terça-feira, 25 de setembro de 2018
Falar é a melhor solução
Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), 800 mil pessoas tiram a própria vida todos
os anos, o que significa que a cada 40 segundos é cometido um suicídio no
mundo. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é a segunda causa de morte.
No Brasil, as estatísticas também são assustadoras: A cada 45 minutos, um
brasileiro comete suicídio. São 32 vidas perdidas por dia, segundo dados do
Centro de Valorização da Vida (CVV).
Para Dr.
Caio Magno, psiquiatra e cofundador da Estar Saúde Mental, o mais
importante não são as estatísticas de morte, mas sim de prevenção. “Em 90% dos
casos, o suicídio está ligado a transtornos mentais, como depressão, transtorno bipolar,esquizofrenia e abuso de álcool e drogas. Todas essas condições são
tratáveis.
Porém, enfrentamos no Brasil dois obstáculos: dificuldade de acesso
aos serviços de saúde e falta de conscientização da importância de cuidar da
saúde mental como cuidamos da saúde física”, diz o médico.
O que leva
uma pessoa a cometer suicídio?
Em 90% dos casos, o suicídio é consequência de um transtorno mental não tratado ou tratado inadequadamente. A dependência química é um fator de risco importante, pois aumenta em 15% o risco de tirar a própria vida. “Temos também os suicídios que ocorrem devido ao desemprego, problemas financeiros, luto e divórcio, mas são menos prevalentes que aqueles ligados aos transtornos mentais”, explica Dr. Caio.
Em 90% dos casos, o suicídio é consequência de um transtorno mental não tratado ou tratado inadequadamente. A dependência química é um fator de risco importante, pois aumenta em 15% o risco de tirar a própria vida. “Temos também os suicídios que ocorrem devido ao desemprego, problemas financeiros, luto e divórcio, mas são menos prevalentes que aqueles ligados aos transtornos mentais”, explica Dr. Caio.
Segundo um estudo que
avaliou a epidemiologia do suicídio, a cada 100 habitantes, 17 já pensaram em
suicídio, 5 planejaram, 3 tentaram e apenas 1 foi atendido em um serviço de
emergência. Esses dados mostram que tirar a própria vida é algo mais comum do
que podemos imaginar, por isso é considerado um problema de saúde pública.
Quando a vida
perde a graça
De acordo com Ghina Machado, psicóloga e cofundadora da Estar Saúde Mental, não há uma explicação objetiva para o suicídio. “A família que passa por esse problema tende a procurar respostas. O que podemos dizer é que quem tira a própria vida o faz na esperança de escapar da dor e dos problemas. Normalmente, se sentem incompreendidas. Desta maneira, falar realmente pode ser a melhor solução para prevenir o suicídio. Porém, mais importante que falar, é saber escutar quem está passando por um comportamento suicida”.
De acordo com Ghina Machado, psicóloga e cofundadora da Estar Saúde Mental, não há uma explicação objetiva para o suicídio. “A família que passa por esse problema tende a procurar respostas. O que podemos dizer é que quem tira a própria vida o faz na esperança de escapar da dor e dos problemas. Normalmente, se sentem incompreendidas. Desta maneira, falar realmente pode ser a melhor solução para prevenir o suicídio. Porém, mais importante que falar, é saber escutar quem está passando por um comportamento suicida”.
Como
identificar os sinais de alerta
“Uma ameaça de suicídio sempre deve ser considerada pelos familiares e amigos. Quando a pessoa aponta essa hipótese é porque chegou ao limite e precisa de ajuda. Sabemos que a maioria dos suicidas expressou, de alguma maneira, a intenção para pessoas próximas ou até mesmo na internet, o que é cada vez mais comum”, explica Ghina.
“Uma ameaça de suicídio sempre deve ser considerada pelos familiares e amigos. Quando a pessoa aponta essa hipótese é porque chegou ao limite e precisa de ajuda. Sabemos que a maioria dos suicidas expressou, de alguma maneira, a intenção para pessoas próximas ou até mesmo na internet, o que é cada vez mais comum”, explica Ghina.
A regra dos
4D
A psicóloga explica que há uma maneira simples de identificar comportamentos suicidas. “Costumamos dizer que nas frases de pessoas com ideação suicida estão presentes sentimentos de depressão, desesperança, desamparo e desespero, conhecidos com a regra dos 4D. Veja alguns exemplos:
A psicóloga explica que há uma maneira simples de identificar comportamentos suicidas. “Costumamos dizer que nas frases de pessoas com ideação suicida estão presentes sentimentos de depressão, desesperança, desamparo e desespero, conhecidos com a regra dos 4D. Veja alguns exemplos:
“Eu já
sei o que vou fazer” /“Eu não aguento mais”/ “Os outros vão ser mais felizes
sem mim” “Ninguém me entende”/ “Não farei falta”
O que fazer?
“Buscar ajuda de um médico psiquiatra é a primeira atitude. A família é fundamental neste momento e deve tomar atitudes rápidas. Após a avaliação do médico, devem ser tomadas medidas de segurança. O tratamento pode envolver medicação e terapia.”, explica Dr. Caio.
“Buscar ajuda de um médico psiquiatra é a primeira atitude. A família é fundamental neste momento e deve tomar atitudes rápidas. Após a avaliação do médico, devem ser tomadas medidas de segurança. O tratamento pode envolver medicação e terapia.”, explica Dr. Caio.
Prevenção
“É preciso entender que a saúde mental é tão importante quanto a física. O suicídio pode ser prevenido na maioria dos casos. Quem sofre de depressão, transtorno bipolar e outros distúrbios mentais deve procurar tratamento. Entretanto, como a pessoa pode estar mergulhada em seu próprio sofrimento, cabe à família ou aos amigos ajudá-la, mostrando interesse e preocupação, sem criticá-la ou julgá-la”, conclui Ghina.
“É preciso entender que a saúde mental é tão importante quanto a física. O suicídio pode ser prevenido na maioria dos casos. Quem sofre de depressão, transtorno bipolar e outros distúrbios mentais deve procurar tratamento. Entretanto, como a pessoa pode estar mergulhada em seu próprio sofrimento, cabe à família ou aos amigos ajudá-la, mostrando interesse e preocupação, sem criticá-la ou julgá-la”, conclui Ghina.
Autoria: Clínica Estar
Fonte: http://www.estarsaudemental.com.br
Em carta à Igreja Brasileira, líderes defendem postura bíblica diante das eleições
Diante das eleições 2018, 31 líderes evangélicos
assinaram uma carta aberta direcionada à Igreja Brasileira.
Com a
proximidade das eleições, 31 líderes evangélicos assinaram uma carta aberta direcionada
à Igreja Brasileira para orientar como os cristãos devem lidar com a política
de maneira bíblica, sem defender bandeiras partidárias. O documento foi
publicado nesta segunda-feira (10) pelo ministério Tuporém em parceria com a
Vida Nova Edições.
A carta
foi assinada por pastores como Augustus Nicodemus, da Primeira Igreja
Presbiteriana de Recife, Luiz Sayão, da Igreja Batista Nações Unidas, Jonas
Madureira, da Igreja Batista da Palavra, Renato Vargens, da Igreja Cristã da
Aliança de Niterói e Solano Portela, presbítero da Igreja Presbiteriana do
Brasil.
No
texto, os líderes cristãos convidam os cristãos brasileiros a se colocarem “em
intercessão constante pelo País nas próximas semanas, até o fim dos pleitos em
segundo turno, em jejum e oração”.
Os
líderes ainda recomendam que os cristãos conheçam bem o caráter dos candidatos, suas ideias e a ideologia do partido; que apoiem propostas que
defendam a vida em qualquer circunstância e repudiem qualquer ideologia que se
oponha aos princípios do Reino de Deus.
Leia
a carta aberta à Igreja Brasileira na íntegra:
“Por
ocasião das celebrações dos 196 anos de Independência do Brasil neste mês de
setembro e da proximidade das eleições de 2018, em que os brasileiros
escolherão deputados estaduais e federais, senadores e governadores de seus
estados, bem como a autoridade principal da nação, o presidente da República,
para os próximos quatro anos, os pastores e líderes cristãos abaixo-assinados conclamam
para que a Igreja de Cristo no Brasil coloque-se em intercessão constante pelo
País nas próximas semanas, até o fim dos pleitos em segundo turno, em jejum e
oração, pedindo para que a Santíssima Trindade, por misericórdia, ouça as
nossas preces e venha a atender os seguintes pedidos:
1.
Que o SENHOR, o Deus Triúno, conduza em suas campanhas os candidatos honestos,
bem-intencionados, comprometidos com a transparência e a moralidade, com
princípios virtuosos de vida em sociedade e com uma visão cristã de mundo, a
fim de que estes consigam ser eleitos aos cargos a que concorrem;
2.
Que o SENHOR, o Deus Triúno, mude o coração daqueles que estão dispostos a
votar em candidatos envolvidos em casos de corrupção, nem permita que estes
sejam eleitos;
3.
Que o SENHOR, o Deus Triúno, refreie a representação de ideologias anticristãs
em nossos parlamentos estaduais e no Congresso Nacional;
4.
Que o SENHOR, o Deus Triúno, frustre toda a tentativa de fraude no sistema
eleitoral;
5.
Que o Senhor, o Deus Triúno, não permita mais confusão e outros atos de
violência, a fim de que essas eleições sejam concluídas pacificamente;
6.
Que o Senhor, o Deus Triúno, por meio da obra santificadora do Espírito Santo,
traga um verdadeiro avivamento à sua Igreja no Brasil, provocando um grande e
duradouro impacto cultural, moral e social, por meio de homens e mulheres que
produzam frutos dignos de arrependimento.”
Algumas
recomendações:
a)
Para a escolha de candidato, recomenda-se conhecer bem o seu caráter, ideias e
a ideologia do partido;
b)
Apoie propostas que defendam a dignidade do ser humano e a vida em qualquer
circunstância, desde sua concepção no ventre materno;
c)
Rejeite candidatos com ênfases intervencionistas na esfera familiar,
educacional, eclesiástica e artística;
d)
Repudie qualquer ideologia que se oponha aos princípios do Reino de Deus, isto
é, com a mensagem bíblica;
e)
Apoie candidatos que expressam compreender a função primordial do Estado em
prover e promover justiça e segurança para seus cidadãos;
f)
Por fim, ao indicar um candidato para amigos e familiares, faça-o com respeito
às opiniões diferentes da sua, lembrando que, apesar de você acreditar na
pessoa para quem está dando e pedindo voto, como cristãos, nossa esperança
última de sociedade perfeita deve estar na consumação dos séculos, quando Jesus
voltará para reinar com cetro de justiça.
Após
as eleições, ore em favor dos candidatos eleitos, para que cumpram seus
mandatos com sabedoria e pelo bem da nação, lembrando-nos, oportunamente, das
palavras do apóstolo Paulo a Timóteo: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a
prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos
os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de
autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e
respeito” (1Timóteo 2.1-2).
Ajude-nos
a divulgar esse chamado à oração pelas eleições de 2018 compartilhando esta
carta nas redes sociais e, se possível, peça autorização aos seus pastores para
lê-la em sua igreja, seja no culto, escola dominical, pequenos grupos ou demais
reuniões.
Que
o SENHOR, nosso Deus, olhe com graça e misericórdia para o Brasil! Amém.”
- Augustus Nicodemus Lopes, pastor auxiliar na Primeira Igreja Presbiteriana de Recife.
- Cândido Alexandrino, advogado, professor, Mestre em Direito, advogado da VR Advogados Associados para o Nordeste e advogado sênior na Alexandrino Advocacia (PI)
- Charles Grimm, presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil e professor.
- Cleyton Gadelha, diretor da Escola Teológica Charles Spurgeon e pastor da Igreja Batista de Parquelândia.
- Davi Charles Gomes, pastor da Igreja Presbiteriana Paulistana (SP).
- Emilio Garofalo Neto, pastor da Igreja Presbiteriana Semear, Brasília.
- Flávio de Paula Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista de Rosário do Sul (RS).
- Franklin Ferreira, pastor da Igreja da Trindade (SJC-SP) e diretor-geral do Seminário Martin Bucer.
- Geremias Couto, pastor emérito da Assembleia de Deus, Centro Missionário Cristão (Teresópolis, RJ).
- Gleidson da Silva Costa, pastor titular da 1a Igreja Presbiteriana Renovada de Cuiabá e Presidente do Presbitério Oeste do Brasil da IPRB.
- Hélder Cardin, reitor do Seminário Bíblico Palavra da Vida e pastor na Igreja Evangélica do Maracanã (Atibaia-SP).
- Isaque Sicsú, pastor da Igreja Batista Urbana (SP).
- Jean Regina, advogado especialista em Direito Religioso do VR Advogados, membro da Comunidade Evangélica Luterana Concórdia de Porto Alegre (RS).
- Jonas Madureira, pastor da Igreja Batista da Palavra (SP) e professor no Seminário Martin Bucer.
- Jonathan Silveira, membro na Igreja Batista da Palavra (SP), colaborador de Edições Vida Nova, fundador e editor do site Tuporém.
- Luiz Sayão, pastor da Igreja Batista Nações Unidas em São Paulo e tradutor da Bíblia (NVI/Almeida 21).
- Mauro Meister, pastor da Igreja Presbiteriana – Barra Funda (SP).
- Paulo Júnior, diácono da Igreja Vintage180 (RS) e advogado.
- Paulo Valle, pastor da Igreja Batista de Fé Reformada (Volta Redonda, RJ) e professor do Seminário Martin Bucer.
- Renato Vargens, pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança de Niterói (RJ).
- Rodrigo Majewski, presbítero, Assembleia de Deus Porto Alegre (RS), Procurador Federal.
- Sérgio Queiroz, pastor da Igreja Batista Cidade Viva e Presidente da Fundação Cidade Viva.
- Solano Portela, presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil e Administrador de Empresas
- Thiago Rafael Vieira, advogado especialista em Direito Religioso do VR Advogados, conselheiro fiscal da Igreja Batista Filadélfia (RS).
- Tiago J. Santos Filho, diretor de estudos avançados do Seminário Martin Bucer, editor-chefe da Editora Fiel e pastor na Igreja Batista da Graça (SJC-SP).
- Thiago Silva de Oliveira, pastor da Igreja Evangélica Livre em Itapuama (Cabo-PE).
- Thiago Velozo Titillo, pastor batista, escritor, e professor da rede estadual de ensino e dos Seminários Teológico Evangélico Peniel e Betel (RJ).
- Valmir Nascimento Milomem Santos, Jurista, teólogo, escritor e ministro da Assembleia de Deus.
- Valter Reggiani, pastor da Igreja Batista Reformada de São Paulo.
- Warton Hertz de Oliveira, advogado da VR Advogados Associados e estagiário na equipe pastoral da Igreja Batista Esperança (Porto Alegre-RS).
- Wilson Porte Jr., pastor da Igreja Batista Liberdade (Araraquara-SP).
Fonte: https://guiame.com.br
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