Aos planos do Senhor
nenhum governo pode se opor. A política é apenas um método que Ele usa para
realizar Sua vontade. Pessoas de valores contrários à Palavra usam o poder
político com intenção maligna. Nossas vidas estão nas mãos do Senhor e Ele
trabalha para completar o plano da salvação e a manifestação do Senhor Jesus. É
o Senhor quem “remove reis e estabelece reis” (Dn 2.21); “o Altíssimo tem
domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer” (Dn 4.17).
Nenhum tipo de governo
humano pode estabelecer a paz duradoura. O voto não reforma o mundo pagão de
suas práticas idólatras, imorais e corruptas de governo. A transformação é a
partir do novo nascimento.
O propósito de um governo,
de acordo com as Escrituras, é realizar o bem para os cidadãos, administrar bem
os recursos e manter a paz.
Todo cristão deve votar.
Deve atentar para a integridade do candidato; se está comprometido em combater
a corrupção; se seus valores estão alinhados aos que cremos (família, aborto,
ideologia de gênero, etc).
Todo cristão-eleitor tem o
direito de se empenhar para que seu candidato se eleja. Mas o compromisso com o
partido político deve estar muito aquém do compromisso com Cristo e a comunhão
com os irmãos. A política não deve ser um embaraço para koinonia cristã.
Em tempos de eleições,
somos surpreendidos pela violência verbal. Além disso, um dos candidatos à
Presidência sofreu uma tentativa de assassinato. Levantemos nossas orações por
nossa pátria e cada brasileiro. Procuremos ser pacificadores e bons cidadãos.
Nossas conversas nas redes sociais nunca devem gerar ódio.
Oremos para que a
confrontação política não aumente as vítimas em nossa sociedade. Devemos
interceder para que o País encontre caminhos de dignidade, para que a corrupção
seja combatida e que reformas necessárias sejam realizadas.
Oremos pelos candidatos:
por saúde e cura divina; que cada um tenha um coração voltado para Cristo e que
suas famílias experimentem a presença de Deus em seus momentos de estresses
emocionais variados.
A missão da igreja não é
mudar a nação por meio de partido político, mas da pregação do Evangelho. A
igreja fiel a Cristo sustenta seu testemunho e fé em meio a antagonismo e
estresse cultural. A igreja fiel a Cristo entendeu que ela, e não o governo, é
o sal da terra e luz do mundo.
Orar, respeitar, honrar os
governantes, votar bem e condenar posturas enganadoras é um direito que temos
por nossa dupla cidadania. Deve ser exercido com zelo e temor, mas mantendo a
consciência de que nossa força e nossa esperança estão no Senhor Jesus, o Nome
sobre todo nome.
Pr. Jeremias Pereira ∙
Pastor Titular da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte
Fonte: http://www.oitavaigreja.org.br
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