sexta-feira, 29 de junho de 2018
Voto nulo e novas eleições
Voto nulo e novas eleições
De dois em dois anos, em eleições municipais ou regionais, sempre surge
alguém para hastear a bandeira do voto nulo, declarando a finalidade de
promover a anulação do pleito. Já passou da hora de superar essa ideia e
entender, de fato, qual função pode ser atribuída ao voto nulo e ao voto em
branco.
Para os defensores da campanha do voto nulo, o art. 224 do Código Eleitoral2 prevê a necessidade de marcação de nova eleição se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país. O grande equívoco dessa teoria reside no que se identifica como “nulidade”. Não se trata, por certo, do que doutrina e jurisprudência chamam de “manifestação apolítica” do eleitor, ou seja, o voto nulo que o eleitor marca na urna eletrônica ou convencional.
A nulidade a que se refere o Código Eleitoral decorre da constatação de fraude nas eleições, como, por exemplo, eventual cassação de candidato eleito condenado por compra de votos. Nesse caso, se o candidato cassado obteve mais da metade dos votos, será necessária a realização de novas eleições, denominadas suplementares. Até a marcação de novas eleições dependerá da época em que for cassado o candidato, sendo possível a realização de eleições indiretas pela Casa Legislativa. Mas isso é outro assunto.
É importante que o eleitor tenha consciência de que, votando nulo, não obterá nenhum efeito diferente da desconsideração de seu voto. Isso mesmo: os votos nulos e brancos não entram no cômputo dos votos, servindo, quando muito, para fins de estatística.
O Tribunal Superior Eleitoral, utilizando a doutrina de Said Farhat3, esclarece que “Votos nulos são como se não existissem: não são válidos para fim algum. Nem mesmo para determinar o quociente eleitoral da circunscrição ou, nas votações no Congresso, para se verificar a presença na Casa ou comissão do quorum requerido para validar as decisões4.”.
Do mesmo modo, o voto branco. Antigamente, quando o voto era marcado em cédulas e posteriormente contabilizado pela junta eleitoral, a informação sobre a possibilidade de o voto em branco ser remetido a outro candidato poderia fazer algum sentido. Isso porque, ao realizar a contabilização, eventualmente e em virtude de fraude, cédulas em branco poderiam ser preenchidas com o nome de outro candidato. Mas isso em virtude de fraude, não em decorrência do regular processo de apuração.
Hoje em dia, o processo de apuração, assim como a maneira de realizar o voto, mudou. Ambos são realizados de forma eletrônica, e a possibilidade de fraudar os votos em branco não persiste. O que se mantém é a falsa concepção de que o voto em branco pode servir para beneficiar outros candidatos, o que é uma falácia.
O voto no Brasil é obrigatório – o que significa dizer que o eleitor deve comparecer à sua seção eleitoral, na data do pleito, dirigir-se à cabine de votação e marcar algo na urna, ou, ao menos, justificar sua ausência. Nada obstante, o voto tem como uma das principais características a liberdade. É dizer, o eleitor, a despeito de ser obrigado a comparecer, não é obrigado a escolher tal ou qual candidato, ou mesmo a escolher candidato algum.
Diz respeito à liberdade do voto a possibilidade de o eleitor optar por votar nulo ou em branco. É imprescindível, no entanto, que esta escolha não esteja fundamentada na premissa errada de que o voto nulo poderá atingir alguma finalidade – como a alardeada anulação do pleito. Se o eleitor pretende votar nulo, ou em branco, este é um direito dele. Importa que esteja devidamente esclarecido que seu voto não atingirá finalidade alguma e, definitivamente, não poderá propiciar a realização de novas eleições.
Para os defensores da campanha do voto nulo, o art. 224 do Código Eleitoral2 prevê a necessidade de marcação de nova eleição se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país. O grande equívoco dessa teoria reside no que se identifica como “nulidade”. Não se trata, por certo, do que doutrina e jurisprudência chamam de “manifestação apolítica” do eleitor, ou seja, o voto nulo que o eleitor marca na urna eletrônica ou convencional.
A nulidade a que se refere o Código Eleitoral decorre da constatação de fraude nas eleições, como, por exemplo, eventual cassação de candidato eleito condenado por compra de votos. Nesse caso, se o candidato cassado obteve mais da metade dos votos, será necessária a realização de novas eleições, denominadas suplementares. Até a marcação de novas eleições dependerá da época em que for cassado o candidato, sendo possível a realização de eleições indiretas pela Casa Legislativa. Mas isso é outro assunto.
É importante que o eleitor tenha consciência de que, votando nulo, não obterá nenhum efeito diferente da desconsideração de seu voto. Isso mesmo: os votos nulos e brancos não entram no cômputo dos votos, servindo, quando muito, para fins de estatística.
O Tribunal Superior Eleitoral, utilizando a doutrina de Said Farhat3, esclarece que “Votos nulos são como se não existissem: não são válidos para fim algum. Nem mesmo para determinar o quociente eleitoral da circunscrição ou, nas votações no Congresso, para se verificar a presença na Casa ou comissão do quorum requerido para validar as decisões4.”.
Do mesmo modo, o voto branco. Antigamente, quando o voto era marcado em cédulas e posteriormente contabilizado pela junta eleitoral, a informação sobre a possibilidade de o voto em branco ser remetido a outro candidato poderia fazer algum sentido. Isso porque, ao realizar a contabilização, eventualmente e em virtude de fraude, cédulas em branco poderiam ser preenchidas com o nome de outro candidato. Mas isso em virtude de fraude, não em decorrência do regular processo de apuração.
Hoje em dia, o processo de apuração, assim como a maneira de realizar o voto, mudou. Ambos são realizados de forma eletrônica, e a possibilidade de fraudar os votos em branco não persiste. O que se mantém é a falsa concepção de que o voto em branco pode servir para beneficiar outros candidatos, o que é uma falácia.
O voto no Brasil é obrigatório – o que significa dizer que o eleitor deve comparecer à sua seção eleitoral, na data do pleito, dirigir-se à cabine de votação e marcar algo na urna, ou, ao menos, justificar sua ausência. Nada obstante, o voto tem como uma das principais características a liberdade. É dizer, o eleitor, a despeito de ser obrigado a comparecer, não é obrigado a escolher tal ou qual candidato, ou mesmo a escolher candidato algum.
Diz respeito à liberdade do voto a possibilidade de o eleitor optar por votar nulo ou em branco. É imprescindível, no entanto, que esta escolha não esteja fundamentada na premissa errada de que o voto nulo poderá atingir alguma finalidade – como a alardeada anulação do pleito. Se o eleitor pretende votar nulo, ou em branco, este é um direito dele. Importa que esteja devidamente esclarecido que seu voto não atingirá finalidade alguma e, definitivamente, não poderá propiciar a realização de novas eleições.
Autora: Polianna Pereira dos Santos -
Bacharela em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais (PUC Minas). Especialista (pós-graduação lato sensu) em
Ciências Penais pelo Instituto de Educação Continuada na Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais (IEC PUC Minas). Assessora da
Procuradoria Regional Eleitoral em Minas Gerais (PRE/MG). Professora de Direito
Eleitoral na Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL). E-mail:
poliannasantos@gmail.com
2 Art. 224. Se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país
nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do
município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações
e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias.
3FARHAT, Said. Dicionário parlamentar e político. São Paulo:
Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996. 1 CD-ROM.
4 Disponível em: <http://www.tse.jus.br/eleitor/glossario/termos/voto-nulo/?searchterm=voto+nulo>.
Acesso em: 26 maio 2013.
Vai escolher o candidato? Nós sabemos como!
Você sabe em quem votar? Como você
escolhe para quem vai seu voto? Sabia que existem técnicas para prever as
escolhas dos eleitores? E que é possível fazer aquele candidato fraquinho
parecer o melhor? Sabia também que dá para melhorar a nossa escolha para não se
arrepender depois?
Por
·
As eleições nacionais e estaduais estão chegando.
Existem milhares de eleitores sem saber em quem votar. Alguns nem tem tempo ou
disposição para pesquisar, avaliar e pensar bem a quem entregará seu voto.
Por outro lado, dezenas de candidatos pretendem
tornar-se prefeitos e vereadores e, para isso, estão dispostos a conquistar o
seu voto de várias maneiras.
Lembre-se que é importante votar em quem tem o
melhor programa para sua cidade e esta pessoa não é necessariamente a mais
atraente.
As principais formas de atrair eleitores são
o marketing político e o eleitoral.
O objetivo do primeiro é aumentar a aceitação e
diminuir a rejeição dos candidatos e candidatas a longo prazo. Ele pode ser
utilizado por qualquer pessoa que deseje ser bem vista na sociedade.
Já o marketing eleitoral é mais específico e
pretende garantir a vitória nas urnas, por meio de técnicas próprias. A ideia é
construir uma boa imagem para o candidato, sólida, que passe confiança à
população, durante a campanha eleitoral.
Uma das regras mais gerais é a transmissão de
credibilidade colocação do político em um lugar próximo ao eleitor, trabalhando
o lado emocional deles.
A utilização de frases curtas e simples, músicas de campanha de fácil memorização e símbolos permitem que os candidatos sejam lembrados mais facilmente.
A individualização do adversário faz
com que se foque na derrota de um inimigo principal, poupando forças para a
campanha.
A repetição e uniformização dos
temas processos fazem com que os políticos sejam mais facilmente reconhecidos,
solidificando a sua “marca”.
Além disso, existe uma teoria do comportamento
utilizada para compreender e tentar prever como os eleitores agem e se
posicionam. Ela tenta explicar por que em alguns momentos nós não temos tanto
discernimento assim.
Pense no eleitor como um consumidor e nos
candidatos como vendedores. Os consumidores vão ao mercado escolher com qual
produto ficarão. E os vendedores vão trabalhar para que eles levem seu produto.
Ao escolher produtos e políticos, algumas questões
limitam nossa racionalidade. Por exemplo, o enquadramento em
que se encontram nossas opções.
Às vezes, o que parecia bom por um momento, se mostra uma má escolha, porque mudamos de perspectiva. Uma solução é avaliar o candidato não só pelo seu ponto de vista, mas procurar saber como ele é conhecido por outras pessoas.
Às vezes, o que parecia bom por um momento, se mostra uma má escolha, porque mudamos de perspectiva. Uma solução é avaliar o candidato não só pelo seu ponto de vista, mas procurar saber como ele é conhecido por outras pessoas.
Outro problema para nós, eleitores e consumidores,
é que, em geral, nós temos preferência por ganhos imediatos. Ou
seja, mesmo que possamos ganhar mais a longo prazo, preferimos receber menos,
desde que seja agora.
Por isso, antes de decidir seu voto, veja as
propostas de seu candidato em um futuro mais distante e suas preocupações com
problemas maiores e menos imediatos.
O ganho de benefícios pela compra de votos é o
maior prejuízo a longo prazo que existe!
Nós não pensamos muito bem quando temos muitas
opções. Isto nos deixa confusos e impede que uma análise mais profunda e
justa dos candidatos (ou produtos) seja feita.
O ideal é que a escolha seja feita dentro de um
leque menor de opções. Defina quais são suas necessidades, depois avalie as
propostas, descartando todos os que não se encaixem em suas expectativas.
Nós somos vítimas do efeito âncora.
Alguns candidatos relacionam sua imagem a pessoas famosas, por quem já temos um
sentimento de afinidade. Mas o voto é no político. As características e as
propostas dele é que importam.
Por fim, nós tendemos a supervalorizar
experiências ruins e esquecer mais facilmente as lembranças boas. Se
um político de determinado partido nos decepciona, é provável que a gente fique
com medo de repetir a escolha e até desacredite da política.
Mas quadros políticos mudam, pessoas e propostas
também. Cada eleição é uma oportunidade que temos de melhorar
nossa realidade. Devemos fazer o máximo para que isso aconteça e
isso inclui analisar a adequação das propostas e partidos às nossas
necessidades.
Claro que não existe uma receita pronta para
o voto perfeito. Além disso, existem várias outras técnicas de
marketing e outros determinantes da escolha individual.
Mas este texto tem a intenção de facilitar esse
processo que é tão importante a curto e longo prazo. Não perca a oportunidade
de buscar a melhoria da sua vida e comunidade e conte com o Politiquê? pra te
ajudar!
O texto te ajudou? Conhece alguém que tem
dificuldade para escolher o voto? Ou alguém que não tem muito interesse? Vamos
mudar isso? Deixe seu comentário e compartilhe nosso conteúdo!
Texto originalmente escrito por Maitê
Queiroz!
Fonte: http://projetopolitique.com.br/vai-escolher-o-candidato-nos-sabemos-como/
EXPECTATIVA OU GARANTIA DE VITÓRIA?
Os olhos do mundo estão voltados para a Rússia. Está acontecendo a
vigésima primeira edição do maior evento esportivo do planeta, a copa do mundo
de futebol. São trinta e duas seleções que disputam este certame, com vistas ao
título de campeões do mundo. O Brasil é a única seleção que disputou todas as
copas e já conquistou cinco títulos mundiais. Inobstante, o Brasil ser um dos
favoritos, temos apenas expectativa de vitória e não certeza da vitória. É só
lembrar o fenômeno maracanaço ocorrido
em 16 de julho de 1950, quando o Brasil dependendo apenas de um empate com o Uruguai,
perdeu o jogo por dois a um. Ou mais recentemente, na copa de 2014, quando o
Brasil sofreu a humilhante goleada de sete a um, da Alemanha, no Mineirão. No
futebol não há como ter certeza. As expectativas de vitória, não raro,
transformam-se em derrotas amargas e fatídicas.
Na vida cristã, entretanto, não é assim. Nós, que cremos em Cristo, e já
fomos justificados pela fé, temos garantia de vitória. Somos mais do que
vencedores em Cristo Jesus. No futebol ganha o melhor; na vida cristã, é salvo
aquele que crê em Cristo Jesus. No futebol, a vitória é resultado do desempenho
dos jogadores em campo; na vida cristã, a vitória é resultado do sacrifício de
Cristo realizado na cruz. No futebol, a taça da vitória é consequência do
esforço humano; na vida cristã, a coroa da vitória é resultado da graça de Deus
concedida a nós. Não somos salvos pela obra que realizamos para Deus, mas pela
obra que Cristo realizou por nós na cruz do calvário. Somos mais do que
vencedores não porque somos fortes ou trabalhamos para merecer a vitória; somos
vencedores porque Jesus conquistou para nós, a nossa redenção.
Na vida cristã, os mais fracos são vencedores, porque a vitória não é
dos fortes nem dos que correm melhor, mas daqueles que, reconhecendo sua
fraqueza, confiam no Senhor. Nossa vitória não é conquistada dentro das quatro
linhas do jogo da vida, mas foi conquistada na cruz. Agora, não entramos em
campo para saber se vamos ganhar ou perder. Já fomos feitos mais que
vencedores. Morremos com Cristo e ressuscitamos com ele. Estamos assentados com
ele, nas regiões celestes, acima de todo principado e potestade. O Espírito
Santo nos selou para o dia da redenção. Nosso nome está escrito no livro da
vida. Ninguém pode nos arrancar dos braços de Jesus. Nada neste mundo nem no vindouro
pode alterar esse glorioso resultado em nossa vida. Nossa vitória é permanente,
nosso triunfo é seguro, nossa garantia é eterna.
Aqueles que já foram feitos vencedores, devem agora, viver de modo digno
daquele que nos deu a vitória. Precisamos ser leais ao nosso divino Salvador.
Precisamos viver de acordo com suas leis. Precisamos honrá-lo com nossa vida,
exaltá-lo com nossas palavras e torná-lo conhecido pelas nossas obras. Não
vivemos mais para nós, mas para o louvor de sua glória. Somos dele. Ele nos
comprou por alto preço. Ele habita em nós e nos reveste de poder mediante a
unção do seu Espírito. Não precisamos mais viver tristes, pois ele tirou de
sobre nós o pano de saco e cinzas e nos cobriu com vestes de louvor. Agora não
precisamos mais viver nos arrastando, vencidos pelas nossas fraquezas, pois
temos ao nosso dispor, a suprema grandeza do seu poder, para vivermos
vitoriosamente. Não podemos mais caminhar pela vida, mergulhamos no fracasso
emocional, pois em Cristo temos alegria indizível, paz que excede todo o
entendimento e o poder sobrenatural de sua ressurreição. É tempo, portanto, de
erguemos bem alto a bandeira da vitória, dizendo ao mundo que em Cristo, não
temos apenas expectativa de vitória, mas certeza da vitória!
Rev. Hernandes Dias Lopes
Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/expectativa-ou-garantia-de-vitoria/
terça-feira, 5 de junho de 2018
A propósito: Aonde você quer chegar?
Lucro + justiça social, competição + espiritualidade, eficiência + bem estar: atualmente, ter um propósito faz toda a diferença. E quanto antes você descobrir o seu, melhor para sua empresa.
“Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável.”
Sêneca
Sexta feira, final do dia e do mês. Em um momento de rara tranquilidade, você, empreendedor(a), está em sua sala, olhando para o horizonte e refletindo sobre o propósito desta semana e das três que a antecederam: elas foram absolutamente frenéticas. Reuniões e mais reuniões, relatórios intermináveis para preencher, processos para acompanhar, contratações para realizar, planejamentos para coordenar, viagens de um dia; tudo embalado pela trilha estridente do telefone, que não parou de tocar.
O telefone, aliás, toca nesse momento. Escandaloso, o aparelho soa e vibra ao lado da sua caneca de café. Ambos estão na sua mesa que, com objetos espalhados e torres de papel por todos os lados, parece a maquete de uma metrópole caótica. Tudo aparentemente sem propósito. Aparentemente.
Então, após um longo suspiro e um gole de café frio, você:
1) sorri satisfeito e atende o telefone
2) deixa que toque até parar, porque você não aguenta mais
Independentemente da resposta dada para a situação hipotética acima, ela tem a ver com uma questão fundamental não apenas para qualquer empreendedor, mas para qualquer pessoa. Tem a ver com saber onde queremos chegar. Tem a ver com o propósito – e é disso que este artigo vai tratar.
Nos corações e mentes das novas gerações
Hoje em dia, felizmente, o propósito como o conhecemos voltou à pauta. A vontade maior de realizar ou conquistar algo retornou à voga, e isso é tremendamente promissor. Afinal, é consenso, entre antropólogos e outros especialistas, que as novas gerações se distinguem cada vez mais das anteriores por buscarem fazer aquilo que realmente gostam, a arriscar por aquilo que as move de fato – de acordo com a consagrada máxima de que “dinheiro é consequência”.
Há uma série de explicações para este retorno triunfal. Novas possibilidades tecnológicas, ausência de guerras significativas, conjunturas econômicas favoráveis, etc; mas deixaremos esta contextualização a cargo dos especialistas.
Aqui, vamos refletir sobre o propósito no seu âmbito, caro empreendedor. E você verá que, por mais que pareça uma discussão um pouco abstrata, é uma reflexão fundamental para qualquer atividade com a qual você venha a se envolver.
Não sei se tenho um propósito
Será? Pode até ser que você tenha, mas que utilize outro nome ou expressão: objetivo, finalidade, desígnio, etc. De toda forma, a nosso ver propósito é um termo mais exato, pois expressa justamente aquela vontade imensa que sentimos de realizar/alcançar algo.
TER UM PROPÓSITO CLARO NA VIDA É SABER ONDE SE QUER CHEGAR – E, SOBRETUDO, DISPOR DA ENERGIA NECESSÁRIA PARA ENFRENTAR A TRAJETÓRIA, QUE CERTAMENTE NÃO SERÁ FÁCIL.
Tomemos como exemplo a situação hipotética do início do texto. Claro que se trata de uma suposição; porém, se você ainda não tem um propósito bem definido, é provável que opte pela segunda opção. Afinal, quando você não tem muita ideia do que pretende realizar, nenhuma atividade será realmente de seu contento. Nenhum vento será favorável, como propôs o pensador romano Sêneca na epígrafe deste artigo.
Então, nas situações-limite – e elas são muito frequentes na vida de um empreendedor –, o mais provável é que você, irritado e infeliz, sinta vontade de mandar tudo às favas, quando deveria ser o contrário.
Mas como definir o meu propósito?
Não existe uma fórmula definitiva. Afinal, ele é o seu propósito; é uma questão muito íntima e subjetiva, com a qual cada um tem seu próprio jeito de lidar. Às vezes o propósito surge por eliminação – após nos envolvermos em uma série de atividades, enfim o descobrimos; às vezes já temos a certeza desde a mais tenra idade; às vezes o propósito surge por inspiração de alguém que você admira.
De toda forma, o fato é que um propósito não é identificado sem que façamos, em dado momento de nossas vidas, algumas perguntas incômodas a nós mesmos: qual é o sentido de viver para trabalhar? Qual o propósito de dedicar pelo menos um terço – geralmente muito mais – da minha vida a atividades cujo sentido desconheço? E talvez a mais temida de todas: sou feliz com o que faço?
“O meu propósito é o dinheiro”, você pode responder. Claro, um propósito mais do que legítimo. Porém, refazemos a pergunta: qual o propósito de ir em busca desse dinheiro? “Conforto”, “casa própria”, “viagens”, “educação de qualidade para meus filhos…”; perfeito. Mas – e pedimos perdão pela insistência –, para que tudo isso?
As perguntas são mesmo incômodas; mas as respostas podem te ajudar a ter muito mais clareza, tanto na vida quanto no momento de se posicionar diante dos clientes.
É SOMENTE AO DESCOBRIR O SEU PROPÓSITO QUE VOCÊ PODERÁ REALMENTE OFERECER ALGO AO MERCADO, DIFERENCIANDO-SE DAQUELES QUE APENAS QUEREM ALGUMA COISA DELE.
Ter um propósito é ter algo a entregar de fato
Em relação aos negócios, quando o seu propósito é bem definido, é muito provável que o da sua empresa também seja. Em consequência disso, fica muito mais fácil promover uma oferta de valor para o mercado, porque você conseguirá transmitir confiança naquilo que oferece. Se algum cliente não quiser, sem problema; outro há de querer. E aí, sim, a prosperidade financeira será mera consequência destes valores intangíveis que você oferece.
Por outro lado, se você ainda não identificou o seu propósito, é importante que comece a refletir. Primeiro porque, se for somente dinheiro, é mais difícil passar a confiança necessária para os consumidores. E segundo porque, com um propósito, a vida fica certamente muito mais leve, e os desafios que ela impõe, mais suportáveis.
Leia mais em Endeavor @ https://endeavor.org.br/proposito/
================================================================================
Últimos dias
para adquirir seu ingresso!
Adquira no
Escritório da
ACIAP
Restaurante
Villa Grill
Panificadora
Padoka
Panificadora Pão
Nosso
Pr. Herbert (62)
98531-1444
Escritório da
Regina Queiroz (falar com Weslley)
MENTALIDADE EMPREENDEDORA
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAJxRyR8JRo5FHKbpzpYNCFOKYxMMpWShnSBGNr5lpLzNHe6PAaZLeNcAQ3geYKVAyJyyHQGanCnYXNvtIB6p2kXZpnl6hnQgpdXKG3kch0k3RM2hxrMuUdzqhvAAOhZDC4pTvylGsF24/s320/WhatsApp+Image+2018-06-04+at+17.14.50+%25281%2529.jpeg)
Percebe-se que o empreendedorismo
ganha maior espaço e se faz presente em cursos de extensão, pesquisas
acadêmicas e aplicadas, negócios e fomenta a própria popularização do termo
empreendedor/empreendedorismo, mas seu crescimento não para por aí. Hoje em dia
não está atrelado somente aquele que possui um negócio próprio, mas é
interpretado como uma atitude, associada a um estado de espírito, uma cultura,
um comportamento. O conceito de Ser Empreendedor é amplo e se tornou uma
característica aplicável e requisitada no desenvolvimento da trajetória de todo
profissional.
É interessante observar que os
profissionais em desenvolvimento empreendem, e ao ampliarem os comportamentos
do empreendedorismo nas próprias vidas se ampliam também as possibilidades para
que se tornem protagonistas de suas carreiras e os donos de suas histórias.
Nesta trajetória, criar
oportunidades, encontrar soluções, adotar outras perspectivas, ter novas ideias
e transformar sonhos em realidade são algumas das características que se
destacam numa mentalidade empreendedora. Estas atitudes podem favorecer a
implementação de um negócio, mas podem também ser uma chave para desenvolver
inúmeros aspectos na vida pessoal e profissional. No meio organizacional, por
exemplo, o empreendedorismo é mais difundido com características voltadas para
um ambiente interno, o intraempreendedorismo. Os profissionais, afinados com
este ambiente, buscam se destacar utilizando suas capacidades de inovar, criar,
gerenciar, implementar, desenvolver serviços e produtos, etc. fortalecendo a si
mesmos, suas equipes e organizações. O intraempreendedor tem sido valorizado
pelas organizações por agregar imenso valor aos trabalhos/projetos executados,
pela autoaprendizagem, pela motivação de fazerem parte de um “time”e gerarem
inúmeros resultados.
No atual cenário do mercado,
competitivo e exigente, o intraempreendedor é requisitado e disputado pelas
organizações por suas características, atuando como agente para a inovação,
compartilhamento do conhecimento, gestão compartilhada, liderança situacional,
foco nas soluções e criação de oportunidades.
Explorar o empreendedorismo, não
importa se voltado para um negócio, meio organizacional, busca de emprego ou
expandindo a mentalidade, certamente trará ganhos para vida. Ser empreendedor,
primeiramente, é uma abertura aos comportamentos e atitudes empreendedoras,
permitindo novas perspectivas. Esta jornada se inicia a partir da mentalidade
empreendedora que quando fortalecida favorece a atitude de empreender-se.
Por Dino
Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/
==================================================================
Últimos dias para adquirir seu ingresso!
Adquira no
Escritório da ACIAP
Restaurante Villa Grill
Panificadora Padoka
Panificadora Pão Nosso
Pr. Herbert (62) 98531-1444
Escritório da Regina Queiroz (falar com Weslley)
Assinar:
Postagens (Atom)