segunda-feira, 10 de abril de 2017

JESUS, NOSSA ESPERANÇA

Todas as biografias terminam da mesma maneira. Se for completa, o herói morre, exceto uma: a história de Jesus Cristo. Ele ressuscitou e continua vivo. E uma parte significativa da sua história permanece ainda não contada. A conclusão foi escrita em profecia, mas não ainda na história.

E porque Ele está vivo:
Jesus é a nossa Esperança diante da morte

A Bíblia diz que a morte não é o fim da vida, mas uma porta de entrada terrena para um tipo diferente de vida. É simplesmente a separação entre o invisível e o visível. Nela, o corpo para de funcionar e começa imediatamente deteriorar-se. Enquanto isso, as qualidades interiores invisíveis que definem nossa personalidade – espírito e/ ou alma – continuam a existir. Com a ressurreição, Jesus venceu a morte. (Jo 11.25-16).

Jesus é a nossa Esperança em relação ao nosso destino final

Morte e destino final são duas coisas diferentes. Após a morte, um destino entre dois possíveis espera a pessoa. Os que morrem sem pôr sua confiança em Cristo, não deixarão de existir, mas irão para um lugar literal, eternamente separados de Deus.
A Bíblia diz que é um lugar onde haverá “choro e ranger de dentes”. Assim como o céu é inimaginavelmente bom, o inferno é inacreditavelmente horrível. Não há purgatório. E a escolha de um dos dois destinos deve ser feita antes de passar pela porta da morte.
Cristo morreu pelos nossos pecados e agora oferece outro destino como um presente exponencial. Estar “em Cristo” é confiar que na morte sacrificial Ele pagou o preço dos nossos pecados, é confiar na ressurreição que nos dá vida eterna, é garantia de estar para sempre com o Deus vivo e verdadeiro. (Rm 10.9).

Jesus é a nossa Esperança para a nossa ressurreição futura

Este corpo que ficará velho e doente, não está equipado para durar toda a eternidade. É preciso cuidar da saúde, mas com todo o cuidado, esse corpo se desgasta. Ele precisa ser transformado para que possa durar para sempre.
Quando Jesus voltar para estar com o seu povo, Ele fará uma mudança física radical em nossos corpos. Os que estiverem vivos, num momento indivisível de tempo, receberão instantaneamente um corpo pronto para a eternidade, bem como todos os que foram sepultados e morreram “no Senhor”. Este corpo imortal nunca morrerá. A morte de uma vez por todas será “destruída pela vitória” (1 Co 15.54).

Jesus é a nossa Esperança, por isso ansiamos sua volta

Jesus voltará de maneira física e literal. Ele virá de modo inconfundível. Ressoada a trombeta de Deus pelo arcanjo, os mortos aparecerão e os vivos serão transformados. Ninguém deixará de reconhecer a volta de Jesus. Todos ressuscitados e transformados, seguidores de Jesus, encontrarão com o seu Senhor nos ares. Toda a família de Deus estará reunida, para sempre juntos e nunca mais serão separados.

Enquanto isso não ocorre, continuamos num mundo que funciona de acordo com as regras da queda (Gênesis 3). O mal continua.

A Igreja, enquanto aguarda, tem a responsabilidade e o privilégio de pregar e testemunhar o nome de Jesus entre as nações para que as pessoas creiam nele e o glorifiquem, experimentem sua consolação, alegria, perdão, amor e esperança.

Quando Jesus, nossa Esperança, voltar, no último capítulo da história da terra, até mesmo a criação será transformada. Todo o mal será consumido no fogo da glória de Deus, deixando apenas aquelas coisas “que duram para sempre”.

(Inspirado pelo livro “Jesus – o maior de Todos”, de Charles Swindoll)

Autor: Jeremias Pereira - Pastor Titular da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte

Fonte: http://www.oitavaigreja.org.br/jesus-nossa-esperanca/


O JUIZ QUE DISPENSA DELAÇÕES

Todos os envolvidos no esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato negaram a participação nos crimes em que são acusados. Eles verbalizam em uníssono a inocência! O acesso à verdade é obtido através de intensas negociações que irão promover algum benefício ao incriminado.
Esta operação traz à tona apenas os retalhos da desordem de um país que chancelou o engano e a trapaça não apenas culturalmente aceitáveis, mas até mesmo elogiáveis. Esta expertise perversa não se restringe aos brasileiros e também não é uma característica restrita aos dias atuais. O engano começou na tentação no Éden e percorreu toda a história humana.
O profeta Jeremias escreve sobre essa inclinação pecaminosa: “O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” (Jr 17.9). Deus é capaz! O coração traiçoeiro não escapa aos olhos de Deus. “Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras” (Jr 17.10).
Deus sonda os corações e não deixa impune o que pratica o mal. Por isso, o profeta Jeremias continua: “O homem que obtém riquezas por meios injustos é como a perdiz que choca os ovos que não pôs. Quando a metade da sua vida tiver passado, elas o abandonarão, e, no final, ele se revelará um tolo.” (Jr 17.11). O profeta Isaías escreve: “Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo doce e do doce, amargo.”(Is 5.20).
A recente operação policial que visa desmantelar as grandes movimentações de recursos ilícitos do governo acende uma fagulha de esperança na terra das maracutaias. As prisões de empresários e políticos impressionam a todos aqueles que estão acostumados a ver somente os menos favorecidos superlotando as penitenciárias.
No entanto, a mensagem bíblica para os milhares de corruptos que conseguem escapar da débil e precária justiça humana é que Deus não necessita de delações para acessar os crimes que tão habilmente escondem. Ele sonda os corações, esquadrinha os pensamentos e conhece as intenções. Diante do seu tribunal as mazelas são expostas e tratadas com divina justiça.
Este mesmo Deus também oferece perdão ao arrependido, salvação ao que confessar seu filho Jesus Cristo como Senhor e esperança aos encarcerados pelo pecado. Somente Ele é capaz de transformar o coração enganoso em um terreno fértil para a verdade e a justiça.

Autor: Alexandre Rodrigues Sena – Pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana da Gávea - RJ

Fonte: http://ipgavea.org/category/pastorais/

Mentalidade de consumo

Esta é a época do consumidor. 
Afinal, o cliente não tem sempre razão?

Certa empresa americana recebeu a reclamação de um cliente dizendo que havia comprado quatro pneus, mas não estava satisfeito, e queria devolvê-los. O vendedor chamou o gerente, que assinou a devolução. Ele foi ao caixa e recebeu sua grana de volta.

Este episódio seria cotidiano, exceto por um detalhe: Aquela empresa não vendia pneus. Quando o assunto chegou à diretoria, o gerente foi elogiado, pois um cliente satisfeito normalmente compartilha isto com uma pessoa, mas quando está insatisfeito, fala para outros onze.

Qual é o perigo da mentalidade de consumo?

Facilmente transferimos esta forma de lidar com mercadorias, projetando-a em pessoas, e assim construímos relacionamentos baseados em conforto e bem estar, e não em compromisso, responsabilidade e cuidado mútuo.

É fácil se tornar um consumidor nos relacionamentos humanos. É comum vermos pessoas se aproximando das outras tendo apenas amizades funcionais, assim, enquanto encontram vantagens são amigas, mas quando torna-se necessário encorajar e apoiar, tal relação é rompida e a pessoa é descartada.

Na esfera comercial, fala-se hoje de obsolescência industrial. Um produto é feito para durar um tempo curto, e não para durar, por isto eletrodomésticos precisam ser constantemente trocados, sendo substituídos por outro. O mesmo se dá na área emocional, já que a humanidade sofre de obsolescência afetiva, ou como Zigmunt Bauman afirmou, somos uma sociedade de “amor líquido”. As relações não tem consistência  nem são duráveis, mas passageiras e temporais. Nós não nos comprometemos com os outros, mas usamos os outros.

A família sofre direta e recorrentemente deste mal. Casais não se comprometem para cuidar, mas para receber benefícios. Enquanto vale a pena e há proveito, o relacionamento é mantido, mas qualquer sinal que leve ao sacrifício e doação, torna-se uma razão para que o relacionamento seja interrompido.

Até mesmo na religião tem surgido o consumismo religioso. As pessoas não se aproximam de suas comunidades perguntando como podem servi-las, mas olhando qual beneficio poderão receber. O propósito não é servir, cuidar, ajudar, cooperar, mas receber e levar vantagem, e, se a “mercadoria” não parece boa, muda-se a prateleira e busca-se outro “shopping espiritual” para satisfazer a insaciabilidade do consumo.


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É importante refletir no fato de que a doação, o compromisso e o sacrifício, apontam para aspectos mais profundos da alma. Relacionamentos significativos florescem em compromissos sólidos, enquanto o consumismo sufoca relacionamentos autênticos. Quando a mentalidade de consumo é desmascarada, a pessoa entende que é responsável, e para quem é responsável. Quem quiser criar uma cultura de relacionamentos profundos e duradouros, precisa aprender a se comprometer e doar.

Autor: Samuel Vieira – Pastor na Primeira Igreja Presbiteriana de Anápolis
Fonte: http://revsamuca.blogspot.com.br/