que ordena:”Hon­ra teu pai e tua mãe”(Êxo. 20:12). Um dos pro­pó­si­tos des­se man­da­men­to é criar o respei­to por toda au­to­ri­da­de le­gí­ti­ma. É cla­ro que, para se­rem res­pei­ta­dos, os pais de­vem res­pei­tar e amar seus fi­lhos. Em Efé­sios 6:1-4, o após­to­lo Pau­lo fala so­bre os dois la­dos da ques­tão: os fi­lhos devem hon­rar os pais e os pais não de­vem ir­ri­tar os fi­lhos.
Se­ria bom as fa­mí­lias mo­der­nas da­rem mais aten­ção às re­co­men­da­ções bí­bli­cas no que diz res­pei­to às re­la­ções fa­mi­lia­res. Tris­te como pos­sa ser a con­di­ção atual de mui­tas fa­mí­lias, essa si­tua­ção se cons­ti­tui num dos claros si­nais da bre­ve vol­ta de Je­sus. O após­to­lo Pau­lo afir­mou que, nos úl­ti­mos dias, as pes­soas seriam “de­so­be­dien­tes aos pais” (2a Tim. 3:2). Como Je­sus virá para res­ta­be­le­cer as con­di­ções de vida que ha­via an­tes do pe­ca­do, um de Seus ob­je­ti­vos será aca­bar com a “guer­ra em fa­mí­lia” e es­ta­be­le­cer a gran­de fa­mí­lia dos sal­vos. Eter­na­men­te em paz. Eter­na­men­te fe­liz.
Autor(a): Mi­chel­son Bor­ges
http://www.josuegoncalves.com.br/

Como vencer a tentação do Adultério?


1- Cuidado com o excesso de autoconfiança. Nunca diga: “Comigo isso nunca vai acontecer”. A autoconfiança foi a causa do fracasso de Pedro diante da tentação de negar a Jesus (Mt 26.33,34). Consciente de que ninguém está livre dessa possibilidade, devemos orar sempre: “Senhor, nunca deixe faltar temor em nosso coração e ensina-nos a viver com sabedoria e prudência”.
2- Nunca brinque na “Zona de Perigo”. A queda de Sansão é a história de um homem que brincou de flertar com o pecado (Jz 16.1-31). Jesus disse aos seus discípulos: “…a carne é fraca” (Mt 26.41). Todas as pessoas que cederam à tentação e praticaram o adultério cometeram o mesmo erro de Sansão, ou seja, brincaram onde e com quem não deviam brincar. Se a “carne” é fraca, todo cuidado é pouco.
3- Sempre preste conta ao cônjuge. A Bíblia diz: “Confessai as vossas culpas uns aos outros; e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16). É necessário que o(angel) companheiro(angel) saiba o que está acontecendo na vida do outro. Uma vida não supervisionada não é vivida com responsabilidade. Todos nós precisamos viver conscientes de que temos que responder a alguém sobre os nossos atos.
4- Peça ajuda quando perceber algum sinal de perigo rodeando. O casal precisa construir uma relação com base na verdade (Pv 10.9) para que quando vier a tentação um tenha confiança no outro para abrir o coração, buscando ajuda. Há situações na vida em é impossível vencer sozinho. Quando o cônjuge procura ser um agente de cura para o companheiro, o resultado final é a vitória sobre a tentação de pecar.
5- Cultive o seu casamento como se faz com um jardim. Não se pode negligenciar o casamento e esperar que ele por si só floresça e frutifique. Invista no seu relacionamento conjugal, dê a atenção necessária. Jamais descuide das barreiras de proteção que devem estar em torno do seu casamento.
Não confie no cônjuge ao ponto de achar que ele(angel) está imune ao pecado do adultério. A sua confiança no cônjuge deve ser inteligente, equilibrada e sensata. Confiar não significa ver o outro como um “anjo incapaz de pecar” só porque ele(angel) é uma pessoa seriamente comprometida com Deus. Por mais que o seu cônjuge seja sério e espiritual, ajude-o(angel) a não pecar.
6- Selecione sua amizades – Já aconselhei casais que caíram em pecado porque não foram criteriosos em relação a quem deveriam receber como “amigos” dentro de casa ou até mesmo porque não foram cuidadosos com quem eles se relacionavam. Quem ama não tem ciúmes doentios, mas sabe cuidar, protegendo muito bem a pessoa amada. A esposa deve ajudar o marido a enxergar o que muitas vezes ele não percebe e que, no futuro, pode se tornar um grande problema. E o marido deve fazer o mesmo.
7- Ao perceber qualquer comportamento estranho do cônjuge, não tenha medo de confrontá-lo. A verdade não tem medo da luz. Pessoas responsáveis respondem perguntas difíceis sobre os seus atos. A confrontação quase sempre provoca tensão, mas é o melhor caminho para livrar o outro de um tropeço moral, que via de regra torna-se fatal no relacionamento. Quantos casamentos teriam sido salvos se o cônjuge tivesse confrontado o outro na busca de livrá-lo do pior!? Infelizmente, na maioria das vezes em que ocorre um adultério, só depois que tudo vem à tona é que o cônjuge diz: “Bem que eu notei, vi, percebi, desconfiei… Mas não tive coragem de perguntar, de ir atrás, de buscar a verdade.” Lembre-se: É sempre mais fácil vencer a tentação quando o processo está no início.
8- Cuidado com a internet. De todos os avanços tecnológicos, a internet é uma das mais impressionantes invenções do homem. A internet foi um fator determinante para a globalização, pois tudo passa por essa rede virtual fantástica. Porém, quando esse meio de comunicação é usado para o mal, o prejuízo é tão grande ou maior quanto os benefícios que ela proporciona. O número de crianças, adolescentes, jovens e casais que estão se perdendo a partir do facebook, das salas de bate-papo, dos recados através de msn´s e de outras janelas virtuais é assustador. Quando se trata de internet, é preciso tomar muito cuidado para não usar de forma errada esse instrumento tão poderoso. O melhor lugar para se ter um computador em casa é na sala ou em uma espaço onde o marido supervisiona a esposa e vice-versa. Conheci um homem casado que, não conseguindo vencer a tentação de visitar páginas impróprias na internet, decidiu falar sobre isso com a sua esposa. Os dois acabaram tomando uma atitude radical: sempre que ele precisasse, ela iria acessar a internet junto com ele, pois assim a esposa, que não tinha esse problema, poderia ajudá-lo a vencer a tentação de conviver com aquilo que poderia destruir o casamento deles. A Bíblia diz que é melhor serem dois do que um, e o cordão de três dobras não se quebra com facilidade (Ec 4). Foi por isso que Jesus disse, vigiai e orai…
Autor(a): Pr. Josué Gonçalves
Sobre o autor: Terapeuta familiar, pastor Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP. Possui especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990. É conferencista internacional.

7 Erros que um casal NÃO PODE cometer


  1. NÃO LEVAR A SÉRIO OS VOTOS  CONJUGAIS QUE FIZERAM NO DIA DO PACTO.“Prometo te amar em qualquer circunstância até que a morte nos separe.”
  2.  PERMITIR QUE A FAMILIARIDADE GERE O DESRESPEITO. Um dos desafios no casamento, é manter o espírito romântico e a gentileza como quando os dois ainda eram namorados. Você ainda faz surpresas agradáveis para o seu cônjuge?
  3. NÃO RECONHECER OS PRÓPRIOS ERROS E SEMPRE TRANSFERIR A CULPA PARA OUTRO. Quando o marido e a mulher não reconhecem os próprios erros, cada um constrói um inferno para o outro. Podemos chamar isso de suicídio conjugal. Lembre-se, o desejo de mudar é uma grande prova de amor. Quem mais se esforça para que o seu casamento seja cada dia melhor?
  4. NÃO TER UM CONSELHEIRO. A Bíblia diz no livro de Provérbios que na multidão de conselheiros há segurança. Um conselho sábio pode livrar o casamento de uma tragédia.  Qual foi a ultima vez que você procurou alguém para pedir um conselho sobre uma questão relevante sobre o seu casamento?
  5. IGNORAR O VALOR DA MESA DE JANTAR COMO LUGAR DE ENCONTRO E COMUNHNÃO. Os casais levam a sério a importância da mesa de jantar e desligam a TV, o computador e o telefone quando estão fazendo suas refeições, vivem melhor e são mais felizes. É comum na sua casa todos sentarem à mesa na hora das refeições?
  6. NÃO PRÁTICAR O DIÁLOGO SEXUAL COM A FREQUÊNCIA NECESSÁRIA. Em qualquer área da vida, tudo o que é demais, não é bom. Porém, quando recebemos menos do que precisamos, é prejudicial. É um perigo quando o marido ou a esposa sempre sai de casa com uma carência crônica por falta de diálogo sexual. A frequência com que vocês praticam o diálogo sexual tem sido o suficiente?
  7. VIVER UMA VIDA CONJUGAL DE FACHADA. A insatisfação pode livrar qualquer casal de um casamento sem graça. Sempre é possível melhorar, depende da atitude de cada um. O segredo não é encontrar a pessoa certa, mas ser a pessoa certa dentro do casamento. Você está vivendo o que demonstra para as pessoas?

http://www.amofamilia.com.br/
Autor(a): Pr. Josué Gonçalves
Terapeuta familiar, pastor Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP. Possui especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990. É conferencista internacional

A TELEVISÃO É O MEU PASTOR


Leia atentamente o Salmo 23, o salmo do bom pastor, e considere esta paráfrase do outro lado do Salmo 23, dentro de um contexto da televisão:
1. O televisor é o meu pastor e tudo me faltará.
Me faltará tempo – para ler a Bíblia e para orar; para brincar com meus filhos e ler para eles; para conversar com a minha família; para ter comunhão com meus irmãos e amigos.
Me faltará esperança – porque os noticiários me encherão de medo do futuro.
Me faltará amor – porque a violência do meu semelhante vai me incentivar a odiá-lo.
Me faltará fé – porque a minha mente estará alimentada por sentimentos de derrota, e os meus pensamentos estarão alimentados pelas circunstâncias.
2. Ele me induz a deitar-me sobre a poltrona da acomodação.
Quando volto do trabalho, prefiro estar com ele a estar com a minha família, a visitar alguém, a ler ou a conversar.
Acho difícil me concentrar em reuniões da Igreja (são muito demoradas e maçantes), enquanto que diante da TV não vejo o tempo passar.
3. Ele me leva a beber águas poluídas e contaminadas.
Medito o dia inteiro no que vejo na TV – na injustiça, na pornografia, na violência, na corrupção, na crueldade.
Quando não tenho tempo de estar com o meu televisor, sinto saudades dele.
4. Minh’alma vive em tormento.
Passo meus dias preocupado – com o futuro, com o dinheiro, com o suprimento.
Nem durmo bem à noite, nas poucas horas que o televisor me autoriza a dormir!
5. Guia-me pelos caminhos do pecado.
porta larga é o caminho que estou escolhendo seguir porque acho o caminho estreito de Jesus algo ridículo.
6. Ainda que eu visite a Igreja ou leia a Bíblia de vez em quando, mesmo assim, vivo cheio de medo.
Tenho medo de perder a saúde, o emprego, o dinheiro, a família.
Tenho medo de ser diminuído, desconsiderado, humilhado, criticado.
 7. Porque não consigo desligar o meu televisor…
Todo primeiro dia do ano, prometo, a mim mesmo, que vou começar uma vida nova – com mais compromisso e responsabilidade pelo encargo de Deus.
8. …o seu domínio me atormenta.
Se agendo um compromisso, quando “converso” com meu televisor, ele me convence a esquecê-lo, em favor de uma de suas programações convincentes.
Invento qualquer desculpa para não perder nenhum capítulo dos seus seriados “picantes”.
Novelas me atraem, filmes me atraem, programas de humor me atraem, noticiários me atraem, programas de auditório me atraem.
9. Quando me defronto com os meus inimigos, sinto-me impotente – e fujo deles correndo!
Se vejo alguém com problemas, eu me calo. Afinal, não consigo vencer nem as minhas próprias lutas…; o que poderia falar a outros?
10. A unção de Deus me falta.
Se vou orar, não tenho assunto com Deus.
Tenho facilidade para reclamar e não encontro motivos para louvar a Deus.
11. Imoralidade, violência e vaidade certamente me seguirão todos os dias da minha vida…
Desligar o meu televisor não posso – não conseguiria viver sem  diversão e entretenimento.
Sinto que o meu futuro será como o presente: cheio de desânimo, incredulidade, resistências espirituais, maldições não quebradas e derrotas.

12. …e perderei o Reino do Senhor, padecendo horrores na tribulação longe da Casa do Senhor.
Não tenho motivação para fazer nada que corte a entrada do mundo, do pecado e dos conselhos de Satanás em minha casa.
Autor desconhecido