Mike
Murdock, um oradores muito apreciado no Sul do Texas com seu programa de
Televisão, “Escola de Sabedoria”, conta que certa vez assentou-se para
responder a crítica mordaz de uma pessoa. Ele se esforçou para apagar as
palavras e escrever novas frases, levou mais de uma hora de trabalho cansativo
e cuidadoso para dar forma a uma resposta decente à carta, mas seu esforço
parecia inútil, ele não conseguia responder de forma sábia. Finalmente começou
a rir com um pensamento que lhe surgiu à mente. Ele percebeu que jamais tinha
passado uma hora para escrever uma carta para sua própria mãe, a pessoa mais
querida dele. Então, decidiu que era uma tolice gastar tanto tempo com uma
crítica.
A verdade
é que críticos são espectadores, não participantes.
Se
pararmos para ouvir críticas, provavelmente perderemos tempo fundamental para
investir em coisas mais produtivas. Geralmente os críticos são pessoas que se
tornaram especialistas em julgar o trabalho dos outros, mas são incapazes de
lutar pelos seus próprios objetivos. Quem está gastando sua energia em
produtividade, normalmente não tem muito tempo para ficar julgando o que o
outro está fazendo. Alguém disse: “A crítica é o gargarejo mortal de alguém que
nada realizou”.
Para não
estagnar, pare de se justificar o tempo todo, fuja de pessoas que se tornam
especialistas em críticas. Tenho procurado pessoas que tenham respostas e
soluções, não aquelas que trazem problemas e dificuldades.
É certo
que precisamos ter lugar certo para apresentar os fatos e avaliar os atos.
Existe hora e lugar para a troca de informações, para ouvir conselhos sábios e
experiência de pessoas com mais sabedoria eexpertise. Sugestões
construtivas são sempre buscadas por pessoas bem sucedidas. Mas não podemos
parar só porque sofremos uma crítica.
Diante de
acusações sofridas, Jesus chegou ao ponto de permanecer em silêncio (Mt 26.63).
Ele não se sentiu obrigado a dar resposta às criticas, ou ser agradável a
pessoas que lhe armavam ciladas. Este foi um dos segredos de sua liderança. Ele
era capaz de responder às pessoas que sofriam, gente marginalizada e
desprezada, mas não gastava tempo com “pegadinhas filosóficas” e com
“observadores fúteis”. Ele sabia que não tinha muito tempo para fazer as
coisas, e precisava concentrar-se naquilo que era realmente importante.
Norman
Vincent Peale afirmou: “Nunca reaja emocionalmente às críticas. Analise a si
mesmo para determinar se elas são justificadas. Se forem, corrija-se. Caso
contrário, continue vivendo normalmente”.
Autor: Samuel Vieira - Pastor na Primeira Igreja Presbiteriana de Anápolis
fonte: www.revsamuca.blogspot.com
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