quinta-feira, 7 de abril de 2016
terça-feira, 5 de abril de 2016
Aniversário de Quatro Anos da Revista Primícias
Em 1 Samuel 7.7-12
há um maravilhoso relato do livramento de Deus sobre a nação de Israel. Os
filisteus era um povo de guerra e muito poderoso. Eles decidiram invadir Israel
e saquear o restante das cidades que ainda não tinham sido invadidas. Veio
sobre o povo de Israel um grande medo do inimigo. O povo resolveu pedir socorro
a Deus e foram até o profeta Samuel que oferecia sacrifícios a Deus enquanto os
filisteus se aproximavam para o combate.
Algo
extraordinário aconteceu naquele momento: Deus mandou trovões sobre o exército
e infundiu neles o medo. Nesse momento o pequeno exército dos israelitas que
havia se formado perseguiu os filisteus e os derrotou pelo caminho. Algo
impossível acabava de acontecer: o pequeno exército não só ganhava a batalha,
mas reconquistava as cidades que haviam sido tomadas a força!
Para
que o povo jamais esquecesse o que aconteceu e como Deus agiu poderosamente
para livra-los do inimigo o profeta Samuel colocou uma pedra no caminho entre
duas importantes cidades para servir de testemunho ao povo que passasse por ali
e chamou aquela pedra de EBENÉZER, que quer dizer: “Até aqui nos ajudou o
Senhor”! Eles estavam profundamente agradecidos pelo que Deus havia feito na
vida deles.
Esse
sentimento de gratidão é o mesmo que existe em meu coração por oferecer ao
longo desses quatro anos conteúdo cristão de qualidade. Através dos nossos
parceiros comerciais tivemos oportunidade de mês a mês deixar nossa
contribuição através da divulgação de artigos dos mais variados autores sobre a
FÉ, a FAMÍLIA, SAÚDE e SOCIEDADE. Todos esses artigos são escolhidos com toda
cautela e refletem o pensamento cristão reformado[1]
a fim de que nossa sociedade possa nutrir um bom ensino da Palavra de Deus.
Cheguei
em Porangatu no ano de 2005 para pastorear a Segunda Igreja Presbiteriana de
Porangatu[2] e casai-me com Rejane nesse mesmo ano. Em
2007 nasceu nosso primeiro filho, Arthur Henrique e em 2009 Deus nos
surpreendeu com um casal de gêmeos, Esther e Guilherme. Em abril de 2012
lançamos a primeira edição e desde então contamos com 33 edições, sendo esta a
34ª Edição da Revista Primícias.
Eu
a chamo de “Revista” porque é um sonho que num futuro próximo possamos ascender
“de fato” a essa categoria! Ter toda uma equipe trabalhando mensalmente para
levar muito mais páginas com o melhor conteúdo produzido por nossos parceiros é
um sonho que perseguimos todos os dias.
Sou
muito grato à minha família e à minha igreja que tem me abençoado
espiritualmente apoiando e divulgando nosso trabalho. Sou grato a todos os
irmãos que permitiram que seus artigos fossem publicados em nossa revista. Sou
grato a todos os parceiros comerciais que acreditam na seriedade da Revista a
ponto de divulgarem suas marcas em nossas publicações. E, principalmente, sou
grato a cada leitor que tem apreciado a qualidade da revista e divulgado entre
seus amigos. É para eles que a revista existe.
Que
Deus continue a nos abençoar ao logo de 2016!
Herbert Pereira de Oliveira
Pastor na Igreja Presbiteriana de Vila Operária e editor da Revista Primícias.
Pais e Filhos Desobedientes
“Filho meu, guarda o mandamento de teu
pai e não deixes a instrução de tua mãe” - Provérbios 6:20
Sem
dúvida, o maior desafio dos pais para com os seus filhos é a educação.
Naturalmente, o que desejam é ver os seus filhos crescendo moral e
espiritualmente, sendo íntegros em seus relacionamentos. Como a família e o
ambiente do lar é o princípio desta formação, os pais precisam ser exemplos de
vida cristã, persistentes “professores” da Palavra de Deus, sabiamente
protetores e firmes conselheiros. No entanto, precisamos admitir que, mesmo
empreendendo intensos esforços nesta educação, muitos ainda enfrentam a dor de
verem os seus filhos crescendo determinados a viver a sua própria maneira,
atendendo as tentações deste mundo e envergonhando o ensino recebido. Como
pais, o que devemos considerar?
1.
Esforço sem culpa (Dt 4:9; Ef 6:4). O esforço dos pais é eficaz para
formar a consciência do caminho que os filhos devem percorrer, mas não é eficaz
para determinar que andem por ele, por muito tempo. A permanência neste
caminho, dependerá das escolhas que eles farão diante de Deus, quando maiores.
Neste sentido, a educação é limitada a educação. Os pais só podem educá-los
para que, um dia, em plena consciência, confessem voluntariamente a sua fé em
Jesus. Toda a educação necessita ser direcionada para este fim, confiando que
somente Deus pode salvar.
2.
Amor com limites (Pv 29:15; Hb 12:5-11). Os filhos jamais devem ser
abandonados por seus pais, ainda que não consigam mantê-los próximos durante
toda a vida. Apesar do comportamento desobediente os filhos continuam sendo
filhos e necessitados do amor acolhedor dos seus pais. Não queremos dizer que
amar é se conformar, ser passivo ou liberal na educação, mas capaz de definir
limites que são toleráveis contra aqueles que não são, sob a norma da
advertência, disciplina e até das amargas consequências que o comportamento
desobediente ou ilegal não pode evitar. A tentativa dos pais de,
persistentemente, evitar tais resultados da desobediência pode criar
expectativa de impunidade e, por ela, motivação para permanecerem no
erro.
3.
Persistência confiante (Pv 4:1-2). Por mais que os filhos decepcionem,
furtando a alegria e prazer da sua companhia, os pais necessitam perseverar.
Quando resolvem desafiar a autoridade dos pais, desprezando os seus conselhos e
assumindo a desobediência, estes não podem ignorar ou subestimar esta
“fagulha”. Pois, mais cedo ao mais tarde, podem se ver impotentes frente a um
grande incêndio. Eles devem persistir com confiança, do início ao fim da
educação que lhes cabe! O que fazer, depende de cada circunstância familiar, mas
em geral, o princípio é persistir naquilo que ensinam e demonstrar compromisso
com o que prometem. A quebra deste princípio gera um imenso dano na relação
pais e filhos. É preciso persistir na oração, no ensino, no cuidado, na
disciplina, no envolvimento, etc. e pedir ajuda de um conselheiro cristão.
Assistir os filhos caminhando rumo a um abismo e não fazer nada é o maior erro
que os pais podem cometer!
Que
estas considerações sirvam como auxílio na nobre e árdua tarefa de educar os
filhos, especialmente quando desobedientes.
Com
amor.
Ericson
Martins
Casado
com Andréa Liberato e tem dois filhos: Joshua e Eric. Editor da Editora Cristã,
Bacharel em Teologia pelo SPBC (GO), mestrando em Novo Testamento pelo CPAJ
(SP) e pastor auxiliar na Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia.
12 Maneira de Evitar o Câncer
·
Segundo pesquisas recentes, o maior
causador de câncer em todo o mundo (cerca de 75% das causas) é o cigarro. O
segundo é a obesidade.
Conhecer as causas deveria ser fator relevante na prevenção mundial, mas
infelizmente não é assim e tem algumas razões para isso. A primeira delas é o
ceticismo de que não é possível evitar o câncer, a segunda é que não existem
medidas preventivas realmente eficazes, pois a verba para pesquisas vai em sua
maior parte para o tratamento. As razões seguintes se situam nos hábitos de
sedentarismo, consumo exagerado de açúcar e os vícios por parte da população.
·
O que acontece no organismo do fumante, do obeso e do
sedentário?
Estes organismos tornam-se ácidos. Criando o ambiente ideal para o
desenvolvimento de células cancerígenas. O PH (índice que mede a acidez ou
alcalinidade de uma substância) do sangue humano deve estar entre 7,36 e 7,42 -
levemente alcalino.
Para a boa saúde e evitar o câncer esse PH deve ser mantido. Se o sangue
chegar a um PH de 6,95 (levemente ácido) já é o suficiente para a pessoa entrar
em coma. Devido aos excessos, uso de substâncias biocidas (que matam a vida) e
à falta de exercícios, ocorre a acidificação do sangue, obesidade, várias
doenças, câncer e morte.
Como evitar o câncer? Além de exames preventivos rotineiros, comece a
alcalinizar o corpo. Para isso abstenha-se de alguns alimentos e substâncias e
faça exercícios. Abaixo estão 12 dicas de como evitar o câncer e começar a ter
mais saúde agora.
·
1. Elimine o vício de fumar
Isso significa também evitar fumar passivamente. Não existe consumo
seguro de cigarro. Se tem dificuldade de deixar o fumo, procure ajuda. Existem
tratamentos no SUS e acompanhamento psicológico para aqueles que querem se
livrar desse hábito pernicioso.
·
2. Corte o açúcar de sua vida
Não há necessidade da ingestão de açúcar. Ninguém precisa comer doces.
As frutas e os carboidratos complexos fornecem a glicose necessária para a
manutenção da vida. Não substitua por adoçantes químicos. Se sentir muita
necessidade, use stévia ou mel.
·
3. Produtos diet e light
Geralmente são feitos com aspartame ou outras substâncias nocivas. Têm
alto teor de sódio (sal) e produtos químicos. Estes produtos concorrem para a
intoxicação e inflamações no organismo e consequentemente envelhecimento
precoce e câncer.
·
4. Embutidos
A lista de carcinogênicos (aquilo que causa câncer) traz no item 1 além
do cigarro, as carnes processadas e embutidos. O maior problema nem são as
carnes em si, mas os conservantes para que durem e a fumaça da defumação. Estes
tipos de processados causam câncer colorretal que mata aproximadamente 700 mil
pessoas por ano, segundo a OMS.
·
5. Evitar o estresse
Altamente acidificante, o estresse
pode desencadear inflamações, infecções e até o câncer, conclui um estudo da Universidade de Yale[1], liderado pelo Dr. Tiang Xu. E ele se refere ao estresse diário, como o
trânsito, problemas financeiros, etc. Para combater os efeitos nocivos do
estresse é necessário literalmente fugir da causa. Mude seus horários, mude seu
caminho no trânsito, controle sua agenda e evite dívidas, relaxe, medite e
tenha lazer entre outras.
·
6. Exercite-se
O exercício regular combate a
obesidade, limpa o organismo e evita vários tipos de câncer como o de intestino
em 50% nos homens e o de mama em 38% nas mulheres. Procure seu médico e comece
já a se mexer.
·
7. Mantenha o peso saudável
Como já dito antes, a obesidade (geralmente ligada a consumo de açúcar,
alimentos gordurosos e sedentarismo) é causa primária de câncer junto com
tabagismo, exposição a amianto e outros. Alimente-se de maneira correta e cuide
do peso.
·
8. Mude sua dieta
Inclua mais hortaliças (de preferência orgânica e crua) na sua
alimentação. As frutas, verduras e legumes são alcalinizantes do organismo.
Evite carne e laticínios em excesso (principalmente no verão). Humanos não
precisam tomar leite de vaca.
·
9. Evite temperos industrializados
Tais como glutamato monossódico, caldos industrializados, pós para
tempero, sal branco, etc. Prefira os naturais como alho, cebola, limão, cheiro
verde, sal marinho, louro, orégano, açafrão, especiarias, etc.
·
10. Beba água
Parece simplificação demais, mas não
é, segundo estudiosos de medicina alternativa e
natural, ingerir 5 copos de água por dia diminui o risco de câncer no cólon em
45%, pode diminuir o risco de câncer de mama em 79% e em 50% a probabilidade de
se desenvolver câncer na bexiga.
·
11. Cultive bons sentimentos e pensamentos
Como visto antes com relação ao estresse e sua capacidade carcinogênica,
outros sentimentos também influenciam na saúde física. Sentimentos como raiva,
ódio, rancores, mágoas profundas têm ligação com o câncer segundo José Henrique
Volpi, especialista em psicologia corporal.
·
12. Vitamina D
Existe uma relação comprovada entre a
vitamina D (calciferol) e a prevenção de inúmeras doenças como a pressão alta,
diabetes e câncer. Ela é considerada como uma vacina contra tudo. Uma pesquisa recente alerta para a necessidade de banhos diários de sol, maior fator de
síntese da vitamina D na pele que não é conseguida por alimentos. Tome sol e
evite adoecer. Tome mais sol e evite morrer de câncer.
Stael F. Pedrosa Metzger
Stael Pedrosa Metzger é escritora free-lancer,
tradutora, desenhista e artesã, ama literatura clássica brasileira e filmes de
ficção científica. É casada e mãe de dois filhos.
[1] http://www.telegraph.co.uk/news/health/news/6981222/Stress-could-cause-cancer-claim-scientists.html
Soberania: Lembre-se, tem alguém forte no comando!
Nem sempre
as coisas estão calmas e se realizam do jeito que queremos ou esperamos. Muitas
vezes estamos em becos sem saídas, atalhos cheios de barro, sofrendo agressões
de vários tipos, perplexos, vendo a malignidade de diferentes formas nos
atingindo como indivíduos, profissionais, família, igreja e na vida da nação.
Às vezes parece que o Senhor está em silêncio. O profeta Habacuque nos relata,
em seu pequeno livro, como sua alma se sentia quando viu seu país e sua vida
num contexto assim.
“As
circunstâncias que instigaram Habacuque ocorreram no século VII a.C. Em
seus dias havia um colapso da justiça nacional. A lei frouxa diante da
corrupção generalizada. Subornos e sentenças que beneficiavam os
poderosos. A influência dos piedosos não alterava a situação. Iniquidade,
vexação, violência, contenda, litígio, abuso e opressão. Deus parecia em
silêncio. Mas esse profeta companheiro que está ao nosso lado faz algo mais
importante ainda: ele espera e ouve. Foi na espera e no ouvir – que depois se
transformam em sua oração – que ele percebeu que habitava o grande mundo da
soberania de Deus (Eugene Peterson).
Habacuque
começa seu livro com queixas, perplexidades, medo e acusações contra o “modo de
Deus” dirigir a história. Entretanto, ele não ficou parado aí nesse ambiente de
“até quando?” Ele dialoga com o Senhor. Ora e espera a resposta.
Habacuque
nos ensina que Deus está no controle da história das nações e que o momento
certo dele agir se aproxima, por mais que julguemos muito demorado. Num
contexto desse, o soberbo incha sua alma, mas o justo viverá pela fé.
A Bíblia
explica que o justo é aquele que foi justificado pela fé em Cristo. Viver pela
fé é uma jornada emocionante. Raramente se sabe o que virá. Mas sabemos quem é
o nosso companheiro no caminho: Jesus Cristo, o Deus vivo e verdadeiro, ressuscitado
dentre os mortos, diante de quem, um dia, todo joelho se dobrará.
Sigamos
confiados e descansados no soberano e justo juiz. Sigamos intercedendo,
procurando viver a verdade em amor e crescendo em tudo naquele que é o cabeça
de tudo, Cristo.
Os seguidores
de Cristo podem experimentar e sofrer zombaria, escárnio, perseguição e até
morte. O livro de Habacuque nos encoraja a confiar naquele que cuida, provê,
adverte, julga, confronta, conforta, salva e livra.
O livro
termina com um canto que é também uma oração. Em tempos de dor, crise, medos
variados, decepções na alma e sentimentos semelhantes, várias gerações foram
fortalecidas com esse pequeno livro, especialmente com a seguinte verdade:
“Ainda
que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira
minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do
aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto
no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés
como os da corça, e me faz andar altaneiramente. Ao mestre de canto. Para
instrumentos de cordas” Habacuque 3.17-19.
Que o
Senhor nos conceda alegria, paz interior, domínio próprio, sabedoria, ousadia e
sensatez para orar, agir e discernir o mover e as ações do soberano Senhor que
soberanamente comanda tudo.
Leia,
estude e medite no livro do profeta Habacuque.
Pr Jeremias Pereira | prjeremias@oitavaigreja.org.br
Pastor na Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte
Pastor na Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte
Uma Nova Moral para o Brasil
São constantes
as notícias que falam de corrupção. Ouvimos falar o tempo todo de propinas,
corruptos e corruptores. Este tipo de mal está devastando nossa sociedade.
Estamos à beira de um Impeachment! Eu creio que esse é o momento pelo qual
devemos parar e refletir sobre nossas próprias atitudes. Não podemos apenas observar
de maneira passiva, meneando a cabeça e dizendo: isso não é comigo! ou até
mesmo levantando a cabeça e com uma atitude de indignação reprovando o que está
sendo feito e levantando o braço com o dedo em riste dizendo: eles precisam
pagar pelo que fizeram. E uns outros ainda dizendo que a política não trás nenhum
benefício para a sociedade porque todos os políticos são corruptos.
Esse
é um momento em que devemos olhar para nossa própria vida a fim de ter uma
atitude diferente. Quantas pessoas vêem como “oportunidade” o fato de levar
vantagem em cima de alguém, ou levar uma vantagem em cima do governo. Quantas pessoas
na própria empresa altera o valor da nota fiscal em benefício próprio. Ou
aplica o golpe do seguro desemprego, ou altera o cadastro do bolsa família com
a intenção de receber o dinheiro, ou faz declaração falsa no imposto de renda
para não pagar o imposto devido. Pessoas que fazem tudo para driblar a
fiscalização do município, do estado ou da União. Subornam um guarda ou fiscal
para se livrar de uma multa. Recebem uma grana simplesmente para fingir que não
viu nada. Avisam os outros sobre a presença de blitz na cidade. Ignoram a
sinalização de trânsito. Fazem Plágio nos trabalhos da faculdade. Quantos
exemplos poderíamos dar!
Esse
é o momento em que devemos envergonhar de nossas atitudes perniciosas,
permissivas, imorais e lascivas. É o momento certo para dizer: eu preciso ser
diferente, eu preciso ter atitudes diferentes! Não estou aqui pregando uma caça
às bruxas, mas estou aqui pregando que não podemos continuar fazendo essas
coisas como se fossem certas ou que nada de errado estivesse sendo feito. É o
momento de olhar para nós e dizer: eu quero ser diferente para meus filhos, meus
vizinhos, meus colegas de trabalho, meu patrão. Para que nossa nação se levante
como uma não nação que não seja mais conhecida pelo “jeitinho brasileiro”, mas
seja uma nação conhecida pela moralidade deixada por Deus nos princípios da
Escritura. O apóstolo Paulo é enfático ao dizer em Colossenses 3.23-25: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais
servindo; pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça
feita; e nisto não há acepção de pessoas” Se aquele que faz a injustiça receberá como troco a
injustiça, certamente o oposto é verdadeiro, ou seja, quem praticar a justiça
receberá de volta a justiça feita. Nesse texto Paulo deixa claro que nossas
atitudes devem ser feitas para Deus e não para os homens. Ou seja, devemos
realizar nossa função da melhor maneira possível pois estamos trabalhando para
Jesus.
Esse é o
momento no qual nós devemos olhar para Deus e para o que é ensinado em sua
Palavra. Você leitor é desafiado a fazer a diferença na vida de seus filhos, na
vida do teu cônjuge, na vida do teu chefe, do teu empregado tendo Deus e a sua
Palavra como os verdadeiros valores para a ética e a moral diante de quem quer
que seja. Vamos obedecer a Palavra de Deus e usa-la como referência em nossa
empresa, em nossa instituição, em nossa vida pessoal. A oportunidade é agora.
Talvez você não tenha outra oportunidade tão boa como essa para refletir sobre
nossos erros e mudarmos nossas atitudes.
Herbert
Pereira de Oliveira
Novo CPC: Qual a Importância?
O noticiário nacional tem divulgado a entrada
em vigor do nosso CPC (Código de Processo Civil). Mas o que é isto e,
principalmente, o que tal modificação interfere na nossa vida?
O Código de Processo Civil é o conjunto das
principais normas que regulamentam a maneira com que um processo judicial deve
seguir na esfera cível, dando segurança jurídica a todos de receber um
tratamento igualitário, com regras pré-ordenadas.
Assim, quando uma pessoa vai demandar contra
outra na busca de resguardar um direito que ele acredita possuir e que ele
entender ter sido agredido, ele tem a segurança de que receberá tratamento
igualitário, independentemente da sua condição social, bastando seguir a forma
pré-ordenada de como este processo deve seguir.
Daí a importância deste novo CPC, vez que,
mesmo entre os que não atuam no chamado “meio jurídico”, podem ter seu dia a
dia afetado por ele.
Pois bem, considerando que foram inúmeras
mudanças e ainda o pequeno espaço que temos para enfrentar tal questão,
separamos abaixo algumas das que entendemos ter sido as principais
modificações. Vamos a elas:
a) Busca pela conciliação:
a experiência mostra que muitos processos judiciais nasceram e permanecem por
força da dificuldade de um simples diálogo entre as partes. Problemas
cotidianos desaguam em ações judiciais, que tumultuam a justiça, gerando
lentidão e descrédito para o próprio Poder Judiciário. Por isto, o principal
foco do novo CPC é justamente a conciliação. Assim, tão logo o Judiciário seja
acionado, antes mesmo de dar direito a outra parte em formular sua defesa, já
deve ser designado uma audiência de conciliação, aonde se tentará resolver a
demanda de maneira mais ágil.
b) Todo o processo
organiza-se em cima de prazos, até para buscar da agilidade e operacionalidade
ao mesmo. Neste ponto também houve uma mudança considerável. Antes os prazos,
quando começavam a correr, incidiam sobre dias não úteis, ou seja, sábado,
domingo e feriados. Com a mudança os prazos só contabilizam os dias úteis.
c) Fica criada a ordem
cronológica no julgamento dos processos. Desta maneira, os processos devem ser
analisados na conformidade da data do seu protocolo. A finalidade é dar
objetividade e justiça, priorizando o julgamento dos feitos mais antigos em
detrimento dos mais novos.
d) Redução na quantidade
de recursos e padronização no prazo recursal. A elevada quantidade de recursos
sempre foi apontada por especialistas como um dos principais motivos para a
morosidade do Poder Judiciário. Dentro desta filosofia, o novo CPC reduziu a
quantidade de recursos e criou como regra o prazo de 15 (quinze) dias úteis
para sua interposição.
e) Honorários advocatícios
na fase recursal. Buscando penalizar peças recursais protelatórias e ainda
valorizar o trabalho dos advogados, em eventual insucesso de recurso, a parte
recorrente deverá ainda sofrer a penalidade de pagamento de honorários
sucumbenciais a favor do procurador da parte recorrida.
Como adiantado, foram várias e significativas
mudanças trazidas pelo novo CPC, mas que ficam impossibilitadas de uma
abordagem mais complexa num artigo. De todo modo, é importante realçar a
relevância de tais mudanças e destacar que as mesmas vão promover profundas
alterações no nosso cotidiano, não se limitando aos chamados operadores
jurídicos.
Aos olhos da sociedade, todas modificações que
venham buscar dinamizar o trabalho da justiça, realçando a composição amigável,
reduzindo a quantidade de recursos, serão bem vindos.
Márcio
Luís,
advogado e mestre em direito pela UnB.
Fonte: Revista Primícias
Da Compulsão ao Consumo
Uma característica desta geração é sua obsessão em consumir. Há uma certa voracidade doentia e neurótica, no sentido mais psicanalítico possível, que tem transformado a experiência de viver em algo complexo. Perdemos a simplicidade e a leveza. A compulsão ao consumo traz distúrbios e dores.
Celso foi aos EUA e comprou uma bíblia eletrônica Franklin, cujo valor
de mercado era U$ 199,00. Dias depois me procurou falando do que havia feito:
comprara no impulso, a bíblia não possuía texto em português e ele não sabia
falar inglês. Era uma compra inútil. Achara bonito e comprara algo
desnecessário para sua vida.
Nívea me procurou preocupada porque suas finanças não iam bem, no
entanto ela não conseguia parar de comprar. Sempre que entrava na sua loja
preferida, mesmo sabendo que não podia gastar e que não precisava comprar, saia
com a sacola cheia. Encorajei-a a visitar tal loja, fazer um giro em todos os
seus setores, e sair de lá sem comprar nada. Disse que isto lhe daria uma
sensação de vitória e superação. Naquela semana ela fez o que recomendei.
Encontrava-se eufórica quando me encontrou. Não havia comprado nada! Seu marido
que estava ao lado comentou de forma irônica: “Não comprou nada, mas já está
com uma lista de coisas para comprar quando voltar lá”.
A verdade é que “compramos coisas que não precisamos, com dinheiro que
não temos, para impressionar pessoas que não gostamos”.
A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, escreveu um best-seller sobre
mentes consumistas, que já vendeu 1.5 milhão de exemplares. Ela afirma que não
compramos porque queremos, mas porque somos manipulados pelas estratégias de
marketing.
Ela afirma: “Consumir é preciso para viver. Mas viver para consumir pode
ser uma das maneiras mais eficazes de transformar a vida em morte existencial
(...) Na maioria das vezes o prazer está no ato de comprar, não de usar (...)
Se sua vida está paralisada por causa de dívidas, você é um viciado exatamente
como um drogado”.
Ana Beatriz adverte para o fato de que somos impelidos a consumir,
afinal, aqueles que trabalham neste ramo sabem tudo sobre neurociência e nos
levam a pensar que se não adquirirmos determinados produtos, nos sentiremos
como se estivéssemos fora do contexto de beleza, poder e prazer.
A grande verdade é que existe elegância na simplicidade, afinal, “beleza
é você se sentir confortável dentro de sua pele”. O consumo compulsivo é uma
grande armadilha e um grande jogo de ilusão. Cheque os motivos e as
necessidades. Viver de forma leve traz grande liberdade e alegria.
Por Samuel Vieira
Fonte: rev.samuca.blogspot.com.br
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