sexta-feira, 15 de novembro de 2019
Justiça para quem?
O Brasil
reafirma a sua imagem de país da impunidade
E Alexandre Nardoni voltou à regalia
do regime semiaberto. Uma beleza este nosso país. Aqui, mesmo os crimes
hediondos, inclusive contra crianças, passam longe da punição rigorosa. O
sujeito foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da própria filha,
Isabella, de 5 anos, mas conseguiu a progressão de regime por ter cumprido o
tempo mínimo de detenção (um escárnio) e porque ...se comportou bem na cadeia!
É isso: a despeito do crime covarde e cruel, contra uma criança, Nardoni é um
bom moço. Ignore-se, portanto, a vítima e contemple-se o condenado com as
benesses da nossa legislação “penal”.
Em agosto, elogiei neste espaço a determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo de que Nardoni voltasse ao regime fechado, do qual havia saído quatro meses antes. Na ocasião, um dos juízes justificou a decisão: “A indiferença e a frieza causam assombro. Não há traço mínimo de arrependimento ou remorso pela morte da filha, de sorte que não apresenta prognose (prognóstico) positiva para o benefício obtido”. Uma perfeita síntese, diga-se. Mas o Superior Tribunal de Justiça não viu da mesma forma e restabeleceu o regime semiaberto para ele, com direito às saídas temporárias da prisão.
Fecha-se, assim, mais um capítulo de injustiça contra Isabella. A madrasta dela, Anna Carolina Jatobá — condenada a 26 anos e oito meses de prisão pelo mesmo crime —, está no semiaberto desde 2017, com direito às saídas temporárias, inclusive no Dia das Crianças! Duro de aceitar, não?
Em agosto, elogiei neste espaço a determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo de que Nardoni voltasse ao regime fechado, do qual havia saído quatro meses antes. Na ocasião, um dos juízes justificou a decisão: “A indiferença e a frieza causam assombro. Não há traço mínimo de arrependimento ou remorso pela morte da filha, de sorte que não apresenta prognose (prognóstico) positiva para o benefício obtido”. Uma perfeita síntese, diga-se. Mas o Superior Tribunal de Justiça não viu da mesma forma e restabeleceu o regime semiaberto para ele, com direito às saídas temporárias da prisão.
Fecha-se, assim, mais um capítulo de injustiça contra Isabella. A madrasta dela, Anna Carolina Jatobá — condenada a 26 anos e oito meses de prisão pelo mesmo crime —, está no semiaberto desde 2017, com direito às saídas temporárias, inclusive no Dia das Crianças! Duro de aceitar, não?
Abordo o caso Nardoni por ser
emblemático, mas há um sem-número de criminosos no Brasil desfrutando da nossa
legislação pró-réu. Para os cidadãos, fica o sentimento de revolta,
inconformismo, impotência.
Urge uma reformulação na legislação “penal” para pôr fim a tantas regalias a bandidos. São infinidades de recursos — a ponto de crimes prescreverem —; decisões jurídicas com dois pesos e duas medidas, a depender do cacife do réu; benefícios em série que impedem o cumprimento total das penas. A própria Justiça deveria fazer uma profunda autocrítica. Mas tanto Legislativo quanto Judiciário, poderes instituídos para servirem ao povo, fazem ouvidos moucos a essas urgentes demandas. Está aí a decisão desta semana do Supremo Tribunal Federal que não me deixa mentir. O Brasil reafirma a sua imagem de país da impunidade.
Cida Barbosa
Urge uma reformulação na legislação “penal” para pôr fim a tantas regalias a bandidos. São infinidades de recursos — a ponto de crimes prescreverem —; decisões jurídicas com dois pesos e duas medidas, a depender do cacife do réu; benefícios em série que impedem o cumprimento total das penas. A própria Justiça deveria fazer uma profunda autocrítica. Mas tanto Legislativo quanto Judiciário, poderes instituídos para servirem ao povo, fazem ouvidos moucos a essas urgentes demandas. Está aí a decisão desta semana do Supremo Tribunal Federal que não me deixa mentir. O Brasil reafirma a sua imagem de país da impunidade.
Cida Barbosa
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Esgotamento psicológico: Nem sempre é fraqueza, às vezes é por ter sido forte demais
Às vezes desabamos
mentalmente, não porque somos fracos, mas por termos sido fortes durante muito
tempo. Sofremos demais, durante demasiado tempo. Assumimos muitas responsabilidades.
Vencendo uma guerra após outra, e só o fato de sermos pessoas fortes parece que
nos impõe a obrigação de jamais termos o direito de fraquejar um instante
sequer.
Mas é muito compreensivo e normal, às vezes, sofrermos uma
profunda exaustão psicológica.
O cansaço psicológico geralmente é um processo lento, ele se
acumula gota a gota sem perceber. A gota d’água que transborda o copo pode ser
qualquer coisa que nos coloca cara a cara com a impossibilidade de resolver
determinados assuntos que vão se acumulando. Então nós caímos, física e
mentalmente.
O que é o esgotamento psicológico e quais são suas causas?
O esgotamento psicológico é um estado de extrema exaustão
mental e emocional, que muitas vezes é acompanhado por um sentimento de falta
de força física. Esse estado de desgaste extremo é causado por um excesso de
recursos emocionais e / ou cognitivos. Em outras palavras: nós não damos mais
de nós. Muitas vezes, é experimentado como uma espécie de inércia física e
mental, um sentimento de “peso” que envolve o dia a dia, como se estivéssemos
ligados no piloto automático.
As causas do esgotamento psicológico são variadas, embora em
muitos casos haja uma constante: dar muito e receber pouco, por exemplo. A
exaustão psicológica aparece como resultado de uma entrega constante e até
mesmo excessiva, seja no trabalho, para outros, para um projeto que nos excita,
mas também nos consome; aos problemas cotidianos, às tarefas do dia a dia.
Fadiga mental: sintomas premonitórios de exaustão
- Perda de energia. O sentimento de exaustão psicológica geralmente se reflete primeiro fisicamente, então é normal que você se sinta sem energia. Só o ato de abrir os olhos pela manhã, faz você achar que não poderá enfrentar o dia.
- Irritabilidade. Um dos sintomas mais evidentes de exaustão psicológica é nervosismo, irritabilidade e hipersensibilidade porque você perde o autocontrole com mais facilidade do que o normal. Ao mesmo tempo, você começa a interpretar os estímulos como se fossem ameaças, o que leva você a reagir, colocando-se na defensiva.
- Insônia. Muitas vezes, por trás do esgotamento psicológico, estão ocultos problemas não resolvidos, que se aproximam em sua mente, de modo que não permitem que você durma bem e você se vê acordado por várias horas durante à noite.
- Incapacidade de desfrutar de pequenos prazeres da vida. As coisas que você já desfrutou já não o encorajam mais. É como se o mundo subitamente tivesse perdido suas cores. Em alguns casos, você pode sentir como se você flutuasse em uma espécie de limbo que o distancia da realidade.
- Perda de motivação. Quando você está extremamente exausto, você simplesmente não encontra a motivação para se envolver em novos projetos ou fazer as coisas com as quais você se apaixonava antes. Qualquer tarefa parece titânica e você desenvolve uma profunda apatia em relação ao mundo. E a todo momento aparecem sentimentos de desencanto, decepção e desespero.
- Falhas na memória. A atenção é um dos primeiros processos psicológicos que são afetados quando você está exausto, o que também leva a lapsos frequentes. É provável que você esqueça as mensagens, que você não lembre de onde você deixou as chaves ou mesmo que tenha dificuldade em lembrar o que você comeu no dia anterior. Isso ocorre porque sua mente está muito saturada para continuar processando e armazenando informações no nível consciente.
- Pensamento lento. O esgotamento psicológico também afeta processos cognitivos, então você pode perceber que você pensa mais devagar ou que tem dificuldade em pensar. O que você costumava fazer rapidamente, custa-lhe muito mais e às vezes você até achou difícil dar um sentido lógico às ideias em sua mente ou acompanhar um longo discurso.
Quem é mais vulnerável ao esgotamento psicológico?
Todos podemos nos esgotar psicologicamente, especialmente quando passamos por situações particularmente estressantes na vida, mas existem algumas características de personalidade que podem nos tornar mais vulneráveis a essa exaustão mental.
– Perfeccionismo. Os perfeccionistas, que exigem muito de si mesmos, acabam adicionando um peso extra nos ombros que, a longo prazo, representa mais estresse.
– Dificuldade para delegar. As pessoas que querem assumir todas as tarefas, porque acreditam que os outros não sabem como fazê-las ou não estão à altura, são mais propensas a sofrer o esgotamento psicológico devido a um excesso de responsabilidades.
– Sensibilidade extrema. As pessoas que são muito empáticas e hipersensíveis são mais propensas a sofrer um estado de exaustão emocional porque muitas vezes assumem os problemas dos outros como seus próprios, sem poder estabelecer uma distância psicológica de proteção.
– Incapacidade de relaxar. Algumas pessoas, devido às características do sistema nervoso, acham mais difícil relaxar e se desconectar do que outros. É como se o seu cérebro tivesse funcionado a mil revoluções por minuto constantemente. No entanto, no longo prazo, isso acaba fazendo exame de seu pedágio.
Remédios para a fadiga mental: as 5 regras a seguir
Todos devem encontrar seu próprio remédio para a fadiga
mental, o que significa que você deve detectar o que está consumindo sua
energia e enfrentar esse problema, talvez numa perspectiva diferente. Lembre-se
de que, às vezes, uma mudança de perspectiva é suficiente para mudar tudo, sem
que nada mude.
No entanto, aqui estão 5 regras gerais que você deve seguir
para lidar com o esgotamento psicológico:
1.Descanse. Para ser eficaz e produtivo, você precisa
descansar. Na vida, é essencial encontrar um equilíbrio entre trabalho e
obrigações e tempo livre e descanso. Certifique-se de encontrar o tempo para
relaxar, de modo que se torne um hábito diário – dos 15 minutos após às
refeições – e assim, você pode evitar o esgotamento físico e psicológico.
2.Priorizar. O dia tem 24 horas, embora você queira não pode estendê-lo. Portanto, você deve aprender a priorizar as coisas que parecem ser urgentes, mas também aquelas com as quais você é mais apaixonado. Porque se você preencher o seu dia com tarefas que geram estresse, isso causará fadiga mental profunda, então você deve se permitir um equilíbrio dentre suas prioridades.
3.Demanda menos. Seja um pouco mais realista, você não é um super-homem ou uma super-mulher. Às vezes, nada acontece se cometer erros, se as coisas não forem perfeitas ou se as adiar. Não adiciona pressão desnecessária à sua vida, você não é uma panela.
4.Seja compassivo consigo mesmo. Trata de se relacionar com você, assumindo uma atitude mais positiva e compassiva. Consiste em modular o discurso que você mantém com você, dando-lhe confiança e tranquilidade, em vez de recriminar e criticar a si mesmo com dureza. Um discurso que acrescenta mais estresse e desconforto se tornará o combustível que alimenta o esgotamento psicológico.
5.Reencontre-se. O esgotamento psicológico geralmente cria em torno de nós uma camada composta de preocupações, pressões, deveres, angústia e auto-demandas que, a longo prazo, nos faz esquecer de nós mesmos. Portanto, é importante que você encontre um espaço para estar sozinho com você, alguns momentos do dia em que você simplesmente respire com facilidade e conecte-se com suas necessidades, sonhos e desejos.
Fonte. https://jafoste.net/esgotamento-psicologico-nem-sempre-e-fraqueza-as-vezes-e-por-ter-sido-forte-demais/
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