sexta-feira, 29 de junho de 2018

Edição de JULHO da REVISTA PRIMÍCIAS









Voto nulo e novas eleições


Voto nulo e novas eleições


De dois em dois anos, em eleições municipais ou regionais, sempre surge alguém para hastear a bandeira do voto nulo, declarando a finalidade de promover a anulação do pleito. Já passou da hora de superar essa ideia e entender, de fato, qual função pode ser atribuída ao voto nulo e ao voto em branco.

Para os defensores da campanha do voto nulo, o art. 224 do Código Eleitoral
2 prevê a necessidade de marcação de nova eleição se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país. O grande equívoco dessa teoria reside no que se identifica como “nulidade”. Não se trata, por certo, do que doutrina e jurisprudência chamam de “manifestação apolítica” do eleitor, ou seja, o voto nulo que o eleitor marca na urna eletrônica ou convencional.

A nulidade a que se refere o Código Eleitoral decorre da constatação de fraude nas eleições, como, por exemplo, eventual cassação de candidato eleito condenado por compra de votos. Nesse caso, se o candidato cassado obteve mais da metade dos votos, será necessária a realização de novas eleições, denominadas suplementares. Até a marcação de novas eleições dependerá da época em que for cassado o candidato, sendo possível a realização de eleições indiretas pela Casa Legislativa. Mas isso é outro assunto.

É importante que o eleitor tenha consciência de que, votando nulo, não obterá nenhum efeito diferente da desconsideração de seu voto. Isso mesmo: os votos nulos e brancos não entram no cômputo dos votos, servindo, quando muito, para fins de estatística.

O Tribunal Superior Eleitoral, utilizando a doutrina de Said Farhat
3, esclarece que “Votos nulos são como se não existissem: não são válidos para fim algum. Nem mesmo para determinar o quociente eleitoral da circunscrição ou, nas votações no Congresso, para se verificar a presença na Casa ou comissão do quorum requerido para validar as decisões4.”.

Do mesmo modo, o voto branco. Antigamente, quando o voto era marcado em cédulas e posteriormente contabilizado pela junta eleitoral, a informação sobre a possibilidade de o voto em branco ser remetido a outro candidato poderia fazer algum sentido. Isso porque, ao realizar a contabilização, eventualmente e em virtude de fraude, cédulas em branco poderiam ser preenchidas com o nome de outro candidato. Mas isso em virtude de fraude, não em decorrência do regular processo de apuração.

Hoje em dia, o processo de apuração, assim como a maneira de realizar o voto, mudou. Ambos são realizados de forma eletrônica, e a possibilidade de fraudar os votos em branco não persiste. O que se mantém é a falsa concepção de que o voto em branco pode servir para beneficiar outros candidatos, o que é uma falácia.

O voto no Brasil é obrigatório – o que significa dizer que o eleitor deve comparecer à sua seção eleitoral, na data do pleito,  dirigir-se à cabine de votação e marcar algo na urna, ou, ao menos, justificar sua ausência. Nada obstante, o voto tem como uma das principais características a liberdade. É dizer, o eleitor, a despeito de ser obrigado a comparecer, não é obrigado a escolher tal ou qual candidato, ou mesmo a escolher candidato algum.

Diz respeito à liberdade do voto a possibilidade de o eleitor optar por votar nulo ou em branco. É imprescindível, no entanto, que esta escolha não esteja fundamentada na premissa errada de que o voto nulo poderá atingir alguma finalidade – como a alardeada anulação do pleito. Se o eleitor pretende votar nulo, ou em branco, este é um direito dele. Importa que esteja devidamente esclarecido que seu voto não atingirá finalidade alguma e, definitivamente, não poderá propiciar a realização de novas eleições.


Autora: Polianna Pereira dos Santos -  Bacharela em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Especialista (pós-graduação lato sensu) em Ciências Penais pelo Instituto de Educação Continuada na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (IEC PUC Minas). Assessora da Procuradoria Regional Eleitoral em Minas Gerais (PRE/MG). Professora de Direito Eleitoral na Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL). E-mail: poliannasantos@gmail.com
2 Art. 224. Se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias.
3FARHAT, Said. Dicionário parlamentar e político. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996. 1 CD-ROM.
4 Disponível em: <http://www.tse.jus.br/eleitor/glossario/termos/voto-nulo/?searchterm=voto+nulo>.  Acesso em: 26 maio 2013.


Vai escolher o candidato? Nós sabemos como!



Você sabe em quem votar? Como você escolhe para quem vai seu voto? Sabia que existem técnicas para prever as escolhas dos eleitores? E que é possível fazer aquele candidato fraquinho parecer o melhor? Sabia também que dá para melhorar a nossa escolha para não se arrepender depois?
Por

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As eleições nacionais e estaduais estão chegando. Existem milhares de eleitores sem saber em quem votar. Alguns nem tem tempo ou disposição para pesquisar, avaliar e pensar bem a quem entregará seu voto.
Por outro lado, dezenas de candidatos pretendem tornar-se prefeitos e vereadores e, para isso, estão dispostos a conquistar o seu voto de várias maneiras.
Lembre-se que é importante votar em quem tem o melhor programa para sua cidade e esta pessoa não é necessariamente a mais atraente.
As principais formas de atrair eleitores são o marketing político e o eleitoral.
O objetivo do primeiro é aumentar a aceitação e diminuir a rejeição dos candidatos e candidatas a longo prazo. Ele pode ser utilizado por qualquer pessoa que deseje ser bem vista na sociedade.

Já o marketing eleitoral é mais específico e pretende garantir a vitória nas urnas, por meio de técnicas próprias. A ideia é construir uma boa imagem para o candidato, sólida, que passe confiança à população, durante a campanha eleitoral.
Uma das regras mais gerais é a transmissão de credibilidade colocação do político em um lugar próximo ao eleitor, trabalhando o lado emocional deles.

A utilização de frases curtas e simples, músicas de campanha de fácil memorização e símbolos permitem que os candidatos sejam lembrados mais facilmente.
individualização do adversário faz com que se foque na derrota de um inimigo principal, poupando forças para a campanha.
repetição e uniformização dos temas processos fazem com que os políticos sejam mais facilmente reconhecidos, solidificando a sua “marca”.
Além disso, existe uma teoria do comportamento utilizada para compreender e tentar prever como os eleitores agem e se posicionam. Ela tenta explicar por que em alguns momentos nós não temos tanto discernimento assim.
Pense no eleitor como um consumidor e nos candidatos como vendedores. Os consumidores vão ao mercado escolher com qual produto ficarão. E os vendedores vão trabalhar para que eles levem seu produto.
Ao escolher produtos e políticos, algumas questões limitam nossa racionalidade. Por exemplo, o enquadramento em que se encontram nossas opções.

Às vezes, o que parecia bom por um momento, se mostra uma má escolha, porque mudamos de perspectiva. Uma solução é avaliar o candidato não só pelo seu ponto de vista, mas procurar saber como ele é conhecido por outras pessoas.
Outro problema para nós, eleitores e consumidores, é que, em geral, nós temos preferência por ganhos imediatos. Ou seja, mesmo que possamos ganhar mais a longo prazo, preferimos receber menos, desde que seja agora.
Por isso, antes de decidir seu voto, veja as propostas de seu candidato em um futuro mais distante e suas preocupações com problemas maiores e menos imediatos.
O ganho de benefícios pela compra de votos é o maior prejuízo a longo prazo que existe!

Nós não pensamos muito bem quando temos muitas opções. Isto nos deixa confusos e impede que uma análise mais profunda e justa dos candidatos (ou produtos) seja feita.
O ideal é que a escolha seja feita dentro de um leque menor de opções. Defina quais são suas necessidades, depois avalie as propostas, descartando todos os que não se encaixem em suas expectativas.
Nós somos vítimas do efeito âncora. Alguns candidatos relacionam sua imagem a pessoas famosas, por quem já temos um sentimento de afinidade. Mas o voto é no político. As características e as propostas dele é que importam.
Por fim, nós tendemos a supervalorizar experiências ruins e esquecer mais facilmente as lembranças boas. Se um político de determinado partido nos decepciona, é provável que a gente fique com medo de repetir a escolha e até desacredite da política.

Mas quadros políticos mudam, pessoas e propostas também. Cada eleição é uma oportunidade que temos de melhorar nossa realidade. Devemos fazer o máximo para que isso   aconteça e isso inclui analisar a adequação das propostas e partidos às nossas necessidades.
Claro que não existe uma receita pronta para o voto perfeito. Além disso, existem várias outras técnicas de marketing e outros determinantes da escolha individual.
Mas este texto tem a intenção de facilitar esse processo que é tão importante a curto e longo prazo. Não perca a oportunidade de buscar a melhoria da sua vida e comunidade e conte com o Politiquê? pra te ajudar!
O texto te ajudou? Conhece alguém que tem dificuldade para escolher o voto? Ou alguém que não tem muito interesse? Vamos mudar isso? Deixe seu comentário e compartilhe nosso conteúdo!
Texto originalmente escrito por Maitê Queiroz!
Fonte: http://projetopolitique.com.br/vai-escolher-o-candidato-nos-sabemos-como/

EXPECTATIVA OU GARANTIA DE VITÓRIA?



 Os olhos do mundo estão voltados para a Rússia. Está acontecendo a vigésima primeira edição do maior evento esportivo do planeta, a copa do mundo de futebol. São trinta e duas seleções que disputam este certame, com vistas ao título de campeões do mundo. O Brasil é a única seleção que disputou todas as copas e já conquistou cinco títulos mundiais. Inobstante, o Brasil ser um dos favoritos, temos apenas expectativa de vitória e não certeza da vitória. É só lembrar o fenômeno maracanaço ocorrido em 16 de julho de 1950, quando o Brasil dependendo apenas de um empate com o Uruguai, perdeu o jogo por dois a um. Ou mais recentemente, na copa de 2014, quando o Brasil sofreu a humilhante goleada de sete a um, da Alemanha, no Mineirão. No futebol não há como ter certeza. As expectativas de vitória, não raro, transformam-se em derrotas amargas e fatídicas.
Na vida cristã, entretanto, não é assim. Nós, que cremos em Cristo, e já fomos justificados pela fé, temos garantia de vitória. Somos mais do que vencedores em Cristo Jesus. No futebol ganha o melhor; na vida cristã, é salvo aquele que crê em Cristo Jesus. No futebol, a vitória é resultado do desempenho dos jogadores em campo; na vida cristã, a vitória é resultado do sacrifício de Cristo realizado na cruz. No futebol, a taça da vitória é consequência do esforço humano; na vida cristã, a coroa da vitória é resultado da graça de Deus concedida a nós. Não somos salvos pela obra que realizamos para Deus, mas pela obra que Cristo realizou por nós na cruz do calvário. Somos mais do que vencedores não porque somos fortes ou trabalhamos para merecer a vitória; somos vencedores porque Jesus conquistou para nós, a nossa redenção.
Na vida cristã, os mais fracos são vencedores, porque a vitória não é dos fortes nem dos que correm melhor, mas daqueles que, reconhecendo sua fraqueza, confiam no Senhor. Nossa vitória não é conquistada dentro das quatro linhas do jogo da vida, mas foi conquistada na cruz. Agora, não entramos em campo para saber se vamos ganhar ou perder. Já fomos feitos mais que vencedores. Morremos com Cristo e ressuscitamos com ele. Estamos assentados com ele, nas regiões celestes, acima de todo principado e potestade. O Espírito Santo nos selou para o dia da redenção. Nosso nome está escrito no livro da vida. Ninguém pode nos arrancar dos braços de Jesus. Nada neste mundo nem no vindouro pode alterar esse glorioso resultado em nossa vida. Nossa vitória é permanente, nosso triunfo é seguro, nossa garantia é eterna.
Aqueles que já foram feitos vencedores, devem agora, viver de modo digno daquele que nos deu a vitória. Precisamos ser leais ao nosso divino Salvador. Precisamos viver de acordo com suas leis. Precisamos honrá-lo com nossa vida, exaltá-lo com nossas palavras e torná-lo conhecido pelas nossas obras. Não vivemos mais para nós, mas para o louvor de sua glória. Somos dele. Ele nos comprou por alto preço. Ele habita em nós e nos reveste de poder mediante a unção do seu Espírito. Não precisamos mais viver tristes, pois ele tirou de sobre nós o pano de saco e cinzas e nos cobriu com vestes de louvor. Agora não precisamos mais viver nos arrastando, vencidos pelas nossas fraquezas, pois temos ao nosso dispor, a suprema grandeza do seu poder, para vivermos vitoriosamente. Não podemos mais caminhar pela vida, mergulhamos no fracasso emocional, pois em Cristo temos alegria indizível, paz que excede todo o entendimento e o poder sobrenatural de sua ressurreição. É tempo, portanto, de erguemos bem alto a bandeira da vitória, dizendo ao mundo que em Cristo, não temos apenas expectativa de vitória, mas certeza da vitória!
Rev. Hernandes Dias Lopes
Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/expectativa-ou-garantia-de-vitoria/


terça-feira, 5 de junho de 2018

A propósito: Aonde você quer chegar?

Lucro + justiça social, competição + espiritualidade, eficiência + bem estar: atualmente, ter um propósito faz toda a diferença. E quanto antes você descobrir o seu, melhor para sua empresa. 

“Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável.”
Sêneca
Sexta feira, final do dia e do mês. Em um momento de rara tranquilidade, você, empreendedor(a), está em sua sala, olhando para o horizonte e refletindo sobre o propósito desta semana e das três que a antecederam: elas foram absolutamente frenéticas. Reuniões e mais reuniões, relatórios intermináveis para preencher, processos para acompanhar, contratações para realizar, planejamentos para coordenar, viagens de um dia; tudo embalado pela trilha estridente do telefone, que não parou de tocar.
O telefone, aliás, toca nesse momento. Escandaloso, o aparelho soa e vibra ao lado da sua caneca de café. Ambos estão na sua mesa que, com objetos espalhados e torres de papel por todos os lados, parece a maquete de uma metrópole caótica. Tudo aparentemente sem propósito. Aparentemente.
Então, após um longo suspiro e um gole de café frio, você:
1) sorri satisfeito e atende o telefone
2) deixa que toque até parar, porque você não aguenta mais
Independentemente da resposta dada para a situação hipotética acima, ela tem a ver com uma questão fundamental não apenas para qualquer empreendedor, mas para qualquer pessoa. Tem a ver com saber onde queremos chegar. Tem a ver com o propósito – e é disso que este artigo vai tratar.
Nos corações e mentes das novas gerações
Hoje em dia, felizmente, o propósito como o conhecemos voltou à pauta. A vontade maior de realizar ou conquistar algo retornou à voga, e isso é tremendamente promissor. Afinal, é consenso, entre antropólogos e outros especialistas, que as novas gerações se distinguem cada vez mais das anteriores por buscarem fazer aquilo que realmente gostam, a arriscar por aquilo que as move de fato – de acordo com a consagrada máxima de que “dinheiro é consequência”.
Há uma série de explicações para este retorno triunfal. Novas possibilidades tecnológicas, ausência de guerras significativas, conjunturas econômicas favoráveis, etc; mas deixaremos esta contextualização a cargo dos especialistas.
Aqui, vamos refletir sobre o propósito no seu âmbito, caro empreendedor. E você verá que, por mais que pareça uma discussão um pouco abstrata, é uma reflexão fundamental para qualquer atividade com a qual você venha a se envolver.
Não sei se tenho um propósito
Será? Pode até ser que você tenha, mas que utilize outro nome ou expressão: objetivo, finalidade, desígnio, etc. De toda forma, a nosso ver propósito é um termo mais exato, pois expressa justamente aquela vontade imensa que sentimos de realizar/alcançar algo.
TER UM PROPÓSITO CLARO NA VIDA É SABER ONDE SE QUER CHEGAR – E, SOBRETUDO, DISPOR DA ENERGIA NECESSÁRIA PARA ENFRENTAR A TRAJETÓRIA, QUE CERTAMENTE NÃO SERÁ FÁCIL.
Tomemos como exemplo a situação hipotética do início do texto. Claro que se trata de uma suposição; porém, se você ainda não tem um propósito bem definido, é provável que opte pela segunda opção. Afinal, quando você não tem muita ideia do que pretende realizar, nenhuma atividade será realmente de seu contento. Nenhum vento será favorável, como propôs o pensador romano Sêneca na epígrafe deste artigo.
Então, nas situações-limite – e elas são muito frequentes na vida de um empreendedor –, o mais provável é que você, irritado e infeliz, sinta vontade de mandar tudo às favas, quando deveria ser o contrário.
Mas como definir o meu propósito?
Não existe uma fórmula definitiva. Afinal, ele é o seu propósito; é uma questão muito íntima e subjetiva, com a qual cada um tem seu próprio jeito de lidar. Às vezes o propósito surge por eliminação – após nos envolvermos em uma série de atividades, enfim o descobrimos; às vezes já temos a certeza desde a mais tenra idade; às vezes o propósito surge por inspiração de alguém que você admira.
De toda forma, o fato é que um propósito não é identificado sem que façamos, em dado momento de nossas vidas, algumas perguntas incômodas a nós mesmos: qual é o sentido de viver para trabalhar? Qual o propósito de dedicar pelo menos um terço – geralmente muito mais – da minha vida a atividades cujo sentido desconheço? E talvez a mais temida de todas: sou feliz com o que faço?
“O meu propósito é o dinheiro”, você pode responder. Claro, um propósito mais do que legítimo. Porém, refazemos a pergunta: qual o propósito de ir em busca desse dinheiro? “Conforto”, “casa própria”, “viagens”, “educação de qualidade para meus filhos…”; perfeito. Mas – e pedimos perdão pela insistência –, para que tudo isso?
As perguntas são mesmo incômodas; mas as respostas podem te ajudar a ter muito mais clareza, tanto na vida quanto no momento de se posicionar diante dos clientes.
É SOMENTE AO DESCOBRIR O SEU PROPÓSITO QUE VOCÊ PODERÁ REALMENTE OFERECER ALGO AO MERCADO, DIFERENCIANDO-SE DAQUELES QUE APENAS QUEREM ALGUMA COISA DELE.
Ter um propósito é ter algo a entregar de fato
Em relação aos negócios, quando o seu propósito é bem definido, é muito provável que o da sua empresa também seja. Em consequência disso, fica muito mais fácil promover uma oferta de valor para o mercado, porque você conseguirá transmitir confiança naquilo que oferece. Se algum cliente não quiser, sem problema; outro há de querer. E aí, sim, a prosperidade financeira será mera consequência destes valores intangíveis que você oferece.
Por outro lado, se você ainda não identificou o seu propósito, é importante que comece a refletir. Primeiro porque, se for somente dinheiro, é mais difícil passar a confiança necessária para os consumidores. E segundo porque, com um propósito, a vida fica certamente muito mais leve, e os desafios que ela impõe, mais suportáveis.



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MENTALIDADE EMPREENDEDORA


O Brasil começou a se tornar um forte país de empreendedores. Em 2014 foi alcançada no país, segundo estudo realizado pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor) no ano seguinte, uma taxa de empreendedorismo de 39,3%, o maior índice dos últimos 14 anos, e quase o dobro do registrado em 2002, quando era de 20,9%. Este índice revela uma realidade: quatro em cada dez brasileiros adultos já possuem um negócio ou estão envolvidos com a criação de uma empresa.
Percebe-se que o empreendedorismo ganha maior espaço e se faz presente em cursos de extensão, pesquisas acadêmicas e aplicadas, negócios e fomenta a própria popularização do termo empreendedor/empreendedorismo, mas seu crescimento não para por aí. Hoje em dia não está atrelado somente aquele que possui um negócio próprio, mas é interpretado como uma atitude, associada a um estado de espírito, uma cultura, um comportamento. O conceito de Ser Empreendedor é amplo e se tornou uma característica aplicável e requisitada no desenvolvimento da trajetória de todo profissional.
É interessante observar que os profissionais em desenvolvimento empreendem, e ao ampliarem os comportamentos do empreendedorismo nas próprias vidas se ampliam também as possibilidades para que se tornem protagonistas de suas carreiras e os donos de suas histórias.
Nesta trajetória, criar oportunidades, encontrar soluções, adotar outras perspectivas, ter novas ideias e transformar sonhos em realidade são algumas das características que se destacam numa mentalidade empreendedora. Estas atitudes podem favorecer a implementação de um negócio, mas podem também ser uma chave para desenvolver inúmeros aspectos na vida pessoal e profissional. No meio organizacional, por exemplo, o empreendedorismo é mais difundido com características voltadas para um ambiente interno, o intraempreendedorismo. Os profissionais, afinados com este ambiente, buscam se destacar utilizando suas capacidades de inovar, criar, gerenciar, implementar, desenvolver serviços e produtos, etc. fortalecendo a si mesmos, suas equipes e organizações. O intraempreendedor tem sido valorizado pelas organizações por agregar imenso valor aos trabalhos/projetos executados, pela autoaprendizagem, pela motivação de fazerem parte de um “time”e gerarem inúmeros resultados.
No atual cenário do mercado, competitivo e exigente, o intraempreendedor é requisitado e disputado pelas organizações por suas características, atuando como agente para a inovação, compartilhamento do conhecimento, gestão compartilhada, liderança situacional, foco nas soluções e criação de oportunidades.
Explorar o empreendedorismo, não importa se voltado para um negócio, meio organizacional, busca de emprego ou expandindo a mentalidade, certamente trará ganhos para vida. Ser empreendedor, primeiramente, é uma abertura aos comportamentos e atitudes empreendedoras, permitindo novas perspectivas. Esta jornada se inicia a partir da mentalidade empreendedora que quando fortalecida favorece a atitude de empreender-se.
Por Dino
Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/

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