quarta-feira, 5 de julho de 2017

A CRISE É O PRELÚDIO DO AVIVAMENTO

​Os grandes avivamentos da história aconteceram em tempos de crise. Não nasceram do útero da bonança, mas foram gestados com dores e lágrimas em tempos de sequidão. A crise nunca foi impedimento para a ação soberana de Deus. É quando os recursos dos homens se esgotam que Deus mais visivelmente manifesta o seu poder. É quando todas as portas da terra se fecham é que Deus abre as janelas do céu. É quando o homem decreta sua falência, que o braço do onipotente mais se manifesta.
​O Brasil está vivendo, possivelmente, a sua mais aguda e agônica crise desde o seu descobrimento. A nação está rubra de vergonha, diante da desfaçatez de políticos e empresários que domesticaram os poderes constituídos, para assaltarem a nação e sonegarem ao povo o direito de viver dignamente. O profeta Miquéias, já no seu tempo, identificou esse conluio do crime, quando escreveu: “As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama” (Mq 7.3). A corrupção chegou ao palácio, ao parlamento, às cortes e em setores importantes do empresariado. Um terremoto devastador atingiu as instituições, abalou a economia e enfraqueceu a indústria e o comércio. A carranca da crise é vista na desesperança dos mais de quatorze milhões de desempregados em nosso país. A morte se apressa para aqueles que não têm direito a uma assistência digna nos hospitais, sempre lotados e desprovidos de recursos. Os acidentes trágicos se multiplicam porque nossas estradas estão sucateadas. A educação se enfraquece porque as escolas públicas, em muitos lugares, estão entregues ao descaso. Líderes com muito poder e apequenado caráter, favorecem os poderosos e tiram o pão da boca dos famintos, fazendo amargar a vida de um povo já combalido pela pobreza e desesperança.
​Nesse cenário cinzento, muitas igrejas, por terem se afastado da sã doutrina e por terem tergiversado com a ética, perderam a capacidade de exercer voz profética. Não confrontam os pecados da nação, como consciência do Estado, porque primeiro precisam embocar a trombeta para dentro de seus próprios muros. Há um silêncio gelado, um conformismo covarde, um torpor anestésico. Há igrejas cheias de pessoas vazias de Deus. Há igrejas onde os púlpitos já baniram a pregação fiel da palavra de Deus. Há igrejas onde o antropocentrismo idolátrico substituiu a centralidade de Cristo. Há igrejas mornas, apáticas, amando o mundo, sendo amigas do mundo e conformando-se com o mundo. Há igrejas que parecem um vale de ossos secos. Perdeu-se a vitalidade. Perdeu-se o vigor. Falta um sopro de vida!
​É nesse momento de prognósticos sombrios, que devemos nos humilhar sob a poderosa mão de Deus. É imperativo converter-nos dos nossos maus caminhos e orarmos, buscando a face do Senhor, a fim de que ele perdoe nossos pecados, restaure a nossa sorte e sare a nossa terra. O avivamento começa com a igreja e partir dela reverbera para o mundo. O avivamento é uma obra soberana do Espírito Santo que vem, como torrentes do céu, sobre a terra seca. A água é derramada sobre o sedento e as torrentes sobre a terra seca. O Espírito Santo é derramado sobre um povo que anseia por Deus mais do que pelas bênçãos de Deus. É quando decretamos nossa falência, nos convertemos dos nossos maus caminhos e nos prostramos diante de Deus, para desejarmos ardentemente sua presença manifesta, é que ele traz sobre nós o seu renovo. Então, a igreja florescerá como salgueiros junto às correntes das águas. Então, os crentes se levantarão para dizer: “Eu sou do Senhor”. Então, não haverá mais abismo entre o que se prega e o que se vive, porque os crentes escreverão na própria mão: “Eu sou do Senhor”. Oh, que Deus levante sua igreja e restaure a nossa nação! Oh, que nesse tempo de crise e sequidão caia sobre nós as torrentes abundantes do Espírito Santo!

Rev. Hernandes Dias Lopes
Fonte: www. http://hernandesdiaslopes.com.br


Não gaste tempo com críticas



Mike Murdock, um oradores muito apreciado no Sul do Texas com seu programa de Televisão, “Escola de Sabedoria”, conta que certa vez assentou-se para responder a crítica mordaz de uma pessoa. Ele se esforçou para apagar as palavras e escrever novas frases, levou mais de uma hora de trabalho cansativo e cuidadoso para dar forma a uma resposta decente à carta, mas seu esforço parecia inútil, ele não conseguia responder de forma sábia. Finalmente começou a rir com um pensamento que lhe surgiu à mente. Ele percebeu que jamais tinha passado uma hora para escrever uma carta para sua própria mãe, a pessoa mais querida dele. Então, decidiu que era uma tolice gastar tanto tempo com uma crítica.

A verdade é que críticos são espectadores, não participantes.

Se pararmos para ouvir críticas, provavelmente perderemos tempo fundamental para investir em coisas mais produtivas. Geralmente os críticos são pessoas que se tornaram especialistas em julgar o trabalho dos outros, mas são incapazes de lutar pelos seus próprios objetivos. Quem está gastando sua energia em produtividade, normalmente não tem muito tempo para ficar julgando o que o outro está fazendo. Alguém disse: “A crítica é o gargarejo mortal de alguém que nada realizou”.

Para não estagnar, pare de se justificar o tempo todo, fuja de pessoas que se tornam especialistas em críticas. Tenho procurado pessoas que tenham respostas e soluções, não aquelas que trazem problemas e dificuldades.

É certo que precisamos ter lugar certo para apresentar os fatos e avaliar os atos. Existe hora e lugar para a troca de informações, para ouvir conselhos sábios e experiência de pessoas com mais sabedoria eexpertise. Sugestões construtivas são sempre buscadas por pessoas bem sucedidas. Mas não podemos parar só porque sofremos uma crítica.

Diante de acusações sofridas, Jesus chegou ao ponto de permanecer em silêncio (Mt 26.63). Ele não se sentiu obrigado a dar resposta às criticas, ou ser agradável a pessoas que lhe armavam ciladas. Este foi um dos segredos de sua liderança. Ele era capaz de responder às pessoas que sofriam, gente marginalizada e desprezada, mas não gastava tempo com “pegadinhas filosóficas” e com “observadores fúteis”. Ele sabia que não tinha muito tempo para fazer as coisas, e precisava concentrar-se naquilo que era realmente importante.

Norman Vincent Peale afirmou: “Nunca reaja emocionalmente às críticas. Analise a si mesmo para determinar se elas são justificadas. Se forem, corrija-se. Caso contrário, continue vivendo normalmente”.

Autor: Samuel Vieira - Pastor na Primeira Igreja Presbiteriana de Anápolis
fonte: www.revsamuca.blogspot.com


ORAR, DEITAR, DORMIR, DESCANSAR, RENOVAR


 “Eu me deito e durmo. Depois levanto-me – descansado e confiante. Não sinto medo diante dos milhares que me hostilizam, que me atacam de todos os lados. A ajuda certa vem do Eterno. Sua bênção cobre seu povo.” (Salmo 3.5,6,8) – ( A mensagem)
“Agora me deito para dormir, guarda-me, ó Deus, em seu amor; se eu morrer sem acordar, recebe minha alma, ó Senhor. Amém.”

Esta é uma antiga oração cristã que os pais crentes oravam com seus filhos antes de dormirem. Uma geração inteira foi instruída a orar assim por intermédio de seus avós. Fui criado dessa forma: Num lar que ensinava e “cobrava” com palavras e com o exemplo. “Seo” Anatalão, meu pai e Dona Ilca, minha mãe, tinham esse bom hábito de orar com os filhos e filhas.

Orar e depois dormir. Minha mãe, D. Ilca, 90, e Rutinha, minha irmã, 65, oram juntas todas as noites antes de se deitarem. As coisas mudaram demais… Nem todos pais crentes oram com os filhos antes de eles dormirem. E nem oram juntos marido e mulher. E muita gente boa, depois que oram, ao invés de meditarem e pensarem no Senhor e suas eternas promessas, vão para o Facebook, “zap” ou algum filme.

Há pessoas que são como irracionais. Deitam sem uma palavrinha de oração. Então, antes de deitar, orar e logo, com a graça de Deus, dormir. Claro que ao deitar, geralmente, as recordações do dia passam na alma: pecados, prazeres, desprazeres, lutas, vitórias, um certo ar de insatisfação com nós mesmos, talvez. Também lembramos as bênçãos recebidas, o cuidado e a providência do soberano Senhor e nossa alma manifesta ações de graças.

Orar, deitar, dormir e renovar.

Muitos deitam e não dormem. A alma intranquila, a vida sem horizontes, sem senso de utilidade, sem esperança, sem perspectivas. Ansiedade, amargura, tristeza, tudo isso rouba o sono. Que seus últimos pensamentos do dia não sejam o mal contra você mesmo ou contra alguém. Sejam para o Senhor.

Muitas vezes os médicos recomendam algum leve tranquilizante ou um chá. Há ciência a serviço dos filhos de Deus também. Mas quando há aquele monte de remédios para dormir e não se dorme, é importante tratar bem a alma e os pensamentos.

Para a renovação das forças, precisamos do sono. O grande Autor da vida e da salvação também nos concede essa bênção: a bênção do sono. Assim, podemos deitar, dormir e acordar, porque o Senhor nos sustenta e assim nos permite acordar refeitos para enfrentar um novo dia.

Mas, como na oração das crianças, no início, há uma possibilidade de deitar, dormir e morrer sem acordar. Se estamos em Cristo, aceitamos que pode-se morrer dormindo sob os cuidados de Deus e quem assim morre, acorda na Eternidade. Aí, significa que findou a nossa luta e entramos no dia que não tem mais noite, e com o Senhor estaremos para sempre.

Louvado seja o Senhor por esta riquíssima esperança.


Inspirado pela uma leitura de um dos livros de Rev. Wilson de Castro Ferreira, que foi meu professor no Seminário Presbiteriano do Sul (1975-1976) e o primeiro diretor da Luz Para o Caminho. A partir dele nasceu o programa Cada Dia. Nasceu na cidade de Serra do Salitre, em Minas Gerais, no dia 17 de junho de 1913 e faleceu em Goiânia, no dia 10 de março de 2007, aos 93 anos de idade.
Pr. Jeremias Pereira
FONTE: www.oitavaigreja.org.br